Ataque a ambulâncias. Exército israelita identifica seis membros do Hamas entre os socorristas
Uma investigação inicial sobre o assassinato de 15 trabalhadores de emergência no sul de Gaza, no mês passado, mostrou que o incidente ocorreu "devido a uma sensação de ameaça", anunciou esta segunda-feira o exército israelita. Acrescentou que foram identificados seis militantes do Hamas nas proximidades durante o incidente ocorrido na cidade de Rafah.
A Sociedade do Crescente Vermelho não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as alegações israelitas.
Após o incidente, a Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano apelou a uma investigação internacional independente e disse "que o ataque ao seu comboio de ambulâncias" foi "um crime de guerra completo, refletindo um padrão perigoso de violação repetida do direito internacional humanitário".
O tenente-general Eyal Zamir "deu instruções para uma investigação mais completa e abrangente nos próximos dias", referiu um comunicado do exército israelita, assegurando que "todas as alegações relacionadas com este incidente serão examinadas durante a investigação e apresentadas de forma detalhada e completa para decidir como lidar com este evento".
As 15 vítimas do ataque incluem oito membros do Crescente Vermelho Palestiniano, seis membros da organização de ajuda da Defesa Civil de Gaza e um membro da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), de acordo com a ONU e o Crescente Vermelho Palestiniano.