Rui Gonçalves (Sherco) foi o melhor português na segunda etapa do Rali de Marrocos, última prova do Campeonato do Mundo de todo-o-terreno, ao terminar na nona posição nas motas a tirada em torno de Zagora.
O piloto radicado em Portugal caiu ao quilómetro 142, foi inicialmente assistido por Bradley Cox e Adrien Van Beveren e acabou transportado de helicóptero para o hospital de Zagora, com queixas nas costas e nas costelas. De acordo com a organização, o piloto estava consciente.
Já António Maio (Yamaha) foi o 18.º, numa etapa que considerou “muito perigosa” e em que parou para ajudar dois concorrentes acidentados.
“Foi uma especial muito perigosa, talvez a mais arriscada que já fiz até hoje. Apanhei muitos pilotos caídos e, por coincidência, eu fui o primeiro a chegar a dois deles o que quebra o ritmo e mexe um pouco com o psicológico. A primeira parte da etapa foi feita numa zona de dunas pequenas e depois fizemos cerca de 60 quilómetros em dunas duras. De seguida entrámos numa pista com muita pedra e com caminhos bastante perigosos. Tive de ajustar o ritmo aos troços por forma a não arriscar nada e fui muito focado no ‘roadbook’”, explicou o piloto alentejano.
Na geral, Rui Gonçalves subiu a 12.º, a 28.53 minutos e António Maio a 17.º da geral, 10.º da categoria RallyGP.
Esta quarta-feira disputa-se a terceira etapa da prova marroquina, entre Zagora e Mengoub, com 325 quilómetros cronometrados.