Atentado marca visita a Bruxelas. Marcelo quer "unidade e rapidez" da Europa em relação a Israel e Hamas
Foto: António Pedro Santos - Lusa
O presidente da República está de visita à Bélgica a convite dos monarcas belgas. O presidente da República revelou aos jornalistas que, além da relações bilaterais, a situação no Médio Oriente foi um dos temas abordados no encontro com o rei Filipe.
À saída do jantar oferecido pelos reis ao presidente da República, a eclosão de um atentado levou as autoridades belgas, por segurança, a indicar a Marcelo Rebelo de Sousa a necessidade de regressar ao hotel em vez de ir ver a um estabelecimento comercial português o jogo entre as seleções de Portugal e da Bósnia-Herzgovina.
Pelo menos duas pessoas morreram baleadas na capital belga e o atirador ainda não foi detido pela polícia: "Posso confirmar que houve um tiroteio ao início da noite e que pelo menos duas pessoas morreram. Informámos todos os nossos parceiros para saber que consequências pode haver", disse à Lusa Yves Stevens, porta-voz do Centro de Crise Nacional da Bélgica.
O motivo do atentado, de acordo com a informação que chegou aos ouvidos de Marcelo, terá sido religioso e relacionado com a polémica da queima de livros do Corão que tem abalado a relação entre a Suécia e diversos países muçulmanos.
Marcelo considerou por isso prematuro estabelecer qualquer relação do atentado com o conflito que decorre entre o Israel e o Hamas.
A reunião do Conselho Europeu esta terça-feira foi também tida por Marcelo como "muito importante", sublinhando a necessidade da Europa agir "em unidade" e de influenciar "o que pode vir a passar-se".
"Este é mais um desafio", numa época de "mudança de poderes", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhando que a Europa deve agir "com unidade, com rapidez, antecipação e capacidade de previsão dos acontecimentos". "Penso que é isso que interessa aos europeus e ao mundo" referiu.
O presidente pensa terça-feira seguir a agenda marcada.
O motivo do atentado, de acordo com a informação que chegou aos ouvidos de Marcelo, terá sido religioso e relacionado com a polémica da queima de livros do Corão que tem abalado a relação entre a Suécia e diversos países muçulmanos.
Marcelo considerou por isso prematuro estabelecer qualquer relação do atentado com o conflito que decorre entre o Israel e o Hamas.
A reunião do Conselho Europeu esta terça-feira foi também tida por Marcelo como "muito importante", sublinhando a necessidade da Europa agir "em unidade" e de influenciar "o que pode vir a passar-se".
"Este é mais um desafio", numa época de "mudança de poderes", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhando que a Europa deve agir "com unidade, com rapidez, antecipação e capacidade de previsão dos acontecimentos". "Penso que é isso que interessa aos europeus e ao mundo" referiu.
O presidente pensa terça-feira seguir a agenda marcada.