Em comunicado, o presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Democrático adianta que "está ansioso para voltar" e combater a "visão sombria" de Donald Trump para o país.
No comunicado onde anuncia o regresso ao terreno, Joe Biden criticou a
“visão sombria” do adversário republicano no discurso de quinta-feira,
na convenção de Milwaukee.
"Juntos, como partido e como país, podemos e iremos derrotá-lo nas urnas. Os riscos são altos e a escolha é clara. Juntos, venceremos", acrescentou.
A pressão dentro do Partido Democrático tem sido cada vez mais audível desde o primeiro debate presidencial entre os dois candidatos, no final de junho.
Este anúncio surge não só após o discurso de Donald Trump no encerramento da convenção do Partido Republicano e num momento em que mais de 30 legisladores democratas pedem a Biden que desista da corrida à Casa Branca.
A pressão tem crescido exponencialmente nos últimos dias, com vários legisladores e figuras de relevo do Partido Democrático a expressarem as suas preocupações com a saúde de Biden e a apelarem ao presidente para que passe o testemunho a outro candidato.
Entretanto, a equipa médica da Casa Branca adiantou que os sintomas de Biden "melhoraram significativamente" e que o presidente norte-americano continua a trabalhar.
"A sua pulsação, pressão arterial, frequência respiratória e temperatura permanecem absolutamente normais. A saturação de oxigénio continua excelente (...). Os seus pulmões permanecem limpos", adiantou o médico Kevin O'Connor.