Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Inês Moreira Santos, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Cumpre-se esta segunda-feira um ano desde o ataque do Hamas a Israel, que desencadeou a ofensiva do Estado hebraico na Faixa de Gaza. O conflito estende-se agora da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ao Líbano e ameaça abarcar o Irão. Foi entretanto confirmada a morte de um cidadão luso-israelita levado em outubro de 2023 como refém pelo Hamas. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Gonzalo Fuentes - Reuters

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Vigília pela Palestina apela a cessar-fogo

Centenas de pessoas juntaram-se, em Lisboa, numa vigília de solidariedade para com o povo palestiniano.

Os manifestantes dizem que é preciso mais ação, por parte da comunidade internacional, para travar o conflito.
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Israel e Hezbollah prosseguem ataques mútuos

Foto: EPA

Israel lançou, durante a noite, novos ataques sobre o sul de Beirute. O Hezzbolah, por seu lado, lançou rockets contra território israelita.

O grupo libanês diz ter atingido com mísseis uma unidade de informação militar israelita nos subúrbios de Telavive.

O exército israelita confirma que foram detetados cinco mísseis provenientes do Líbano, tendo alguns deles sido intercetados e os restantes caído numa área aberta.

Israel bombardeou cerca de 30 aldeias no Líbano na segunda-feira.
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por Lusa

EUA contra incursão militar israelita de longo prazo no Líbano

Os EUA manifestaram hoje apoio aos ataques de Israel contra as infraestruturas do movimento xiita Hezbollah no Líbano, mas advertiram que a incursão no sul do país, descrita como limitada pelas autoridades israelitas, não deve ser prolongada no tempo.

"Apoiamos a sua capacidade de atacar militantes e degradar a infraestrutura do Hezbollah, mas estamos bem conscientes das muitas ocasiões no passado em que Israel se envolveu no que pareciam ser operações limitadas e permaneceu durante meses ou anos", destacou, em conferência de imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Washington quer a plena implementação da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU que, entre outros pontos, autoriza um aumento do efetivo da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) para supervisionar a cessação das hostilidades, destacou.

As declarações coincidem com o primeiro aniversário dos ataques de 07 de outubro do grupo islamita Hamas contra Israel, dia em que militantes palestinianos mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram 251, e após o qual as forças israelitas empreenderam uma ofensiva na Faixa de Gaza que já provocou 41.900 mortos.

Miller reiterou o desejo do seu Governo de um cessar-fogo e sublinhou que esta cessação das hostilidades não pode ser unilateral.

"Queremos um cessar-fogo que devolva os reféns a casa, alivie o sofrimento do povo palestiniano e permita que a ajuda humanitária chegue a Gaza", destacou o porta-voz do Departamento de Estado.

Os Estados Unidos, acrescentou, também querem "um acordo sobre o caminho político a seguir que garanta que os palestinianos possam eleger os seus próprios líderes e que o Hamas não continue a reinar como uma organização terrorista de Gaza sobre Gaza".

"E, em última análise, que Gaza e a Cisjordânia sejam reunificadas como uma nação independente", sublinhou.

Miller deixou claro que "enquanto Israel estiver atolado em conflito em Gaza e enquanto estiver a lidar com uma situação instável na sua fronteira norte e com agitação e insegurança na Cisjordânia, a sua segurança nunca melhorará".

Israel tem atacado o grupo xiita Hezbollah através da fronteira libanesa há quase um ano e, na passada segunda-feira, após uma semana de intensos bombardeamentos contra o sul e leste do país, anunciou o envio de tropas para o sul do Líbano, para desmantelar milícias.

Desde essa altura, pelo menos 11 soldados israelitas morreram em combate, segundo dados divulgados pelo Exército israelita.

Os intensos bombardeamentos israelitas - concentrados sobretudo no sul e leste do Líbano, mas também na capital, Beirute - já fizeram mais de 2.000 mortos e um milhão de deslocados, segundo as autoridades libanesas.

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por Lusa

Acordo de paz prematuro porque Israel continua traumatizado - analistas

Um acordo de paz no Médio Oriente "é um pouco prematuro" devido ao trauma ainda presente em Israel por causa do ataque de 07 de outubro de 2023 pelo Hamas, afirmaram hoje analistas. 

"A questão de saber se a paz é possível é um pouco prematura", afirmou a professora de Política e Relações Internacionais na University College London, Julie Norman, salientando a rejeição da parte da classe política. 

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu "não só evitou dizer a palavra `Palestina` na ONU. O Knesset, o parlamento israelita, aprovou este verão uma resolução que afirma que nunca será criado um Estado palestiniano", acrescentou. 

"Esta é a realidade com que estamos a lidar", referiu, durante o debate "Israel-Palestina: A paz é possível?", promovido em Londres pelo centro de estudos britânico Chatham House.

Também a advogada de direito internacional Naomi Bar-Yaacov fala num país "profundamente traumatizado".

"É muito difícil para os israelitas avançarem no sentido da paz antes de os reféns voltarem, todos eles. A sociedade está dividida, mas não nisto", afirmou a antiga assessora na ONU. 

O jornalista Amjad Iraqi, membro do centro de estudos palestiniano Al-Shabaka, considera que ainda não existem condições dos dois lados para tornar a paz possível e que a continuação do conflito "continua a ser positiva" para Israel e para o Hamas.

