Antiga primeira dama dos EUA, Nancy Reagan, morreu hoje aos 94 anos

por Lusa
Nancy Reagan, antiga primeira dama dos EUA, na réplica do gabinete oval da Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, em setembro de 2011 Chris Carlson - Reuters

Los Angeles, Estados Unidos, 06 mar (Lusa) -- A antiga primeira dama dos Estados Unidos morreu hoje de manhã em Los Angeles de insuficiência cardíaca, aos 94 anos, anunciou Joanne Drake, porta-voz da Fundação e Biblioteca Ronald Reagan, em Simmi Valey, num comunicado.

Nancy Reagan será enterrada, em Simi Valley, Califórnia ao lado do seu marido. Ronald Reagan, presidente norte-americano entre 1981 e 1999, morreu a 05 de junho de 2004.

O presidente norte-americano, Barack Obama, lamentou a morte de Nancy Reagan, que "redefiniu o papel de primeira dama" nos Estados Unidos e se transformou "numa voz para milhões de famílias" afetadas pela devastadora doença de Alzheimer.

Em comunicado, Obama e a mulher, Michelle, enviaram as condolências à família de Nancy Reagan.

"Nancy Reagan escreveu uma vez que nada a podia preparar para viver na Casa Branca. Claro que tinha razão. Mas nós tivemos uma vantagem, porque tivemos a sorte de beneficiar do seu orgulhoso exemplo e calorosos e generosos conselhos", afirmou.

"A nossa antiga primeira dama redefiniu esse papel durante o tempo que passou na Casa Branca", acrescentou.

Nancy "transformou-se numa voz que falava pelos milhões de famílias que sofrem os efeitos da devastadora e dolorosa realidade do Alzheimer", disse.

Desde a morte do ex-presidente republicano Ronald Reagan em 2004, Nancy "adotou um novo papel, como ativista a favor dos tratamentos que têm o potencial e a promessa de melhorar e salvar vidas", acrescentou, numa referência à defesa por Nancy Reagan da investigação com células estaminais, matéria sobre a qual se opôs à administração do republicano George W. Bush.

"Enviamos as nossas sinceras condolências aos filhos, Patti, Ron e Michael, e aos seus netos. Agradecemos a vida de Nancy Reagan, os seus conselhos e rezamos para que ela e o marido estejam novamente juntos", concluiu o comunicado da Casa Branca.

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