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Ataques israelitas matam 40 pessoas no leste do Líbano

por Lusa
Israel continua a matar no Líbano Atef Safadi - EPA

Ataques aéreos israelitas causaram a morte de 40 pessoas e 52 feridos na zona de Baalbeck, no leste do Líbano, de acordo com um novo balanço do Ministério da Saúde libanês.

Um primeiro balanço dos ataques de quinta-feira contra o vale de Bekaa, também divulgado pelo ministério, apontava para 22 mortos, incluindo quatro membros da mesma família numa aldeia.

De acordo com dados oficiais divulgados pelo Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde libanês nas redes sociais, as cidades de Barha e Falawi foram as mais afetadas, com 11 e dez vítimas mortais, respetivamente.

Seis pessoas morreram em Maqná, cinco em Yunine, três em Al Zahra. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) também bombardearam os municípios de Brital e Amashki, onde morreram quatro pessoas, e em Al Rafaqa, onde morreu uma.

O ministério anunciou ainda que pelo sete pessoas foram mortas e 24 ficaram feridas em ataques das IDF contra dez cidades da província de Nabatiye, no sul do Líbano.

Além disso, o exército israelita atacou a província do Sul do Líbano, onde morreram cinco pessoas e 26 ficaram feridas em nove municípios.

Israel lançou ainda quatro ataques contra os subúrbios do sul de Beirute.

Os bombardeamentos israelitas têm-se concentrado nesta zona da capital libanesa desde o início de outubro, quando as tropas iniciaram a invasão terrestre israelita no sul do país. 

Os novos ataques surgiram num dia em que o enviado especial dos Estados Unidos para o Líbano, Amos Hochstein, se reuniu em Telavive com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e com o ministro da Defesa, Israel Katz, para insistir num acordo de cessar-fogo entre Telavive e o movimento xiita libanês Hezbollah. 

 

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