Segundo Iraqi, "do lado israelita pode haver um consenso social esmagador em torno da libertação dos reféns, mas a maioria continuaria a apoiar, ou mesmo a ser indiferente, à continuação da guerra em Gaza", o que não favorece as negociações para um cessar-fogo. 

"Para o Hamas, a sua posição nas negociações é que quer um cessar-fogo permanente. Não se trata de uma exigência do Hamas, mas sim de uma exigência palestiniana, independentemente do que se pensa do Hamas", afirmou.

A diretora do Programa do Médio Oriente e Norte de África do Chatham House, Sanam Vakil, lamentou que este impasse e o risco de um agravamento do conflito em toda a região do Médio Oriente não seja surpreendente para os observadores mais atentos. 

"O que é que vai ser preciso para sair desta escalada? Esta é a grande questão, que exige que analisemos o caleidoscópio de atores regionais mais vastos e os seus objetivos", sugeriu.

Contando "pelo menos seis guerras nos últimos 40 anos", esta especialista avisou que "as guerras militares ainda não se traduziram em paz e segurança para Israel, nem para toda a região" e que a solução terá de ser política.

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Momento-Chave
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Hezbollah assume ter como alvo uma base de inteligência militar israelita perto de Telavive

O Hezbollah emitiu uma declaração onde disse que tinha como alvo uma base de inteligência militar israelita perto de Telavive. O grupo apoiado pelo Irão disse, segundo avança o Guardian, que disparou “uma série de foguetes na base de Glilot da unidade de inteligência militar 8200, nos arredores de Telavive".
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Momento-Chave
por RTP

Sirenes voltam a soar em Israel

A Força Aérea Israelita anunciou, através das redes sociais que, “após os alertas que foram ativados em diversas áreas do centro do país, foram detetados cerca de cinco lançamentos que cruzaram o Líbano". Segundo a mesma fonte, "alguns foram intercetados pela Força Aérea e os restantes caíram em área aberta".


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Milhares assinalam em Telavive um ano do massacre do Hamas

Milhares de pessoas participaram esta noite numa cerimónia em Telavive para assinalar a passagem de um ano desde o ataque do Hamas a Israel e lembrar os reféns que permanecem sequestrados pelo grupo extremista.
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Momento-Chave
por RTP

Primeiro-ministro britânico diz que "nunca" se posicionará a favor da suspensão de venda de armas a Israel

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse esta segunda-feira que interromper todas as vendas de armas para Israel “nunca” será uma posição que toma. Na Câmara dos Comuns, o governante disse: 

“Se a venda de armas para uso defensivo por Israel fosse proibida, esta é uma posição que eu não poderia aceitar um ano depois de 7 de outubro". !Não é uma posição que eu pudesse aceitar perante os ataques do Irão".

Segundo o chefe de Governo britânico, tendo em conta "o número de mísseis que atingiram Israel recentemente, e a ideia de que poderíamos dizer que apoiamos o direito de Israel de se defender" é, na sua opinião, "totalmente inconsistente" que, ao mesmo tempo, se proiba Israel de ter meios para o fazer.

"É tão inconsistente que nunca será a minha posição", disse Starmer.
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Deputado libanês acusou Israel de "um crime contra a humanidade"

O deputado libanês Melhem Khalaf acusou Israel de “um crime contra a humanidade” com os bombardeamentos contra o seu país, de acordo com a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano.

"O Líbano é vítima do maior crime de guerra, um crime contra a humanidade", decalrou Khalaf, esta segunda-feira, segundo a agência de notícias libanesa. "O nosso povo dorme no chão em escolas sem meios de garantir as suas necessidades mais básicas. As nossas crianças, os nossos idosos, as nossas famílias vivem em ansiedade, terror e medo do futuro".
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por RTP

Palestinianos e judeus marcham em Nova Iorque pelo fim "das atrocidades" em Gaza

Milhares de pessoas, incluindo palestinianos e judeus, marcharam hoje em Nova Iorque pelo fim das "atrocidades israelitas" em Gaza e pela "libertação da Palestina", num protesto em que se registaram momentos de tensão com israelitas.
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Momento-Chave
por Lusa

Netanyahu promete continuar guerra até objetivos serem atingidos

Eduardo Munoz - Reuters

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que o combate vai continuar até que Israel atinja os seus objetivos com a guerra, numa mensagem televisiva aos israelitas no dia em que passa um ano sobre o ataque do Hamas.

"Nós definimos os objetivos da guerra e estamos prestes a alcançá-los: derrubar o Hamas [em Gaza], trazer todos os reféns de volta a casa, os vivos e os mortos. Trata-se de uma missão sagrada, não vamos parar até que a tenhamos cumprido", declarou Netanyahu numa mensagem televisiva difundida no dia em que se assinala um ano sobre o ataque do Hamas de 07 de outubro.

 

 


 

Entre os objetivos estão também "eliminar qualquer ameaça futura para Israel com origem na Faixa de Gaza" e "fazer voltar os habitantes do sul e do norte do país em segurança a suas casas".

"Continuaremos a lutar", disse o primeiro-ministro israelita repetidamente, insistindo que não vai desistir da libertação dos reféns.

"Continuaremos a lutar e juntos venceremos", acrescentou, sublinhando ainda que "a vitória garante a eternidade".

