"Barbárie inaceitável". Paulo Rangel insiste no aumento de sanções à Rússia
O ministro dos Negócios Estrangeiros condenou esta segunda-feira os mais recentes ataques da Rússia à Ucrânia e defendeu o aumento de sanções a Moscovo. No Luxemburgo, onde participa numa reunião com homólogos europeus, Paulo Rangel falou também acerca do conflito no Médio Oriente, insistindo que o reconhecimento do Estado palestiniano por Portugal neste momento não faria sentido.
Um dia depois do ataque mais fatal deste ano da Rússia contra a Ucrânia, que fez mais de 30 vítimas mortais, o ministro português dos Negócios Estrangeiros considerou que “o Governo de Putin não quer na verdade a paz”.
“Isto significa que nós temos de continuar a dar um apoio financeiro, político, humanitário e militar à Ucrânia. Isso é consensual entre os 26 [Estados-membros] que estão nesse caminho”, declarou, deixando de parte a Hungria, que não acompanha a vontade dos restantes países da UE.
Na opinião de Paulo Rangel, é também necessário “aumentar as sanções e a pressão à Rússia”, não apenas pela UE, mas também pelos Estados Unidos e outras nações, de modo a “trazer a Federação Russa para posições minimamente razoáveis”.
“Isto é uma barbárie inaceitável”, disse o ministro acerca dos ataques militares levados a cabo por Moscovo contra várias cidades ucranianas.Portugal rejeita reconhecer para já Estado da Palestina
Questionado pelos jornalistas acerca do reconhecimento do Estado palestiniano por outros países da UE, Paulo Rangel insistiu que tal não muda o rumo do conflito no enclave.
“Neste momento temos de ser muito prudentes”, explicou o chefe da diplomacia portuguesa.
“Até este momento, a posição portuguesa é de ter apoiado (…) a Autoridade Palestiniana e denunciado um conjunto de respostas desproporcionais de Israel, mas considera que só faz sentido reconhecer a Palestina se isso significar um passo para a solução dos dois Estados”, elucidou.
O responsável insistiu que Portugal quer “guardar esse reconhecimento para esse momento”.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros estão reunidos esta segunda-feira no Luxemburgo, encontro que será marcado pelo primeiro diálogo a alto nível com as autoridades palestinianas.
No topo da agenda estará também a guerra na Ucrânia e a urgente necessidade de um cessar-fogo.
“Isto significa que nós temos de continuar a dar um apoio financeiro, político, humanitário e militar à Ucrânia. Isso é consensual entre os 26 [Estados-membros] que estão nesse caminho”, declarou, deixando de parte a Hungria, que não acompanha a vontade dos restantes países da UE.
Na opinião de Paulo Rangel, é também necessário “aumentar as sanções e a pressão à Rússia”, não apenas pela UE, mas também pelos Estados Unidos e outras nações, de modo a “trazer a Federação Russa para posições minimamente razoáveis”.
“Isto é uma barbárie inaceitável”, disse o ministro acerca dos ataques militares levados a cabo por Moscovo contra várias cidades ucranianas.Portugal rejeita reconhecer para já Estado da Palestina
Questionado pelos jornalistas acerca do reconhecimento do Estado palestiniano por outros países da UE, Paulo Rangel insistiu que tal não muda o rumo do conflito no enclave.
“Neste momento temos de ser muito prudentes”, explicou o chefe da diplomacia portuguesa.
“Até este momento, a posição portuguesa é de ter apoiado (…) a Autoridade Palestiniana e denunciado um conjunto de respostas desproporcionais de Israel, mas considera que só faz sentido reconhecer a Palestina se isso significar um passo para a solução dos dois Estados”, elucidou.
O responsável insistiu que Portugal quer “guardar esse reconhecimento para esse momento”.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros estão reunidos esta segunda-feira no Luxemburgo, encontro que será marcado pelo primeiro diálogo a alto nível com as autoridades palestinianas.
No topo da agenda estará também a guerra na Ucrânia e a urgente necessidade de um cessar-fogo.
Tópicos
Negócios Estrangeiros
,
Rússia
,
Ucrânia
,
Luxemburgo
,
Paulo Rangel
,
Médio Oriente
,
Israel
,
Palestina