As balas são sacos cheios de tinta. Os pincéis podem ser pistolas ou mesmo um canhão de um tanque da Segunda Guerra Mundial.
Gleb Garanich - Reuters
Entre os buracos e os respingos do impacto da tinta na tela, David distribui letras dos alfabetos latino, hebraico e cirílico, deixando em aberto a interpretação e construção de palavras pelos espetadores.
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"Todos precisam de pensar, quando enviam seus rapazes para lutar, para proteger o seu país. É importante não esquecer que, quando voltam, precisam de apoio", disse Roytman, sublinhando a necessidade de proteger a saúde mental dos veteranos.
David Roytman, de 42 anos, natural da Ucrânia, foi atirador de elite do exército israelita.
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Algumas das obras já foram vendidas entre os quatro mil e os oito mil euros.
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O ex-militar diz ter encontrado nesta forma de arte a maneira de exorcizar memórias da guerra, quando cumpriu serviço em combate.
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"Esta é a minha cura pela arte. Quando estou a disparar, não em pessoas, não em uma guerra, não durante o serviço militar, estou a fazer isso por diversão. É a minha maneira de dizer algo ao mundo", disse Roytman à Reuters, e acrescenta "Isso faz-me sentir em paz."