Centenas de israelitas e membros da comunidade judaica de Nova Iorque assinalaram um ano do ataque do Hamas a Israel com a promessa de que "voltarão a dançar", numa referência ao trágico festival de música Nova.
"Voltaremos a dançar esta noite. Voltaremos a celebrar", gritou o rabino Shmuley Boteach, na segunda-feira, num palco montado em plena Times Square, no centro da cidade norte-americana de Nova Iorque, num evento pró-Israel destinado a assinalar um ano desde o ataque do Hamas, em 07 de outubro de 2023.
Na plateia, várias pessoas usavam camisolas com a frase "Voltaremos a dançar, Nova", numa referência ao festival onde cerca de 400 pessoas foram assassinadas por membros do grupo islamita palestiniano há um ano.
Rodeados por um forte dispositivo policial e submetidos a medidas de segurança restritas para entrar no recinto, israelitas, membros da comunidade judaica e manifestantes pró-Israel cantaram os hinos norte-americano e israelita e lançaram palavras de apoio a aplausos às Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), que há um ano bombardeiam incessantemente Gaza em resposta ao ataque do Hamas.
"Hoje é um dia triste, porque se assinala um dia trágico. Cerca de 1.200 pessoas foram abatidas, mas nunca serão esquecidas", afirmou Shmuley Boteach, discursando com uma bandeira dos Estados Unidos e de Israel nas costas.
No público, podiam ler-se cartazes com frases como: "Cessar-fogo não", "Libertem os reféns", "Matem todos os jihadistas, todos os esquerdistas e todos os nazis" ou "Tu não precisas de ser judeu para te lembrares".
Há um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 200 reféns, dos quais quase 100 assim permanecem em cativeiro.