Em direto
Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Cumpre-se esta segunda-feira um ano desde o ataque do Hamas a Israel, que desencadeou a ofensiva do Estado hebraico na Faixa de Gaza. O conflito estende-se agora da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ao Líbano e ameaça abarcar o Irão. Foi entretanto confirmada a morte de um cidadão luso-israelita levado em outubro de 2023 como refém pelo Hamas. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Mais atualizações Voltar ao topo
Momento-Chave
Conselho Europeu
por RTP

Charles Michel pede cessar-fogo e libertação de reféns

O presidente do Conselho Europeu apelou esta segunda-feira, com a "máxima urgência", a um cessar-fogo na Faixa de Gaza e à libertação dos reféns do Hamas.

"Há um ano, os brutais ataques terroristas do Hamas atingiram civis israelitas inocentes e alimentaram uma espiral de violência no Médio Oriente com um número indescritível de mortos. Um cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns são da máxima urgência", escreveu Charles Michel no X.


Na ótica do presidente do Conselho Europeu, são igualmente urgentes "esforços para proteger as vidas no terreno e desanuviar a escalada".

"A Europa defende firmemente a paz e a defesa do direito internacional e do direito internacional humanitário em todo o mundo", acrescentou.

PUB
Momento-Chave
por Antena 1

Gomes Cravinho considera morte de luso-israelita uma tragédia e condena resposta de Israel

Foto: Shraf Amra - Anadolu via AFP

Uma tragédia. É assim que o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, classifica a morte do cidadão luso-israelita. Sabe-se, agora, que Idan Shti-vi morreu a 7 de outubro de 2023, no festival de música que foi atacado pelo Hamas.

Em declarações à Antena 1, João Gomes Cravinho lembra que, enquanto estava no governo, manteve, por várias vezes, contactos com a família deste luso-israelita morto pelo grupo islamita palestiniano.

No dia em que se assinala um ano sobre o ataque do Hamas, João Gomes Cravinho não esquece, também, a resposta de Israel - uma resposta que considera que deve ser alvo de uma condenação sem reservas, ainda que considere legítimo o direito à autodefesa do país.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Israel anuncia novas incursões terrestres no Líbano

O exército israelita revelou que os soldados da sua 91ª Divisão, incluindo as tropas de reserva, iniciaram uma operação terrestre no sul do Líbano.

Esta operação surge uma semana depois de os militares israelitas terem anunciado pela primeira vez o lançamento da sua ofensiva terrestre no Líbano. A operação ocorre também numa altura em que os militares continuam os seus ataques aéreos ao Líbano, incluindo aos subúrbios do sul de Beirute.
PUB
Momento-Chave
por Lusa

Países condenam ataques do Hamas e prestam homenagem às vítimas

Vários países condenaram hoje os ataques terroristas do Hamas de há um ano, prestando homenagem às vítimas e defendendo a luta contra o antissemitismo.

O Presidente francês, Emanuel Macron, lembrou as vítimas, os reféns e as famílias daqueles que foram alvo do ataque do Hamas a 07 de outubro do ano passado, que acabou por dar início à guerra em Gaza.

Numa mensagem na sua conta na rede social X, Macron escreveu: "A dor continua tão viva como há um ano. A do povo israelita. A nossa. A da humanidade ferida".

O Governo espanhol manifestou, em comunicado, "forte condenação aos atrozes ataques terroristas" do Hamas, expressando a sua determinação em "lutar contra" os "antissemitismo e todas as formas de ódio e discriminação".

Na nota, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol, é manifestada ainda solidariedade para com os familiares e amigos das vítimas, lembrando especialmente Maya Villalobo e Iván Illaramendi, os dois cidadãos espanhóis assassinado durante o ataque terrorista.

"Depois de um ano, o Governo manifesta a sua solidariedade aos familiares dos reféns que ainda estão em cativeiro e exige a sua libertação imediata. É necessário um cessar-fogo, a libertação dos reféns, o acesso à ajuda humanitária aos civis e o fim da violência", refere o comunicado.

Neste sentido, o Governo espanhol manifestou-se "empenhado em continuar a trabalhar pela paz no Médio Oriente e avançar na aplicação da solução de dois Estados convivendo em paz e segurança", considerando que esta é "a melhor garantia de estabilidade para todos na região".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também assinalou o 1.º ano do "horrível massacre" perpetrado pelo Hamas em Israel, lembrando que o seu país não irá "enfraquecer" a "busca pela paz".

"Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e tristeza, homenageamos aqueles que perdemos e continuamos empenhados em recuperar aqueles que ainda estão como reféns, ajudando os que estão a sofrer e garantindo um futuro melhor no Médio Oriente", declarou o chefe do governo britânico, na sua conta da rede social X.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

PUB
Momento-Chave
por RTP

Reino Unido "não vai vacilar" na "procura da paz"

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou esta segunda-feira que o seu país “não vai vacilar” na “busca da paz”, um ano após o “horrível” massacre de 7 de outubro perpetrado pelo Hamas em Israel.
.
“Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e luto, honramos aqueles que perdemos e continuamos determinados a recuperar os que ainda são mantidos reféns, a ajudar os que sofrem e a garantir um futuro melhor para o Médio Oriente”, afirmou o chefe do governo britânico numa publicação no X.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Hezbollah libanês continuará a lutar contra a "agressão" israelita

O Hezbollah libanês afirmou esta segunda-feira que vai continuar a lutar contra a “agressão” de Israel, descrevendo-o como uma entidade “cancerígena” que deve ser “eliminada”, numa declaração que assinala o primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, que incendiou a região.

O grupo pró-iraniano afirmou ter aberto a frente contra Israel no sul do Líbano no dia seguinte a 7 de outubro para “defender o Líbano”, reconhecendo no entanto que “pagou um preço elevado”.
PUB
Momento-Chave
por Lusa

Teerão indica que chefe da brigada Quds não está ferido

As autoridades iranianas garantiram hoje que Esmail Qaani, comandante chefe da brigada Quds "encontra-se bem", contrariando especulações sobre o estado de saúde do líder da unidade especial da Guarda Revolucionária.

"O general Esmail Qaani está de perfeita saúde. Não deem atenção aos rumores", disse Abbas Golru, membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento de Teerão, numa mensagem gravada e publicada nos meios de comunicação social iranianos.

"Uma das estratégias do inimigo é criar frustração no `Eixo da Resistência` e na opinião pública que o apoia, sobretudo através das redes sociais", disse.

Golru disse ainda que a Guarda Revolucionária deve difundir em breve um comunicado sobre o estado de saúde de Esmail Qaani. 

Da mesma forma, a agência Tasnim, ligada ao corpo militar iraniano, indicou que Qaani está "em perfeito estado de saúde". 

Mesmo assim, a Guarda Revolucionária ainda não se pronunciou sobre Qaani, chefe da brigada Quds (Jerusalém), uma unidade especial que opera no estrangeiro: Líbano, Gaza ou Iraque. 

Esmail Qaani, 67 anos, não é visto em público há vários dias e não participou na cerimónia religiosa com o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, na sexta-feira passada.

Vários órgãos de comunicação social israelitas, como a estação de televisão N12, publicaram notícias indicando que Qaani "pode" ter sofrido ferimentos na sequência dos bombardeamentos de Israel contra o Líbano. 

Qaani foi nomeado comandante-chefe da brigada Quds em 2020 substituindo o general Qasem Soleimani assassinado no Iraque pelos Estados Unidos.

PUB
Momento-Chave
por Marta Pacheco - Antena 1

Fotojornalista em Gaza relata cenário de escassez de tudo

Foto: Bashar Taleb - AFP

Um ano depois dos ataques falta de tudo um pouco em Gaza: água, comida, eletricidade, medicamentos. O relato é feito, a partir da Faixa de Gaza, por um fotojornalista com quem a Antena 1 falou. Ele que quer mostrar ao mundo como está a situação no terreno.

E, perante todas as dificuldades, Marta Pacheco, as imagens que este homem tem captado, em fotografias e vídeos, não lhe saem da cabeça.
PUB
Momento-Chave
Quatro mortos na cidade de Srifa
por RTP

Israel bombardeia casa no sudeste do Líbano

Os aviões israelitas bombardearam uma casa na cidade de Srifa, no sudeste do Líbano, matando pelo menos quatro pessoas, segundo a imprensa local.
PUB
Momento-Chave
Um ano de guerra
por RTP

Macron presta homenagem às vítimas do ataque do Hamas

O Presidente francês Emmanuel Macron prestou homenagem às vítimas do ataque do Hamas de 7 de outubro no sul de Israel, no dia do seu aniversário de um ano.

“A dor permanece, tão viva como há um ano atrás. A dor do povo israelita. A nossa. A dor da humanidade ferida”, escreveu numa publicação no X.

