O conflito no Médio Oriente, intensificado depois da incursão do Hamas em Israel e pela contraofensiva israelita, tem devastado a população palestiniana, assim como destruído todo o território e infraestruturas. Segundo uma análise da Organização das Nações Unidas, uma frota de 100 camiões demoraria 15 anos a remover quase 40 milhões de toneladas de destroços em Gaza.
Uma operação de limpeza do rasto de destruição em Gaza, resultante do conflito israelo-palestiniano, pode custar entre 500 a 600 milhões de dólares e mais de uma década a ficar concluída. As conclusões da ONU demonstram que será um desafio reconstruir o território.
“Os impactos ambientais da guerra em Gaza são sem precedentes (…) expondo a comunidade à poluição crescente do solo, da água e do ar e aos riscos de danos irreversíveis aos seus ecossistemas naturais”, lê-se no relatório do Programa Ambiental da ONU (PNUMA, na sigla em inglês), divulgado no mês passado.
Citada no documento, a diretora executiva do PNUMA, Inger Andersen, considerou que “não é apenas o povo de Gaza que está a enfrentar o sofrimento incalculável da guerra em curso, os danos ambientais significativos e crescentes em Gaza correm o risco de prender o povo numa recuperação longa e dolorosa”.
Na análise publicada em junho, a agência da ONU já alertava para o risco de as pessoas estarem a viver “com as consequências dos danos resultantes do conflito aos sistemas de gestão ambiental e à poluição hoje”.
“A água e saneamento entraram em colapso. A infraestrutura crítica continua a ser dizimada. Áreas costeiras, solo e ecossistemas foram severamente impactados. Tudo isso está a prejudicar profundamente a saúde das pessoas, a segurança alimentar e a resiliência de Gaza”.“Precisamos urgentemente de um cessar-fogo para salvar vidas e restaurar o meio-ambiente, para permitir que os palestinianos comecem a recuperar do conflito e reconstruam as suas vidas e meios de subsistência em Gaza”, alertou ainda a responsável.
Recorde-se que o território já era alvo de conflitos recorrentes ao longo de décadas, além de ser uma zona considerada vulnerável às alterações climáticas.
“Os impactos ambientais da guerra em Gaza são sem precedentes (…) expondo a comunidade à poluição crescente do solo, da água e do ar e aos riscos de danos irreversíveis aos seus ecossistemas naturais”, lê-se no relatório do Programa Ambiental da ONU (PNUMA, na sigla em inglês), divulgado no mês passado.
Citada no documento, a diretora executiva do PNUMA, Inger Andersen, considerou que “não é apenas o povo de Gaza que está a enfrentar o sofrimento incalculável da guerra em curso, os danos ambientais significativos e crescentes em Gaza correm o risco de prender o povo numa recuperação longa e dolorosa”.
Na análise publicada em junho, a agência da ONU já alertava para o risco de as pessoas estarem a viver “com as consequências dos danos resultantes do conflito aos sistemas de gestão ambiental e à poluição hoje”.
“A água e saneamento entraram em colapso. A infraestrutura crítica continua a ser dizimada. Áreas costeiras, solo e ecossistemas foram severamente impactados. Tudo isso está a prejudicar profundamente a saúde das pessoas, a segurança alimentar e a resiliência de Gaza”.“Precisamos urgentemente de um cessar-fogo para salvar vidas e restaurar o meio-ambiente, para permitir que os palestinianos comecem a recuperar do conflito e reconstruam as suas vidas e meios de subsistência em Gaza”, alertou ainda a responsável.
Recorde-se que o território já era alvo de conflitos recorrentes ao longo de décadas, além de ser uma zona considerada vulnerável às alterações climáticas.
O relatório da ONU estima que o conflito tenha gerado 39 milhões de toneladas, isto é, para cada metro quadrado na Faixa de Gaza há agora mais de 107 quilogramas de detritos. Este valor é cinco vezes maior do que a quantidade de detritos gerados no conflito de 2017 em Mossul, no Iraque.
A somar a isso, o sistema de gestão de resíduos sólidos está danificado. Cinco das seis instalações em Gaza estão danificadas. E já em novembro de 2023 1.200 toneladas de lixo estavam a acumular-se diariamente ao redor de acampamentos e abrigos.