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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Carlos Santos Neves - RTP

Aviões bombardeiros furtivos B-2 dos Estados Unidos atingiram, nas últimas horas, instalações de armazenamento de armas dos rebeldes houthis em território do Iémen. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Khaled Abdullah - Reuters

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"Nova agressão"
por RTP

Primeiro-ministro interino do Líbano condena "silêncio" da comunidade internacional

Najib Mikati veio condenar o ataque israelita que, na quarta-feira, se abateu sobre um edifício governamental em Nabatiyeh e matou, entre outros responsáveis, o presidente da câmara local, durante uma reunião do seu gabinete de emergência para decidir medidas de assistência à população civil.

"Esta nova agressão, a par de todos os crimes cometidos pelo inimigo israelita contra civis, é a marca de um mundo que está deliberadamente em silêncio face a crimes da ocupação, o que encoraja à persistência da agressão", repudiou o primeiro-ministro interino do Líbano.

"Que solução se pode esperar à luz desta realidade", perguntou.
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Teerão reforça retórica
por RTP

Chefe da Guarda Revolucionária ameaça atacar "dolorosamente" Israel

Hossein Salami, a mais alta patente da Guarda Revolucionária do Irão, redobra a retórica belicista face à promessa israelita de retaliação, ameaçando atacar "dolorosamente" o Estado hebraico.

"Se cometerem um erro atacarem os nossos alvos, seja na região ou no Irão, vamos atacar-vos de novo dolorosamente", clamou o número um do exército da República Islâmica, durante as cerimónias fúnebres de um general que morreu no mesmo ataque que eliminou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no Líbano, no final de setembro.
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Momento-Chave
Ponto de situação
por RTP

Bombardeiros B-2 dos Estados Unidos atingem posições dos houthis

  • O Pentágono confirma bombardeamentos de instalações subterrâneas de armazenamento de armas dos rebeldes iemenitas apoiados pelo Irão. A vaga de ataques foi levada a cabo com recurso a aviões furtivos B-2. "Esta foi uma demonstração única da capacidade dos Estados Unidos para atingirem instalações que os nossos adversários procuram manter fora de alcance, não importa o quão enterradas estiverem, robustecidas ou fortificadas", frisou o secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin;


  • Os bombardeiros B-2 descolaram da Base da Força Aérea norte-americana de Whiteman, no Estado do Missouri;


  • No último ano, os houthis atacaram mais de 80 navios mercantes com mísseis e drones, segundo uma contagem da Associated Press. Tomaram de asalto um navio e afundaram outros dois numa campanha que causou ainda as mortes de quatro tripulantes. Uma aliança militar liderada pelos Estados Unidos tem procurado intercetar os projéteis dos rebeldes iemenitas no Mar Vermelho;


  • Ataques israelitas sobre a cidade costeira síria de Latakia cauram pelo menos dois feridos, segundo os media estatais do país de Bashar al-Assad;


  • O chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos, Philippe Lazzarini, veio avisar para o risco de fome generalizada na Faixa de Gaza, um dia depois de os Estados Unidos terem alegadamente pressionado o Governo israelita no sentido de facilitar a entrada de assistência humanitária no território debaixo de ataque desde outubro do ano passado;


  • A Organização Mundial da Saúde adverte, por sua vez, para o risco "muito elevado" de a cólera começar a propagar-se no Líbano - entre as dezenas de milhares de pessoas deslocadas com as sucessivas vagas de bombardeamentos de Israel;


  • O Hezbollah xiita libanês afirma ter visado, ao início da noite de quarta-feira, "a cidade ocupada de Safed com a uma salva de rockets", em "defesa do Líbano e do seu povo";


  • Os ataques israelitas das últimas semanas em solo libanês terão já causado mais de 2.300 mortos.
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Momento-Chave
por Andrea Neves - Antena 1 (Bruxelas)

Médio Oriente, Ucrânia e migrações. Os temas centrais no Conselho Europeu que se inicia esta quinta-feira

Foto: Reuters

Os chefes de Estado e de Governo reúnem-se quinta-feira, em Bruxelas, com as questões da Ucrânia e do Médio Oriente na agenda de trabalhos. O tema das migrações será o mais sensível.

É o último Conselho Europeu de Charles Michel como Presidente. É certo que ainda vai participar no de Budapeste, no próximo mês, mas esse será informal e o de dezembro já terá António Costa à frente da instituição.
O presidente ucraniano estará presente. Vem reforçar aos líderes europeus o plano para a vitória que desenhou para por fim à guerra em 2025.

Charles Michel quer que os chefes de Estado e de Governo cumpram o compromisso de disponibilizar 45 mil milhões de euros para apoiar as necessidades militares da Ucrânia mas quer também mais esforços tendo em conta que o inverno se aproxima e metrada da infraestrutura energética da Ucrânia foi destruída pela Rússia.

