A Argentina informou estar disponível para enviar membros das forças de segurança para ajudar o Equador a enfrentar uma vaga de violência que já causou pelo menos dez mortos.
A Argentina expressou "firme apoio" às autoridades e ao povo equatorianos e ofereceu o envio das "forças de segurança, se necessário, para ajudar" o país numa "questão continental".
A ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, lamentou que o Equador "tenha passado de um país tranquilo, com baixo índice de homicídios, para um país dominado pelo narcoterrorismo".
O governo dos EUA está a acompanhar "de perto" os relatos de "violência, sequestros e uma série de explosões no Equador" e está pronto "a prestar assistência", disse à agência de notícias EFE um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
"Estamos atentos a todo o apoio que o governo do Equador nos solicite", disse o Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, na rede social X.
Também na terça-feira, o governo do Peru anunciou a imposição do estado de emergência em toda a fronteira de 1.500 quilómetros com o Equador e o envio das forças armadas para vigiar a área em conjunto com a polícia.
No final de uma reunião urgente com vários membros do executivo para analisar a situação no Equador, o primeiro-ministro peruano, Alberto Otárola, disse que seria aplicado "um controle mais intenso do trânsito de pessoas e migrantes que entram" no país.
Pelo menos dez pessoas morreram, incluindo dois agentes da polícia e outras três ficaram feridas, em vários ataques armados registados na terça-feira na capital Quito e em várias cidades do Equador.