Netanyahu afirmou ainda que o ataque de 07 de outubro "vai simbolizar para as gerações futuras o preço do nosso renascimento, e vai provar-lhes a nossa determinação e a força do nosso espírito".

Há exatamente um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 200 reféns, dos quais quase 100 continuam reféns do Hamas.

O Governo de Telavive prometeu aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram quase 42 mil pessoas, a maioria civis, forçaram quase dois milhões a fugir das respetivas casas e provocaram um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

A guerra, que hoje entrou no 367.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 41.900 mortos (quase 2% da população), cerca de 17.000 dos quais menores, e de 97.000 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza viram-se obrigados a deslocar-se, muitos deles várias vezes, ao longo de um ano de guerra, encontrando-se em acampamentos apinhados ao longo da costa, praticamente sem acesso a bens de primeira necessidade, como água potável e cuidados de saúde.

O sobrepovoado e pobre enclave palestiniano está mergulhado numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer "o mais elevado número de vítimas alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

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por Lusa

Embaixada e comunidade israelita pedem mais apoio ao governo e povo português

Os principais representantes diplomático e da comunidade israelita em Portugal apelaram hoje a maior apoio do governo e do povo português, no resgate dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza e combate ao antissemitismo.

Numa cerimónia na sinagoga de Lisboa assinalando o 1º aniversário do massacre no sul de Israel perpetrado pelo Hamas, e na presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o embaixador designado de Israel em Portugal, Oren Rosenblat, recordou os reféns que o movimento islamita ainda mantém em Gaza, e em particular o luso-israelita Idan Sthivi, cuja morte foi hoje confirmada.

"Apelo ao governo português para que atue pela libertação de todos os reféns, incluindo cidadãos portugueses que estão sob a responsabilidade direta do governo português", afirmou o diplomata, num discurso em português perante representantes partidários e diplomáticos, além da comunidade israelita. 

De acordo com o Rosenblat, a mãe de Idan Sthivi veio três vezes a Portugal e esteve com o Presidente da República: "Fez tudo o que era possível pelo filho, é muito triste".

Agradecendo ao povo e governo português o apoio prestado até aqui, o diplomata pediu mais.

"Primeiro, apoio espiritual. Pedimos - aqui na sinagoga - ao povo português que reze por Israel e especialmente pelo regresso em segurança de todos os reféns. Mas também apoio político do povo e do governo (...). Este é o momento de mostrar solidariedade com Israel, de mostrar que não há lugar, nomeadamente em Portugal, para o antissemitismo", disse o diplomata.

Na mesma linha, David Botelho, presidente da Comunidade Israelita de Lisboa, distinguiu as vítimas do Hamas - de "violência pura, do extremismo pelo extremismo" - de outras que "colateralmente" são feitas nos ataques israelitas contra aquele movimento e que têm merecido condenação das Nações Unidas e apelos à restrição mesmo por parte de alguns dos principais aliados de Telavive. 

"Obviamente que o governo de Israel pode ser criticado e ser objeto de reparos, mas as críticas e os reparos ao governo não podem em circunstância alguma servir para desapoiar Israel, a única democracia naquela região e que partilha os valores do ocidente", disse Botelho.

No final da cerimónia, o ministro dos Negócios Estrangeiros não prestou declarações.

 

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Momento-Chave
por RTP

Israel lança novos ataques a sul de Beirute

Israel lançou esta noite novos ataques contra os subúrbios a sul de Beirute, depois de um apelo do exército israelita para a evacuação de certos setores deste reduto do Hezbollah, adiantou a agência oficial libanesa Ani. Os subúrbios da zona sul de Beirute, bombardeados pelo exército israelita desde 23 de setembro, "foram alvo de dois ataques".
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Momento-Chave
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EUA impõem novas sanções à rede de financiamento do Hamas

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs novas sanções contra uma rede de financiamento do Hamas que irá afetar vários membros e organizações, incluindo uma “instituição de caridade fraudulenta”. 

“No aniversário do brutal ataque terrorista do Hamas, o Tesouro continuará a degradar implacavelmente a capacidade do Hamas e de outros atores iranianos para financiar as suas operações”, declarou a secretária do Tesouro, Janet Yellen.
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Guerra no Médio Oriente. Manifestação em Washington a apelar libertação dos reféns israelitas

Em Washington, houve uma manifestação em apelo pela libertação dos reféns israelitas, raptados a 7 de outubro do ano passado pelo Hamas. Ao longo do dia, o presidente norte-americano, que evitou uma cerimónia pública, realizou uma pequena homenagem na Casa Branca.

Já a vice-presidente e candidata democrata fez um apelo, em comunicado, para que não se perca o sonho de alcançar a paz, a dignidade e a segurança. Kamala Harris classificou ainda os ataques de há um ano como "brutais" e "repugnantes". Mas ao mesmo tempo considerou que "já é tempo para alcançar um acordo" para um cessar-fogo.
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Putin e Erdogan discutem laços bilaterais com Médio Oriente em cima da mesa

Erdogan e Putin voltam a encontrar-se para falar da guerra no Médio Oriente Reuters

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan felicitou esta segunda-feira, 7 de outubro, o presidente russo Vladimir Putin pelo seu 72.º aniversário durante uma conversa telefónica. Ambos os líderes manifestaram satisfação com a natureza construtiva das relações russo-turcas e concordaram reunir-se no final deste mês para continuar a debater os desenvolvimentos globais e regionais, nomeadamente a evolução da situação no Médio Oriente.

