O ministro moçambicano do Território e Ambiente adiantou esta manhã que o número de vítimas mortais da passagem do ciclone Idai por Moçambique aumentou para 217. As autoridades continuam a afirmar que, tendo em conta o que se verifica no país, este número irá ser bastante superior ao agora verificado.
Com o nível da água a descer, lentamente, a prioridade nesta altura passa por fazer chegar água e alimentos a quem precisa. "A nossa maior luta é contra o relógio", disse o ministro moçambicano do Território e Ambiente, acrescentando que as autoridades estão a fazer todos os possíveis para salvar vidas. Cerca de três mil pessoas já foram resgatas, adiantou.
O presidente moçambicano Filipe Nyusi, que declarou três dias de luto nacional no país, afirmou no início da semana que teme mais de mil vítimas mortais por causa do ciclone.
O ciclone Idai que atingiu o território moçambicano foi já considerado a pior catástrofe natural no hemisfério Sul. Com ventos a rondar os 200 quilómetros, destruiu casas e arrancou árvores. Deixou também para trás áreas gigantescas completamente inundadas.
Seguiu depois para o Zimbabué, onde pelo menos 98 pessoas morreram, e Malawi, onde as autoridades indicam que 56 pessoas perderam a vida por causa desta tempestade.