Acordo de paz em Moçambique tem arestas por limar

por Antena 1

Reuters

O acordo final de paz e reconciliação em Moçambique é assinado esta terça-feira pelo Governo moçambicano e pela Renamo.

Este é já o terceiro acordo de paz firmado entre a Renamo e Frelimo. O primeiro foi assinado a 4 outubro em 1992 entre Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama e o segundo a 5 de setembro de 2013, entre Armando Guebuza e Dhlakama.

Apesar da convergência, subsistem algumas pedras na engrenagem da paz, como explica o jornalista da RDP África Arão Cuambe.

Na semana passada, o Presidente moçambicano e o líder da Resistência Nacional Moçambicana assinaram o acordo de cessação das hostilidades na Gorongosa, tendo em vista acabar, formalmente, com os confrontos entre as forças governamentais e o braço armado do principal partido da oposição.

O Presidente da República Portuguesa felicitou entretanto o Governo de Moçambique pelo acordo de paz. Em mensagem publicada no portal da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa fala de um passo corajoso e visionário, de importância crucial para o desenvolvimento económico e social do país.

Portugal estará representado na assinatura do acordo pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro.


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