Um ano após os brutais ataques do Hamas contra o povo israelita, a situação humanitária no terreno também será analisada e reforçado o pedido para um cessar-fogo imediato vem como para a rápida libertação dos reféns

Os 27 pretendem ainda reforçar que os recentes ataques às forças de manutenção da paz da Nações Unidas no Sul do Líbano são irresponsáveis e o apoio à ONU e ao seu secretário-geral.

A competitividade também será um tema em análise mas sem grandes aprofundamentos uma vez que este será o tema central da reunião informal em Budapeste.
Implementação do pacto das migrações
A questão das migrações é o tema mais sensível desta reunião quando se sabe que os estados-membros devem apresentar os seus Planos Nacionais de implementação do Pacto de Migrações e Asilo até 12 de dezembro.

Os líderes vão analisar esta questão quando a Europa está dividida entre os que querem avançar já com alguns mecanismos que possam permitir que o pacto europeu entre em vigor sem dificuldades em 2026, e os que não querem que esse documento seja sequer referido nas conclusões desta reunião.
Há países, com a Hungria em destaque, que ainda procuram formas de se desvincular deste pacto europeu e países que procuram acelerar a utilização de alguns dos instrumentos já definidos pelo acordo, como os investimentos nos pontos de origem das migrações para evitar que mais pessoas queiram sair dos seus países.

Outros, como a Itália já começaram a estreitar a cooperação com países terceiros para onde são agora encaminhados os migrantes, nomeadamente os que possam ser resgatados no mar. Neste caso ficam em centros de acolhimento na Albânia enquanto as autoridades analisam os pedidos de asilo.

Roma vai pagar 160 milhões de euros por ano a Tirana para que externalizar a gestão das migrações. A ideia, que muitos países querem seguir e que a presidente da comissão europeia defende numa carta enviado aos 27, é a de que os migrantes nem sequer cheguem a entrar na União Europeia a não ser que tenham o pedido de asilo validado. Se isso não acontecer serão devolvidos aos países de origem.

Recorde-se que 15 Estados-Membros, incluindo a França e a Alemanha, assinaram um documento impulsionado pela Áustria e pelos Países Baixos para endurecer as regras das migrações.

Berlim já suspendeu mesmo o acordo de Schengen e impos novos controlos nas fronteiras internas terrestres.

Já a Polónia admite suspender temporariamente os pedidos de asilo de refugiados que cheguem da vizinha Bielorrússia e reforça que a Rússia e os seus aliados estão a usar migrantes – que incentivam a entrar na União Europeia – para tentar desestabilizar as fronteiras da União.
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por RTP

Ataques israelitas contra alvos no Líbano continuam

Foto: Atef Safadi - EPA

Israel atacou por mar o que diz ser alvos do Hezbollah no Líbano e atingiu um edifício governamental. Morreram um presidente de Câmara e cinco funcionários. As Nações Unidas alertam que a situação está calamitosa para milhões de civis.

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por RTP

Líbano. ONU anuncia que voltou a ser atacada

A partir de Beirute, o enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, conta que a ONU denunciou um novo ataque por Israel a uma das suas posições. Ainda não houve uma reação por parte de Telavive.

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por RTP

RTP em Israel. ONG acusa Israel de genocídio em Gaza

Foto: Mohammed Saber - EPA

Os palestinianos vivem momentos difíceis desde que Israel iniciou a resposta aos atentados do Hamas a 7 de outubro. Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, foram ouvir uma organização não-governamental que acompanha a situação há vários anos.

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por RTP

Ultimato norte-americano lança confusão entre os israelitas

Por um lado os Estados Unidos apoiam Israel, mas por outro criticam e apresentam ultimatos. Reportagem dos enviados especiais da RTP em Telavive.

Os norte-americanos exigem mais ajuda humanitária em Gaza nos próximos 30 dias.
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por RTP

RTP no funeral das vítimas do ataque no Líbano

Foto: EPA

As vítimas do ataque israelita no norte do Líbano foram esta quarta-feira enterradas. Os enviados especiais da RTP a Aitou, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, assistiram ao funeral.

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por RTP

Conselho Europeu. Líderes discutem conflito no Médio Oriente

O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira equilíbrio e moderação do Governo português no conflito do Médio Oriente. Luís Montenegro respondeu assim ao PS e aos partidos da área socialista que pediram o reconhecimento imediato do Estado da Palestina.

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por RTP

EUA exigem mais ajuda humanitária em Gaza

Foto: Mohammed Saber - EPA

Os Estados Unidos exigiram a Israel mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Washington avisou que, se a situação não se alterar em 30 dias, o apoio militar ao país pode ser cancelado.

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