Foto: Maxim Shemetov - Reuters
Começa esta segunda-feira, em Baku, a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Pelo terceiro ano consecutivo, o fim dos combustíveis fósseis discute-se num país produtor de petróleo e gás natural, onde estão os enviados especiais da RTP Daniela Santiago e Bruno de Jesus.
Sobre a mesa estará o denominado Novo Objetivo Quantificado Coletivo - NCQG, na sigla em inglês: trata-se de quantificar um novo montante para a ajuda financeira Norte-Sul no quadro do combate e da adaptação às alterações climáticas, procurando-se firmar um entendimento relativo ao Objetivo Global de Adaptação até 2025.Há um ano, na COP28, foi selado um acordo sem precedentes no sentido da "transição" para o fim dos combustíveis fósseis.
Num evento marcado por ausências de peso - os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e do Brasil, Lula da Silva, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, falham os trabalhos em Baku -, outro objetivo passa por estabelecer compromissos de redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
O mais recente relatório das Nações Unidas sobre as emissões avança com uma estimativa de aquecimento global de 3,1 graus Celsius até ao fim do século, se nada for feito.
A Conferência sobre Alterações Climáticas deverá também traçar um balanço dos progressos na redução de emissões desde o Acordo de Paris.
O Azerbaijão acolhe nos próximos dias delegações de cerca de 200 países, num total de 50 mil participantes. Portugal é representado pelo presidente do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas.
c/ agências