Portugal frente à Coreia do Norte no tudo ou nada

por RTP
A equipa portuguesa tem hoje um teste decisivo para a sua continuidade na competição Lusa

Hoje volta a ser Dia de Portugal no Mundial 2010 na África do Sul. Estamos na 2.ª jornada do grupo G. Esta segunda-feira joga-se o 2.º dos 3 encontros desta fase

Portugal defronta a Coreia do Norte, quando for meio-dia e meia hora em Lisboa, no Green Point Stadium, na cidade do Cabo, com capacidade para 66 mil espectadores.

A Cidade do Cabo está sob chuva e um manto de nevoeiro tapa o cume das montanhas que a rodeia: as temperaturas vão oscilar entre os 6 graus Celsius e os 17º. O que se pode dizer da selecção portuguesa, depois do empate na jornada inaugural frente à Costa do Marfim (0-0) ?! Segundo os observadores, especialistas na matéria, a equipa lusa terá de ser uma formação a fazer uma pressão alta, capaz de impedir a saída eficaz para o contra-ataque dos coreanos. Em situação de ataque... Portugal terá de usar a velocidade e o jogo alternado pelos flancos.

Em relação à Coreia do Norte os seus futebolistas não jogam apenas por eles nem pela selecção, jogam pela nação. Espalha-se em campo com cinco defesas, quatro médios e um avançado. Joga com um bloco baixo, recuando os sectores no relvado, e tenta sair rapidamente em contra-ataque. Quase sempre através de Jong Tae-Se, o único craque da equipa, um avançado rápido, com boa técnica e que é muito pragmático. Com o número nove nas costas, Jong Tae-Sé joga sobre o meio mas cai sempre para a esquerda nas saídas rápidas para o ataque, procurando receber a bola no espaço entre o lateral e o central, para atacar a baliza em diagonais com o pé direito.

Falar de um jogo entre Portugal e Coreia do Norte é sempre recodar o confronto entre as duas equipas em 1966, no Mundial de Inglaterra, que as duas equipas protagonizaram e terminou com a vitória dos portugueses por 5-3, depois de terem estado a perder por 0-3 e Eusébio ter sido o protagonista principal da reviravolta com a marcação de quatro golos. Esse dia é recordado num trabalho de reportagem da jornalista da Antena 1, Rita Colaço.

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