Os dois líderes deverão manter conversações presenciais sobre os assuntos bilaterais e internacionais da atualidade, incluindo a perigosa escalada da situação no Médio Oriente, à margem da próxima cimeira dos BRICS em Kazan, na Rússia, no final deste mês, de acordo com a Direção de Comunicação da Turquia.



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Protestos em Israel. Um ano depois israelitas continuam a exigir fim do conflito

Um ano depois de ter começado a guerra, os israelitas protestam cada vez mais contra o Governo, contra Benjamin Netanyahu e aumento os apelos para o fim do conflito e o regresso dos reféns do Hamas.

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Continuam os ataques israelitas no Líbano

Os ataques israelitas no Líbano continuam, mas ainda não são claras as intenções de Israel com a ofensiva em território libanês, com maior incidência no sul do país.

Segundo o enviado especial da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo, as autoridades israelitas apelaram esta segunda-feira a que as populações de algumas localidades libanesas para se retirarem para o norte e para evitarem as zonas de praias, uma vez que vão vigiar nessas zonas as atividades do Hezbollah.

De acordo com o Governo libanês, nas últimas 48 horas registaram-se cerca de 140 ataques aéreos israelitas. Fora os ataques terrestres e com artilharia.

Quanto ao Hezbollah, sabe-se que o grupo xiita libanês continua a enviar mísseis para o outro lado da fronteira e afirma ter capacidade para resistir ao avanço israelita.
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Um ano depois. Muitos portugueses repatriados voltaram para Israel

Muitos portugueses repatriados há um ano pelo Governo voltaram nos últimos meses a Israel. Portugal também recebeu luso-palestinianos vítimas neste conflito.

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por RTP

Guerra em Gaza. Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas

Foto: Amir Cohen - Reuters

Com o ataque do Hamas contra Israel, começou um conflito sem precedentes no Médio Oriente.

A resposta israelita chegou no dia seguinte.

Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas na faixa de Gaza, na sua maioria crianças e mulheres.
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Um ano de guerra em Gaza. RTP visitou local do massacre

Foto: Amir Cohen - Reuters

O ataque a Israel teve início às 6h29 do dia 7 de outubro de 2023. Foram disparados cinco mil projéteis. Ao mesmo tempo, grupos armados derrubavam partes da cerca de proteção que divide Gaza e Israel.

Os atacantes entraram em território israelita por 60 pontos diferentes. Dois mil homens participaram nesta invasão em território israelita. Comunidades rurais e cidades como Sderot, Netivot e Nirim foram atacadas.

Só no ataque ao festival Nova, no kibbutz Re'im, os militantes do Hamas mataram a tiro 360 pessoas que celebravam a vida. Em menos de duas horas morreram 1.200 pessoas, entre elas idosos, jovens e várias crianças.

Às 7h48, mais de uma hora após o início do ataque do Hamas, o porta-voz do exército israelita anunciou que o país foi invadido.

Os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, percorreram alguns locais da tragédia e escutaram os testemunhos dos sobreviventes.
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por RTP

Um ano de guerra. Netanyahu ameaça "agressores" com força nunca vista

Benjamin Netanyahu avisa os agressores de Israel que irá usar uma força que estes nunca conheceram.

Esta ideia foi deixada pelo primeiro-ministro israelita no dia em que se assinala o primeiro aniversário do massacre de 1200 pessoas num ataque do Hamas.

Netanyahu diz que há um ano começou "uma guerra de ressurreição".

Hoje foram muitas as manifestações de familiares das vítimas deste ataque e dos que ainda se encontram sequestrados em Gaza.

Há ainda 131 reféns nas mãos do Hamas, 34 são militares.
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Momento-Chave
por RTP

Borrell apoia proposta de Macron de parar de enviar armas a Israel

O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa expressou apoio ao apelo do Presidente francês, Emmanuel Macron, para que a UE deixe de enviar armamento a Israel.

"A tragédia é que todos dizemos que há demasiados mortos, mas os mortos continuam a aumentar. E é por isso que são tão importantes tomadas de posição como a recentemente anunciada pelo Presidente da República francês", declarou Josep Borrell num debate no Parlamento Europeu sobre o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel, cometido há exatamente um ano.

Numa entrevista à rádio France Inter, Macron disse no passado sábado que é necessário procurar "uma solução política" para a guerra na Faixa de Gaza, bem como deixar de fornecer armamento a Israel - uma proposta a que Borrell já tinha instado em fevereiro, numa mensagem principalmente dirigida aos Estados Unidos.

"Temos de dar esperança à paz", afirmou hoje o chefe da diplomacia europeia.

"É certo que estas palavras podem parecer estranhas a alguns, se não mesmo ridículas, nas atuais circunstâncias. Mas creio que é esta a responsabilidade da Europa: dar esperança à paz, que só pode provir do diálogo e do acordo", continuou Borrell.

O alto representante da UE exortou, assim, a que se passe da "rejeição mútua ao mútuo reconhecimento" entre israelitas e palestinianos, de forma a alcançar a coexistência de um Estado israelita com um Estado palestiniano.