“Não esquecemos as vítimas, os reféns, nem as famílias com o coração despedaçado pela ausência ou pela espera. Envio-lhes os nossos pensamentos fraternos”.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Médio Oriente. UE não aceita ataques a instalações nucleares

O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança e vice-presidente da Comissão Europeia apela a Israel para não atacar instalações nucleares. Josep Borrell alerta que esse cenário seria extremamente perigoso.

PUB
Momento-Chave
por Lusa

Presidente israelita pede ao mundo apoio "no combate contra inimigos"

O Presidente israelita, Isaac Herzog, pediu hoje ao mundo para "apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", no primeiro aniversário do ataque sem precedentes contra o Estado judaico pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

O dia 07 de outubro de 2023 deixa "uma cicatriz na humanidade [...] uma cicatriz na face da Terra" e "o mundo tem de perceber e compreender que, para mudar o curso da história e trazer paz e um futuro melhor à região, tem de apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", escreveu Herzog, num comunicado.

Entretanto, centenas de israelitas e familiares de alguns dos 101 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza exigiram um acordo de libertação, concentrados em frente à residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, às 06:29 (04:29 em Lisboa), no momento exato em que começou o ataque do Hamas ao sul de Israel, no qual morreram 1.200 pessoas e 251 foram raptadas.

Nesse exato momento, os familiares fizeram soar o alarme durante dois minutos em homenagem às vítimas do ataque.

Também às 06:29, um minuto de silêncio e outra cerimónia fúnebre tiveram lugar na zona onde se realizou o festival NOVA há um ano, perto do `kibutz` Reim, no sul de Israel, e onde pelo menos 370 pessoas foram mortas.

O evento, em que participaram familiares dos mortos e a imprensa internacional, contou também com a presença do Presidente israelita, Isaac Herzog.

PUB
Momento-Chave
por Lusa

Hamas reivindica lançamento de quatro foguetes contra Israel

O exército israelita afirmou hoje que foram disparados quatro projéteis da Faixa de Gaza em direção a Israel, quando o país assinalava o início das cerimónias do primeiro aniversário do ataque do Hamas.

O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, reivindicou já o lançamento dos foguetes, a partir da Faixa de Gaza para o sul de Israel.

As sirenes de alerta soaram às 06:31 (04:31 em Lisboa) em vários locais da Faixa de Gaza, dois minutos após o início das cerimónias, uma das quais contou com a presença do Presidente israelita, nas imediações do território palestiniano, indicou o exército.

Foram identificados "quatro projéteis" disparados a partir da Faixa de Gaza, três dos quais "foram abatidos", tendo o quarto "caído numa zona desabitada", referiu um comunicado militar.

Por seu lado, o Hamas disse, em comunicado, que "o ataque foi dirigido contra [um `kibutz` e uma base militar, bem como uma concentração de soldados israelitas] com uma série de foguetes".

Israel assinala ao longo do dia o primeiro aniversário do ataque do Hamas, a 07 de outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a atual guerra em Gaza.

Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão de luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 06:29 (04:29 em Lisboa), hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel há um ano.

Esta cerimónia é a primeira de uma série de eventos que terão lugar ao longo do dia, enquanto o país continua em guerra em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

PUB
Momento-Chave
Idan Shtivi
por RTP

Luso-israelita refém do Hamas morre na Faixa de Gaza

Os enviados da RTP a Israel dão conta da confirmação da morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas no festival de música visado pelos militantes do movimento radical palestiniano a 7 de outubro de 2023.

Idan era fotógrafo e participava no festival como voluntário. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, acabando por ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza e a família não quer, por agora, prestar declarações.
PUB
Momento-Chave
por Lusa

Cerimónias assinalam um ano do ataque de 7 de outubro

Vista aérea de casas destruídas no ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 Reuters

Israel deu esta segunda-feira início às cerimónias que assinalam um ano do ataque do Hamas, a 7 de outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a atual guerra em Gaza.

Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão de luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 04h29 em Lisboa, hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel .

O presidente israelita, Isaac Herzog, presente no local, reuniu-se com as famílias das vítimas.

