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Balanço de Kiev. Número de soldados russos mortos na guerra excede os 300 mil

por Inês Moreira Santos - RTP
Alexander Ermochenko - Reuters

O Estado-Maior ucraniano apresentou uma última atualização sobre o número de baixas das forças russas, indicando que Moscovo já perdeu mais de 300 mil soldados, desde que começou a invasão à Ucrânia. Apesar disso, a Rússia mantém a ofensiva no território, tentando cercar a cidade de Avdiivka e aumentando os soldados perto de Bakhmut.

"O total de perdas em combate do inimigo entre 24 de fevereiro de 2022 e 31 de outubro de 2023 é de aproximadamente 300.810 pessoas", lê-se no relatório divulgado esta terça-feira pelo Ministério da Defesa da Ucrânia.

Publicados os dados também na rede social X, a Defesa de Kiev afirmou que “os ucranianos já deram mais de 300 mil passos em direção à vitória”, salientando as baixas russas já registadas.


O número ultrapassa a marca dos 300 mil pela primeira vez, depois de a Ucrânia ter matado um total de 870 militares russos no campo de batalha na segunda-feira, de acordo com a contagem de Kiev.

Embora estes números sejam frequentemente considerados como propaganda de guerra pelos especialistas, uma investigação efetuada pelo meio de comunicação social russo independente Verstka revelou que as autoridades russas pediram certidões de óbito para pelo menos 230 mil soldados mortos na guerra.

De acordo com o Estado-Maior ucraniano, a Rússia está a sofrer muitas baixas na tentativa de cercar e tomar a cidade de Avdiivka, na província oriental de Donetsk.
Rússia reforça linha da frente em Bakhmut
Ao mesmo tempo que continua o cerco à cidade de Avdiivka, a Rússia também aumentou significativamente o número de militares nas proximidades da devastada cidade ucraniana de Bakhmut. Segundo dados das autoridades ucranianas, reveladas à Reuters, Moscovo reposicionou as forças de defesa na região.

As forças russas invadiram e começaram a controlar Bakhmut em maio e Kiev receia que estejam a preparar um novo ataque à região, depois de a Ucrânia ter lançado uma contraofensiva para tentar retomar localidades do sul e do leste do país.

Na região de Bakhmut, o inimigo reforçou significativamente as suas tropas e passou da defesa para ações ativas”, escreveu no Telegram Gen Oleksandr Syrskyi, comandante das Forças Armadas da Ucrânia.

Também Volodymyr Fityo, chefe de comunicações do Comando das Forças Armadas da Ucrânia, adiantou que as forças russas estavam a preparar-se, desde o início deste mês, para retomar posições em torno de Bakhmut.

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