"Alguma solução tem de haver, se não queremos, geração após geração, funeral após funeral, continuar a assistir à tragédia desta maldita Terra Santa", afirmou Borrell.
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Momento-Chave
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Houthis reivindicam responsabilidade por mísseis disparados contra o centro de Israel

O grupo Houthi do Iémen assumiu a responsabilidade pelos ataques. O grupo apoiado pelo Irão disse que disparou dois mísseis contra alvos militares na área de Jaffa , no centro de Israel.
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Israel ordena evacuação da costa no sul do Líbano

As autoridades israelitas ordenaram entretanto a evacuação da costa libanesa a sul do rio Awali, a mais de 50 quilómetros da fronteira entre Israel e o Líbano, quando continua a ofensiva contra o grupo xiita Hezbollah.

“As atividades do Hezbollah obrigam o Exército a agir e o Exército agirá em breve na área marítima contra as atividades terroristas do Hezbollah”, anunciou o porta-voz árabe das forças israelitas, Avichay Adraee, num comunicado.

Adraee pediu aos civis que evitassem estar nas águas da costa libanesa ou mesmo nas praias situadas a sul de Awali.
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Momento-Chave
por RTP

Responsável da ONU fala do "sofrimento indizível" dos reféns e numa Gaza feita cemitério

O diretor da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNWRA) recordou o "sofrimento indizível" dos reféns mantidos pelo Hamas há um ano na Faixa de Gaza, condenando a guerra no território, que se transformou num "cemitério".

"Um ano após o horrendo massacre realizado pelo Hamas e outros grupos armados palestinianos no sul de Israel, matando mais de 1.250 pessoas e fazendo 250 reféns. Desde aquele dia, o Médio Oriente está a afundar-se cada vez mais em conflitos, mortes e horrores absolutos", escreveu nas redes sociais Philippe Lazzarini.

"Doze meses de sofrimento indizível para os reféns em Gaza, as suas famílias deixadas no limbo e uma sociedade profundamente traumatizada. Doze meses de guerra brutal transformaram a Faixa de Gaza num mar irreconhecível de escombros e um cemitério para dezenas de milhares de pessoas, entre elas muitas crianças", lembrou ainda.

Passou uma ano, disse ainda, "e não há um dia sem que as famílias em Gaza sejam submetidas a um sofrimento indizível, à medida que o deslocamento forçado, a doença, a fome e a morte se tornaram a norma diária para dois milhões de pessoas presas num enclave bombardeado e sitiado".

"Um ano de profunda perda, tristeza e sofrimento. Um ano de desumanização e desrespeito ao direito internacional; uma queda livre em direção à barbárie".

Lazzarini reforçou que a ampliação "da guerra para o Líbano", nas últimas semanas, está a "causar danos nos civis, muitos forçados a reviver traumas do passado".

"É hora de coragem: um acordo que finalmente traria um cessar-fogo e alívio para as pessoas em Gaza, Líbano, Israel e a região mais ampla. É hora de abaixar as armas após décadas de morte e dor imensa. É hora de libertar todos os reféns em segurança para as suas famílias, que estão a viver uma incerteza insuportável".

"Não há vencedores em guerras", acrescentou. "A única saída é através de uma solução diplomática e pacífica. É hora de curar as feridas. É hora de escolher a paz".
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Momento-Chave
por RTP

Blinken lamenta "aniversário devastador e trágico"

O departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu uma declaração de Antony Blinken sobre o dia que marca um ano desde o ataque do Hamas a 7 de outubro no sul de Israel. O secretário de Estado norte-americano lamento a data "devastadora e trágica" e reforçou que "os EUA estão com Israel enquanto o país se defende contra o terrorismo".

"Hoje, marcamos um aniversário devastador e trágico. A 7 de outubro de 2023, mais de 1.200 homens, mulheres e crianças, incluindo 46 norte-americanos e cidadãos de mais de 30 países, foram massacrados pelo Hamas – o maior massacre de judeus desde o Holocausto. Meninas e mulheres foram abusadas sexualmente. A depravação dos crimes do Hamas é quase indizível", lamentou Blinken no comunicado.

Os ataques do Hamas no ano passado, continuou o secretário de Estado dos EUA, "desencadearam um ano de conflito, com consequências trágicas para o povo palestiniao".

"Os EUA lamentam a morte de todos os inocentes que morreram a 7 de outubro e no ano seguinte. É hora de chegar a um acordo de cessar-fogo que traga os reféns para casa, alivie o sofrimento do povo israelita e palestiniano e, finalmente, ponha fim a esta guerra".

A comunidade internacional, disse ainda, "também deve permanecer firme perante o terrorismo e o extremismo violento, incluindo as fontes de apoio a grupos como o Hamas". Na declaração, Blinken frisa que a comunidade internacional "deve condenar o apoio do Irão ao Hamas e outros grupos terroristas na região que são responsáveis ​​por tanta morte, destruição e instabilidade".

"Neste doloroso aniversário, os EUA estão com Israel enquanto se defende contra o terrorismo. Permanecemos firmes no nosso compromisso com a paz e estabilidade duradouras em toda a região e por um futuro comum para israelitas e palestinianos com medidas iguais de segurança, dignidade, oportunidade e liberdade".
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por RTP

Ataques israelitas atingiram “mais de trinta cidades e vilas" no Líbano

A Agência Nacional de Notícias do Líbano informou que, esta tarde, uma onda de ataques israelitas atingiu “mais de trinta cidades e vilas no distrito de Tiro”. Há também notícias da comunicação local, citada pelo jornal britânico The Guardian, sobre um novo ataque das forças de Israel no subúrbio sul de Beirute, Dahiyeh.
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por Antena 1

Borrell lamenta divisões na União Europeia sobre Israel

REUTERS/Nabila Eltigi

O chefe da diplomacia europeia lamenta que a União Europeia não esteja unida nas decisões dos Estados-membros sobre Israel.

