A Rússia considera que o fornecimento de sistemas de mísseis Patriot dos Estados Unidos à Ucrânia, anunciado durante a visita de Volodymyr Zelensky à Casa Branca, não vai contribuir para resolver o conflito ou impedir o Kremlin de alcançar os seus objetivos.
Peskov considera que não houve apelos à paz ou sinais de vontade de “ouvir as preocupações da Rússia” durante a visita de Zelensky na quarta-feira, provando que Washington estava a travar uma guerra por procuração com a Rússia.
"Vemos, com pesar, que, até agora, nem o Presidente [norte-americano] Joe Biden nem o Presidente [ucraniano, Volodymyr] Zelensky, disseram alguma coisa que pudesse ser vista como disponibilidade potencial para ouvir as preocupações da Rússia", lamentou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
De acordo com Peskov, não houve, durante a visita, "apelos genuínos à paz" ou "advertências" dos norte-americanos a Zelensky contra "o bombardeamento contínuo de edifícios residenciais em áreas povoadas do Donbass", uma região no leste da Ucrânia parcialmente controlada por separatistas pró-Rússia e regularmente alvo das forças ucranianas.
"Isto mostra que os Estados Unidos vão manter uma linha de guerra indireta mas `de facto` contra a Rússia até ao último ucraniano", acrescentou o porta-voz do Kremlin.O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, afirmou esta sexta-feira que as ações norte-americanas conduzem a uma escalada da guerra de "consequências difíceis de imaginar", reiterando o aviso feito por Moscovo.
Na quarta-feira, o ministro russo da Defesa anunciou que o aumento do fornecimento de armas pelos Estados Unidos à Ucrânia "vai agravar a guerra" e pediu para expandir o corpo militar russo em pelo menos 500 mil pessoas.
Os militares russos tinham cerca de 400 mil soldados contratados no seu exército de um milhão de membros antes do conflito na Ucrânia.
Todos os homens russos de 18 a 27 anos são obrigados a servir nas Forças Armadas durante um ano, mas muitos usam adiamentos da universidade e atestados médicos para evitar o recrutamento.
O ministro da Defesa russo adiantou que a faixa etária do recrutamento será alterada para de 21 a 30 anos, e os recrutas terão a opção de servir por um ano ou assinar um contrato como voluntários.
Falando durante uma reunião na tarde de quarta-feira com o seu alto escalão militar, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscovo iria usar as lições aprendidas no conflito para "desenvolver as Forças Armadas e fortalecer a capacidade das tropas".
Putin disse que seria dado um destaque especial ao desenvolvimento das forças nucleares, descrevendo-as como "a principal garantia da soberania da Rússia".
De acordo com Peskov, não houve, durante a visita, "apelos genuínos à paz" ou "advertências" dos norte-americanos a Zelensky contra "o bombardeamento contínuo de edifícios residenciais em áreas povoadas do Donbass", uma região no leste da Ucrânia parcialmente controlada por separatistas pró-Rússia e regularmente alvo das forças ucranianas.
"Isto mostra que os Estados Unidos vão manter uma linha de guerra indireta mas `de facto` contra a Rússia até ao último ucraniano", acrescentou o porta-voz do Kremlin.O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, afirmou esta sexta-feira que as ações norte-americanas conduzem a uma escalada da guerra de "consequências difíceis de imaginar", reiterando o aviso feito por Moscovo.
Na quarta-feira, o ministro russo da Defesa anunciou que o aumento do fornecimento de armas pelos Estados Unidos à Ucrânia "vai agravar a guerra" e pediu para expandir o corpo militar russo em pelo menos 500 mil pessoas.
Os militares russos tinham cerca de 400 mil soldados contratados no seu exército de um milhão de membros antes do conflito na Ucrânia.
Todos os homens russos de 18 a 27 anos são obrigados a servir nas Forças Armadas durante um ano, mas muitos usam adiamentos da universidade e atestados médicos para evitar o recrutamento.
O ministro da Defesa russo adiantou que a faixa etária do recrutamento será alterada para de 21 a 30 anos, e os recrutas terão a opção de servir por um ano ou assinar um contrato como voluntários.
Falando durante uma reunião na tarde de quarta-feira com o seu alto escalão militar, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscovo iria usar as lições aprendidas no conflito para "desenvolver as Forças Armadas e fortalecer a capacidade das tropas".
Putin disse que seria dado um destaque especial ao desenvolvimento das forças nucleares, descrevendo-as como "a principal garantia da soberania da Rússia".
Joe Biden comprometeu-se na quarta-feira a entregar à Ucrânia um sistema de mísseis Patriot.
Kiev considera que o sistema ajudaria a reforçar as suas defesas aéreas, uma vez que os ataques com mísseis russos contra infraestruturas críticas se tinham tornado mais regulares.
Os Patriot são um dos mais avançados sistemas de defesa aérea dos EUA, capazes de intercetar ameaças, tais como aviões e mísseis balísticos. As tropas ucranianas estão a aprender a utilizá-los na Alemanha. No entanto, serão necessários vários meses até que o possam utilizar no campo de batalha.
Moscovo já afirmou que, uma vez destacados, os sistemas serão alvos legítimos de ataques russos.
C/Agências