A cerimónia de Reim é a primeira de uma série de eventos que terão lugar ao longo do dia, enquanto o país continua em guerra em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

 

PUB
Momento-Chave
Ponto de situação
por RTP

Região de Beirute volta a ser bombardeada. Confirmada morte de luso-israelita em Gaza

  • Está confirmada a morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas. Era fotógrafo e participava como voluntário no festival atacado por militantes do Hamas há um ano. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, até ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza;


  • Foi há um ano que o movimento radical palestiniano Hamas lançou um ataque a território israelita, ação que deu lugar à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel estão esta segunda-feira em alerta máximo. Na véspera, intensificaram-se os ataques israelitas em múltiplas frentes, desde Gaza ao sul do Líbano;


  • Na última noite, os bombardeamentos israelitas voltaram a atingir os subúrbios a sul da capital libanesa, Beirute, além de instalações militares no centro da Síria. Por sua vez, o Hezbollah xiita libanês disparou mais de 120 mísseis, ao longo do dia de domingo, sobre o norte de Israel, incluindo a cidade de Haifa;


  • A máquina de guerra israelita alargou, durante o fim de semana, as suas ações no Líbano, tendo mesmo atingido, no sábado, Tripoli, no norte do país. No ataque a esta cidade, morreu um dirigente do braço armado do Hamas identificado como Saeed Atallah e a sua família;


  • A partir de Teerão, as autoridades iranianas confirmam o retomar do tráfego aéreo, após a imposição de restrições em alguns aeroportos do país;


  • O primeiro-ministro israelita destacou, nas últimas horas, o empenho dos militares israelitas, que apelidou de "geração da vitória". Benjamin Netanyahu visitou no domingo as tropas no norte de Israel, junto à fronteira com o Líbano;


  • O principal ponto de passagem da fronteira entre a Síria e o Líbano é agora a via de fuga para quem não consegue sair do Líbano de outro modo. Os bombardeamentos de Israel cortaram a estrada, pelo que muitos libaneses e sírios fazem o percurso a pé;


  • A ofensiva israelita em Gaza já causou, desde outubro de 2023, as mortes de mais de 40 mil pessoas. Além dos bombardeamentos, a fome é também uma ameaça e há ainda muitas familias a viver em angústia por causa dos reféns - cerca de uma centena que continuam cativos do Hamas.

PUB
Momento-Chave
por RTP

RTP na fronteira. Libaneses estão a fugir para a Síria a pé

Foto: Mohamed Azakir - Reuters

A principal fronteira entre a Síria e o Líbano é o ponto de fuga para quem não consegue sair do país de outra forma.

Apesar dos bombardeamentos de Israel terem cortado a estrada, muitos libaneses, e sírios que regressam ao país, fazem o percurso a pé. Fugir da guerra no Líbano e procurar alguma segurança é a prioridade.

A reportagem é dos enviados especiais da RTP, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos.
PUB
Momento-Chave
por RTP

RTP em Tulkarem. Campo de refugiados alvo de ataques israelitas

O campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, tem sido alvo de ataques das forças israelitas.

Na última quinta-feira foram mortas 15 pessoas num único local. Telavive diz que 12 das vítimas pertenciam à Jihad islâmica e ao Hamas.

Os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias estiveram neste campo de refugiados, onde registaram a destruição causada por Israel.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Um ano de guerra em Gaza. O sofrimento de ambos os lados

O dia 7 de outubro de 2023 marca Israel de uma forma pesada. Há ainda muitas famílias a viver na angústia de recuperar reféns do Hamas.

Os atentados concertados que mataram mil e duzentas pessoas são hoje designados pelo Hamas como o "Ataque Glorioso". Mas o que sobra desse dia é apenas sofrimento dos dois lados.

A ofensiva israelita que seguiu no território de Gaza matou mais de quarenta mil pessoas.

O enclave palestiniano está a ser arrasado. E para além das bombas, a fome também mata. Quase toda a população tem carências alimentares.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Guterres quer acesso da Cruz Vermelha aos reféns detidos pelo Hamas

Foto: Forças de Defesa de Israel via Reuters

António Guterres quer que a Cruz Vermelha possa visitar os reféns israelitas nas mãos do Hamas.

Na véspera de se assinalar um ano do ataque do Hamas, há apelos ao cessar-fogo imediato e várias manifestações pela paz em todo o mundo.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Tensão em Israel na véspera de data marcante

Assinala-se esta segunda-feira um ano desde o ataque do Hamas em solo israelita. Uma ação sem precedentes que continua a ter ecos no conflito em curso no Médio Oriente.

A partir de Telavive, os enviados especiais da RTP, Paulo Jerónimo e José Dias, sublinham a possibilidade de um ataque iminente de Israel contra o Irão.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Israel interditou zonas militares fechadas junto à fronteira com o Líbano

A última madrugada foi de grande violência no sul de Beirute. Israel intensificou os ataques na capital, na zona sul do país e também na Faixa de Gaza.

Uma das cidades libanesas atingida pelos bombardeamentos é considerada Património Mundial pela UNESCO.

Por outro lado, a ONU no Líbano considera extremamente perigosas as ações de Israel no país.
PUB