Num debate no Parlamento Europeu, Josep Borrell destacou a divisão que existe entre os países e salientou a importância de decisões como a do presidente francês, que defendeu a suspensão total da exportação de armas para Israel.
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por RTP

Metsola considera que ataque do Hamas foi "gatilho para guerra, morte e devastação"

A presidente do Parlamento Europeu (PE) considerou que o massacre perpetrado pelo movimento islamita radical Hamas em Israel, há um ano, foi "o gatilho para um ciclo de guerra, morte e devastação", defendendo um cessar-fogo "resolutamente".
"O atentado de 07 outubro foi o gatilho para um ciclo de guerra, morte e devastação que se manifestou na morte de milhares em Gaza. Na instabilidade na região", disse Roberta Metsola, na abertura da sessão planária do PE em Estrasburgo (França).

"Demasiados jovens conhecem hoje o horror da guerra. Demasiados pais viram-se forçados a ver as suas famílias passar fome. Demasiadas crianças nunca vão crescer".

A presidente do PE acrescentou que a instituição "vai continuar resoluta no apelo a um cessar-fogo" na região, numa altura em que o conflito que estava concentrado na invasão israelita à Faixa de Gaza alastrou ao Líbano e tem o envolvimento direto do Irão.

"Os nossos pedidos para um caminho contrário ao da escalada continuaram fortes", acrescentou Roberta Metsola.

C/Lusa
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah diz ter como alvo soldados israelitas em incursão no Líbano

O grupo paramilitar xiita libanês Hezbollah disse hoje que os seus recentes ataques tiveram como alvo soldados israelitas em várias aldeias do sul do Líbano, onde Israel tem vindo a realizar incursões terrestres há uma semana. Os combatentes "bombardearam as forças israelitas em Maroun al-Ras com uma salva de `rockets`", adiantou o movimento pró-iraniano em comunicado.
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Momento-Chave
por Lusa

Hamas diz que reféns estão numa situação "muito difícil"

O braço armado do Hamas afirmou hoje que os reféns detidos na Faixa de Gaza se encontram numa situação "muito difícil", um ano após terem sido raptados durante o ataque do movimento islamita palestiniano a Israel.

"Dizemos [aos israelitas] que podiam ter recuperado todos os vossos reféns vivos há um ano (...). A situação dos restantes reféns, psicologicamente e em termos de saúde, tornou-se muito difícil", declarou o porta-voz das Brigadas Al-Qassam, Abu Obeida, num vídeo difundido pelo movimento palestiniano e difundido pelo canal do Qatar Al Jazeera.

O representante afirmou ainda que o Hamas pretende travar uma "longa batalha de desgaste" contra Israel.

"A nossa escolha é continuar o confronto numa longa, dolorosa e dispendiosa batalha de desgaste para o inimigo", disse.

Há exatamente um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 200 reféns, dos quais quase 100 continuam na posse do Hamas.

O Governo de Telavive prometeu aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram quase 42 mil pessoas, a maioria civis, forçaram quase dois milhões a fugir das respetivas casas e provocaram um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

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por Inês Moreira Santos - RTP

UNOPS apela ao fim do "sofrimento" e a uma "paz duradoura" no Médio Oriente

Lev Radin/Sipa USA via Reuters Connect

No dia que marca um ano desde o início da escalada no Médio Oriente, o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS, na sigla em inglês) renovou o apelo ao fim do "sofrimento, à paz e ao respeito pelo direito internacional e pela justiça". Num comunicado o diretor-geral da organização, Jorge Moreira da Silva, reforçou o empenho "em apoiar o desenvolvimento sustentável e a paz duradoura" em toda a região.

"Um ano após os ataques abomináveis ​​do Hamas a 7 de outubro de 2023, a escala do sofrimento humano e da devastação no Médio Oriente é um lembrete trágico dos impactos duradouros da violência e do conflito", afirmou o responsável oa UNOPS nas declarações enviadas à comunicação social.

Jorge Moreira Silva recordou que, neste último ano, "inúmeras vidas foram perdidas e muitas mais ficaram feridas", além das comunicadade que "foram dilaceradas" e que "a infraestrutura civil está em ruínas".

O conflito que, no ano passado começou com o ataque do Hamas a Israel, "agora espalhou-se pela região, ameaçando instabilidade generalizada e aprofundando a crise humanitária que afeta milhões".

"Isto tem de parar. A importância de um cessar-fogo imediato e da libertação imediata e incondicional de todos os reféns não pode ser exagerada".

De acordo com a UNOPS, há 2,1 milhões de palestinianos a viver "num inferno", em Gaza, e "mais de 70 por cento da infraestrutura civil — casas, hospitais, escolas, água e instalações sanitárias — foi destruída ou severamente danificada".

Para agravar, é referido na nota enviada, "nove em cada 10 pessoas estão deslocadas, incluindo trabalhadores humanitários da ONU e respetivas famílias" e o sistema de saúde na região está a entrar em colapso.

