Foto: Bernadett Szabo - Reuters
À saída do Conselho Europeu informal em Budapeste, o primeiro-ministro revelou que Portugal transmitiu aos parceiros "as linhas prioritárias do plano" de competitividade que tem como objetivo "um mercado interno mais dinâmico" e "melhor condição de mercado internacional e sermos competitivos".
"Não há coesão se não houver partilha de um mercado no âmbito da energia" uma conclusão enunciada por vários líderes europeus e a aposta "deve ser nas energias renováveis".
A aposta nas indústrias de defesa, é outra das linhas portuguesas, com o primeiro-ministro a defender que é necessário "para a aliança transatlântica, no âmbito da NATO".
Outro pilar, "é o financiamento, há muitos anos que a Europa discute o mercado único de capitais, o concluir do processo da união bancária e o reforço do seu próprio investimento".
Montenegro afirmou ainda que está a sensibilizar os outros líderes europeus "para uma nova vaga de políticas de coesão, que não sejam apenas destinadas às infraestruturas, mas sejam destinadas às condições de igualdade de oportunidades. Energia ao mesmo preço, condições de acesso a financiamento bancário e não bancário com os mesmos custos (...) se as pequenas e médias empresas tiverem as mesmas oportunidades, podemos ter um desenvolvimento convergente".
Se as diferenças ficarem acentuadas, "haverá economias que ficam para trás e nós não queremos uma Europa a várias velocidades. Uma Europa a várias velocidades não cumpre o desafio de dinamiza quer o mercado único, quer sobretudo de termos um bloco que seja suficientemente robusto para ganhar quotas de mercado".