O ex-apresentador da CNN estava internado num hospital de Los Angeles desde o início do mês por complicações associadas ao novo coronavírus.
"É com profundo pesar que a Ora Media anuncia a morte do nosso co-fundador, apresentador e amigo Larry King, que morreu nesta manhã aos 87 anos no Centro Médico Cedros Sinai de Los Angeles", lê-se num comunicado publicado no Twitter. "As muitas centenas de entrevistas de Larry, os prémio e o reconhecimento mundial são testemunho do seu singular e eterno talento como apresentador", recorda a agência Ora Media (empresa de produção audiovisual que o próprio criou).
— Larry King (@kingsthings) January 23, 2021
Larry King tinha já um longo historial de problemas de saúde: era diabético, sofreu vários ataques cardíacos e um AVC, teve cancro da próstata e ,em 2017, foi-lhe diagnosticado cancro do pulmão (que acabou por combater).
No ano passado, perdeu dois dos seus filhos: Andy, de 65 anos, morreu em julho vítima de ataque cardíaco, e Chaia, de 52, morreu no mês seguinte depois de uma batalha contra um cancro no pulmão.
Com mais de 60 anos de carreira, King começou a carreira profissional como locutor de rádio na Flórida. A estrela da televisão começou a sua carreira nos 1950, como jornalista e DJ em Miami, antes começar como apresentador, entrevistador e locutor.
"Larry sempre viu os seus entrevistados como verdadeiras estrelas dos seus programas, e ele próprio como um canal imparcial entre o convidado e o público", disse a produtora, Ora Media, no comunicado.
"Se estava a entrevistar um Presidente dos EUA, líder estrangeiro, celebridade, personagem cheio de escândalos, ou um homem comum, Larry gostava de fazer perguntas curtas, diretas e descomplicadas", descreve a a produtora de King.
"Larry sempre viu os seus entrevistados como verdadeiras estrelas dos seus programas, e ele próprio como um canal imparcial entre o convidado e o público", disse a produtora, Ora Media, no comunicado.
"Se estava a entrevistar um Presidente dos EUA, líder estrangeiro, celebridade, personagem cheio de escândalos, ou um homem comum, Larry gostava de fazer perguntas curtas, diretas e descomplicadas", descreve a a produtora de King.
Considerado uma lenda dos ecrãs norte-americanos, apresentou durante mais de 25 anos o programa "Larry King Live", na CNN, onde ganhou o estatuto de ícone da televisão. Retirou-se em 2010, depois de ter gravado mais de seis mil episódios, ganhando a alcunha de "Senhor Televisão".
Desde que se afastara da CNN, em 2010, tinha passado a fazer entrevistas nos canais Hulu e RT America. Larry King Now e Politicking foram os títulos dos dois programas produzidos pela OraTV que ali manteve desde 2013 até ter sido hospitalizado em fins de dezembro do ano passado.
Segundo a revista People, Larry King fez cerca de 40 mil entrevistas durante a sua carreira. Frank Sinatra, em 1988, Ross Perot, em 1992 e 1993, Bill Clinton, em 1994, Marlon Brando (1994), Paul McCartney e Ringo Starr (2007), Jerry Seinfeld (2007), Tammy Fay Messner (2007), Muhammad Ali (data não confirmada), Lady Gaga (2010) e Vladimir Putin, em 2000 e 2010 foram consideradas as entrevistas mais marcantes da carreira do apresentador pela publicação.
Antes, já tinha participado no programa de notícias "Extra", na série "Maxxx" e em dois especiais de TV, além de ter produzido quatro episódios da série "In Case You Didn't Know with Nick Nanton".