"Esta tragédia humana desafiou as nossas normas e valores fundamentais. Temos uma responsabilidade coletiva e urgente de agir, para responder às necessidades imediatas e construir as bases para um futuro pacífico e próspero".

Responsabilidade que a UNOPS considera levar a sério. Contudo, "Gaza é um dos lugares mais perigosos e difíceis de se trabalhar no mundo", onde mais de 220 funcionários da ONU morreram no ano passado.

O UNOPS está, ainda assim, "determinado a ficar e ajudar o povo de Gaza, tanto para responder às necessidades humanitárias imediatas quanto para apoiar os imensos esforços de recuperação e reconstrução que são desesperadamente necessários".

"Mas a entrega efetiva de ajuda na escala necessária simplesmente não será possível sem vontade política, garantias de segurança e proteção necessárias e um ambiente propício", declarou Jorge Moreira da Silva.

Num contexto de escalada de tensão na região e a iniciar o segundo ano do conflito, "agora envolvendo a região mais ampla", o UNOPS renovou o "apelo pelo fim deste sofrimento, pela paz e pelo respeito ao direito e à justiça internacionais".

"O UNOPS continua comprometido em apoiar o desenvolvimento sustentável e a paz duradoura em Gaza, no Líbano e em todo o Médio Oriente"
, concluiu.


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por Antena 1

Míssil lançado do Iémen deixa Israel em alerta

REUTER/ Nir Elias

Esta tarde voltaram a ouvir-se as sirenes em Israel. No Líbano, os ataques seguem sem fim à vista.

As sirenes soaram no centro do país, um ano depois do ataque do Hamas em território israelita.

O braço militar do Hamas adianta que as pessoas feitas reféns pelo grupo, há precisamente um ano em Israel, estão numa situação muito difícil em Gaza.

O braço armado do Hamas diz-se preparado para uma "guerra longa" contra Israel.

Hoje mesmo, foi confirmada a morte de Idan Stivi, cidadão luso-israelita sequestrado a 7 de outubro do ano passado.

Cerca de 100 pessoas estão ainda nas mãos do grupo extremista, um ano depois do ataque que serviu de rastilho para uma nova onda de violência no Médio Oriente.

Depois dos avanços que espalharam a destruição em Gaza nos últimos meses, Israel abriu entretanto uma nova frente de batalha contra outro movimento, o Hezbollah, no Líbano.

Os ataques seguem sem fim à vista, como conta o enviado especial da Antena 1, José Manuel Rosendo.
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por Lusa

Irão ataca Telavive em 7 frentes, diz Embaixada israelita em Lisboa

 

O encarregado de Negócios da Embaixada de Israel em Lisboa, Yotam Kreiman, defendeu hoje que o Irão é o "líder da ofensiva" com sete frentes de combate contra Israel e o principal fator de desestabilização no Médio Oriente.

Numa conferência de imprensa um ano depois dos ataques do Hamas a Israel - em que o novo embaixador israelita em Portugal não esteve presente devido a questões burocráticas --, Kreiman sublinhou que o Irão tem tentado criar "uma espécie de anel de fogo" em redor de Israel, "usando os diferentes representantes".

"O Irão está a tentar cercar Israel de todas as direções. E é por isso que arma, treina e utiliza o Hamas em Gaza da forma como fez a 07 de outubro [de 2023]. O Hezbollah, no Líbano, é um dos outros. Os Huthis no Iémen, que controlam atualmente 40% do país, são outro. E ainda há as milícias xiitas no Iraque e na Síria que dispararam vários drones contra Israel", afirmou o "número dois" da missão diplomática israelita em Lisboa.

"Temos diferentes frentes que Israel está a enfrentar. Há uma tentativa por parte dessas organizações de encorajar o terrorismo no seio da população árabe que vive em Israel e nos territórios palestinianos, incluindo a Cisjordânia", acrescentou.

 Segundo Kreiman, "acreditar na paz faz parte do ADN de Israel" e isso não vai mudar "por mais que o Irão tente, por mais organizações terroristas que criem e financiem, apoiem e treinem".

Questionado sobre por quanto tempo poderá a guerra continuar, o diplomata israelita afirmou desconhecer o que vem a seguir, mas sublinhou que existem "muitas opiniões diferentes" sobre a forma de se conseguir criar dois Estados independentes.

"Se houvesse um caminho claro para o conseguir, esse caminho já teria sido percorrido. Penso que foram feitas já muitas tentativas em diferentes processos para encontrar o caminho certo. Israel assinou os Acordos de Oslo, que foram violados no dia da assinatura pela outra parte", argumentou. 

"Israel continua a acreditar que deve haver um caminho a seguir. Se tiverem alguma ideia melhor gostaria muito de a ouvir, de a sugerir e de a aplicar", acrescentou.

Questionado sobre se as tentativas para erradicar o Hamas (em Gaza), o Hezbollah (Líbano) e os Huthis (Iémen), não poderão, a médio longo prazos criar maior radicalização e ódio, Kreiman considerou que as tentativas de aniquilar o povo e o Estado judeu "são uma abordagem muito pessimista".

