Após ataque do Irão a Israel. Marcelo convoca Conselho de Defesa Nacional
O presidente da República convocou uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional para o final da tarde da próxima terça-feira, no Palácio de Belém. Uma decisão que se segue ao ataque desencadeado pelo Irão contra Israel.
Ao abrigo da Constituição da República, o Conselho Superior de Defesa Nacional é um órgão colegial específico, presidido pelo chefe de Estado, com funções de consulta para os assuntos relativos à defesa do país e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas.A última reunião do órgão decorreu no passado dia 28 de fevereiro. Foi então emitido um parecer favorável, por unanimidade, às propostas de ajustamento às forças destacadas para 2024 e realizado um ponto de situação do apoio à Ucrânia.
Integram o órgão consultivo o primeiro-ministro, os ministros de Estado e da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes da Armada, do Exército e da Força Aérea.
O Conselho Superior de Defesa Nacional inclui ainda os representantes da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e mais dois deputados eleitos para este órgão por maioria de dois terços.
O ataque iraniano contra o Estado hebraico envolveu, de acordo com Telavive, mais de três centenas de drones e mísseis balísticos e de cruzeiro. Foi desencadeado duas semanas depois de um ataque ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, que causou as mortes de vários elementos dos Guardas da Revolução iraniana. Ação que Teerão atribuiu aos israelitas.
Nenhum dos cerca de 170 drones lançados pelo Irão antes das 0h00 deste domingo terá atingido território israelita, segundo um balanço das Forças de Defesa de Israel. Vinte e cinco dos cerca de 30 mísseis de cruzeiro e quase todos os "mais de 120" mísseis balísticos foram igualmente intercetados com o apoio de meios militares dos Estados Unidos e do Reino Unido.
c/ agências
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