Centro Hospitalar do Algarve nega pressões para apressar altas
A administração do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) negou esta quarta-feira ter pedido aos três diretores demissionários dos serviços de Medicina Interna que "adotassem qualquer medida que colocasse em causa as boas práticas clínicas". Na terça-feira, o Sindicato Independente dos Médicos tinha denunciado uma alegada pressão para conceder altas precoces devido à sobrelotação de doentes.
O comunicado do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) confirma que houve uma reunião interna com os três diretores demissionários, mas negou que lhes tenha sido pedido "que adotassem qualquer medida que colocasse em causa as boas praticas clínicas, tendo única e exclusivamente sido solicitada uma colaboração ativa e conjunta na procura de soluções".
Segundo o centro hospitalar, a reunião visou debater "assuntos internos decorrentes de um acréscimo da procura de cuidados, especialmente no período de atividade gripal", onde se procurou "através de uma atitude construtiva e do envolvimento" encontrar soluções que "visassem mitigar os efeitos do aumento da procura de cuidados hospitalares".
O Conselho de Administração diz estar a analisar os pedidos de demissão apresentados.
Na terça-feira, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Paulo Roque da Cunha, denunciou a alegada pressão sobre os três diretores para atribuírem altas precoces devido ao aumento da procura e a consequentes dificuldades no internamento.
Em declarações à agência Lusa e à Antena 1, Roque da Cunha, revela que o hospital tentou pressionar os serviços para dar altas antecipadas, o que o sindicato considerou "irresponsável". “Apelo a que o Ministério da Saúde invista no hospital do Algarve, invista nos serviços e os dote dos recursos humanos necessários”, afirmou ainda o responsável.
"Uma situação pontual"
Roque da Cunha lamentou também os atrasos na abertura do concurso para cerca de 700 recém-especialistas hospitalares. Já esta quarta-feira, o ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes anunciou que o despacho que abre concurso para as centenas de médicos recém-especialistas hospitalares será publicado esta quarta-feira à tarde.
Sobre a situação no Hospital do Algarve, o ministro da Saúde disse que a intenção de demissão dos três diretores hospitalares é "uma situação pontual".
Questionado pelo PSD na comissão parlamentar de Saúde, o ministro Adalberto Campos Fernandes indicou que a informação que tem é de que "houve uma manifestação de intenção de saída" e mostra-se confiante que a situação possa ser resolvida.
O ministro afirmou ainda que há "cerca de 1.800 diretores de serviço" nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde", entendendo que esta é uma situação circunscrita e pontual.
c/ Lusa
Segundo o centro hospitalar, a reunião visou debater "assuntos internos decorrentes de um acréscimo da procura de cuidados, especialmente no período de atividade gripal", onde se procurou "através de uma atitude construtiva e do envolvimento" encontrar soluções que "visassem mitigar os efeitos do aumento da procura de cuidados hospitalares".
O Conselho de Administração diz estar a analisar os pedidos de demissão apresentados.
Na terça-feira, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Paulo Roque da Cunha, denunciou a alegada pressão sobre os três diretores para atribuírem altas precoces devido ao aumento da procura e a consequentes dificuldades no internamento.
Em declarações à agência Lusa e à Antena 1, Roque da Cunha, revela que o hospital tentou pressionar os serviços para dar altas antecipadas, o que o sindicato considerou "irresponsável". “Apelo a que o Ministério da Saúde invista no hospital do Algarve, invista nos serviços e os dote dos recursos humanos necessários”, afirmou ainda o responsável.
"Uma situação pontual"
Roque da Cunha lamentou também os atrasos na abertura do concurso para cerca de 700 recém-especialistas hospitalares. Já esta quarta-feira, o ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes anunciou que o despacho que abre concurso para as centenas de médicos recém-especialistas hospitalares será publicado esta quarta-feira à tarde.
Sobre a situação no Hospital do Algarve, o ministro da Saúde disse que a intenção de demissão dos três diretores hospitalares é "uma situação pontual".
Questionado pelo PSD na comissão parlamentar de Saúde, o ministro Adalberto Campos Fernandes indicou que a informação que tem é de que "houve uma manifestação de intenção de saída" e mostra-se confiante que a situação possa ser resolvida.
O ministro afirmou ainda que há "cerca de 1.800 diretores de serviço" nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde", entendendo que esta é uma situação circunscrita e pontual.
c/ Lusa