A Administração de Alimentos e Drogas norte-americana (FDA) aprovou a comercialização do primeiro medicamento para emagrecer sem receita médica e que, combinado com uma dieta, ajuda a perder até 50 por cento do peso, foi hoje anunciado.
Segundo a empresa farmacêutica GlaxoSmithKline, o medicamento "Alli", que estará à venda a partir de 15 de Junho, é indicado para adultos com excesso de peso e a toma deve ser acompanhada por uma dieta baixa em calorias e gorduras.
"Não é a pílula mágica", disse a nutricionista porto-riquenha Sylvia Meléndez-Klinger, em entrevista à EFE, acrescentando que dará um "empurrãozinho" na perda de peso e na prevenção de problemas de saúde derivados da obesidade como a diabetes, o colesterol ou a hipertensão.
A mesma especialista disse que é necessário ajudar as pessoas a perder peso e este medicamento, segundo os estudos da FDA, mostra ser eficaz e seguro, uma vez que foi aprovado para venda sem receita médica por esta entidade.
A venda do medicamento sem receita médica demonstra, segundo Sylvia Meléndez-Klinger, que só vai actuar no intestino e não tem efeitos no coração ou no sistema nervoso, ao contraio dos remédios que necessitam de prescrição médica.
O medicamento deve ser tomado três vezes ao dia com as refeições para bloquear 25 por cento da gordura dos alimentos, explicou a empresa que comercializa o "Alli".
Combinado com uma dieta rigorosa e um estilo de vida saudável, estes comprimidos podem ajudar na redução de 50 por cento do peso.