COM UM SORRISO NOS LÁBIOS (Paulo Sérgio)
As conferências de imprensa decorrem no piso 0 do edifício e pelo volume de jornalistas e de câmaras se percebe, facilmente, a importância e a relevância de cada uma das seleções. Já assisti às conferências de Fernando Santos, com meia casa, também de Paulo Bento com muitos coreanos e alguns portugueses, mas nada de relevante. Diferente é mesmo a do Brasil, desde logo porque tem sempre não dois participantes – treinador principal e jogador – mas três, porque o adjunto César Sampaio está lá sempre. Depois porque a casa está sempre cheia, à cunha, para além dos jornalistas brasileiros serem muitos, há sempre uma enorme comitiva de outros sul americanos, de asiáticos e de outros países que ou já saíram da competição ou não conseguiram cá chegar como é caso de italianos e turcos.
Para além de só se verem braços no ar quando é a vez de se tentar fazer uma pergunta há sempre a tendência para quem a consegue fazer, e são uma larga minoria, em tentar mostrar que se sabe muito de futebol, e aí os jornalistas sul americanos são peritos. Mérito, no caso da seleção brasileira para o português Jorge Batista que ao serviço da FIFA gere a coisa como ninguém. Ele é o verdadeiro número oito da equipa na distribuição de jogo. Admiro a sua paciência e capacidade de gestão, sempre com um sorriso nos lábios, porque eu não era capaz.