"Esperamos algo melhor do que isso. E não pensamos que os cidadãos do Médio Oriente estejam interessados em ser governados por organizações terroristas e grupos terroristas. [...] A luta contra o terrorismo não é apenas de Israel. É a luta do mundo ocidental, de todas as democracias dos países que partilham valores com Israel, como Portugal", respondeu.

"Sim, queremos um cessar-fogo. Sim, queremos acabar com a guerra. Sim, queremos acabar com o domínio do Hamas em Gaza e o domínio do Hezbollah no Líbano. E, pessoalmente, penso que o mundo deveria esforçar-se por acabar com o domínio dos Huthis sobre 40% do Iémen. O Irão é um fator desestabilizador. Está a tentar manter a região como refém. E quanto mais cedo o mundo atuar para impedir que o Irão seja capaz de fazer isso, mais depressa regressaremos à estabilidade", disse. 

Questionado pela Lusa sobre as palavras do ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, que defendeu um ataque às infraestruturas nucleares iranianas, Kreiman sublinhou que a decisão de como Telavive retaliar aos ataques do Irão está por tomar.

"Assim que for tomada, Israel responderá. Israel terá de responder. Israel, ao não responder duramente ao ataque iraniano, está a abrir a porta e a convidar esta entidade muito perigosa a continuar a sua conduta. Não estamos a falar do povo do Irão, mas sim do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana, da República Islâmica específica do Irão, da administração que assumiu o controlo do país e que também mantém o povo do Irão como refém", afirmou.

"Esta administração no Irão não é perigosa apenas para o Irão. É perigosa para a Ucrânia, para a Europa, para Israel, para o Médio Oriente. Pergunta-me se é perigoso limitar esse perigo. Não, devemos limitar esse perigo. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para limitar o perigo. Mesmo depois de o Irão ter declarado várias vezes que espera usar todos os meios de que dispõe contra Israel. O facto de, neste momento, ainda não terem utilizado uma energia nuclear contra Israel, a menos que façamos alguma coisa, poderá ser uma questão de tempo", concluiu.

Sobre o facto de Israel ter considerado o secretário-geral da ONU, António Guterres, `persona non grata`, Kreiman salientou que não é a nacionalidade de quem ocupa o cargo que está em causa, mas sim a atuação da organização, "que tem sido insuficiente".

"[Para Israel, a ONU] não fez o suficiente no seu papel, na sua capacidade, para falar e agir contra o terrorismo, contra a desestabilização do Médio Oriente. Deveria ter sido feito mais. Exemplo é o dia do ataque iraniano com 188 mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, que não são foguetes do Hamas. [Guterres] não condenou o ataque iraniano. Esperamos que as Nações Unidas, como organização, criem a possibilidade de paz e estabilidade. Em Israel, neste momento, há o sentimento de que o secretário-geral das Nações Unidas não teve sucesso no seu papel de fazê-lo", concluiu.

 

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Momento-Chave
por RTP

Míssil do Iémen disparado contra Israel, segundo IDF

Um míssil terá sido disparado do Iémen contra o centro de Israel esta segunda-feira, segundo o Exército israelita.

O exército israelita anunciou que “intercetou com sucesso” um míssil disparado do Iémen em direção ao centro do país, no primeiro aniversário dos ataques sem precedentes do Hamas contra Israel.

“Depois de as sirenes soarem em diversas áreas do centro de Israel, o míssil superfície-superfície disparado do Iémen foi intercetado com sucesso” pela Força Aérea israelita, segundo um comunicado do exército.

Entretanto, o Hamas também já reivindicou o lançamento de mais uma série de `rockets` contra Israel, a partir de Gaza, quando se assinala o aniversário do ataque do movimento islamita Hamas em território israelita.
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Momento-Chave
por RTP

Dirigente do Hamas apela à abertura de novas frentes de luta armada contra Israel

O dirigente do grupo palestiniano Hamas no estrangeiro, Khaled Meshaal, defendeu que só há a opção de vitória na guerra contra Israel, apelando à abertura de novas frentes de luta armada e também manifestações pró-Palestina.

“Só a ‘jihad’ (guerra santa) financeira não é suficiente, precisamos de uma ‘jihad’ armada e a abertura de novas frentes para combater o inimigo”, disse Meshaal num discurso que assinalou o primeiro aniversário dos ataques do Hamas, em 07 de outubro de 2023, que visaram o sul de Israel.

“Precisamos (…) de abrir novas frentes de resistência, como um dever religioso e ‘jihadista’ de toda a ‘umma’ (nação islâmica), não apenas na Palestina, mas em todos os lugares onde se trava a batalha pela liberdade e pela dignidade”, sublinhou.

Meshaal, que proferiu o discurso por videoconferência no âmbito de um fórum islâmico realizado na capital da Malásia, Kuala Lumpur, não especificou quem deve realizar esta ‘jihad’ ou onde, mas propôs alguns passos necessários para vencer a batalha.

C/Lusa
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por RTP

EUA gastam valor recorde em ajuda militar a Israel

Os Estados Unidos gastaram um valor recorde de pelo menos 17,9 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros) em ajuda militar a Israel desde o início da guerra em Gaza, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.

De acordo com um relatório do projeto "Custos da Guerra", da Universidade de Brown, nos Estados Unidos da América (EUA), mais 4,86 mil milhões de dólares (cerca de 4,4 mil milhões de euros) foram investidos em operações militares norte-americanas na região, desde os ataques do grupo extremista palestiniano Hamas em território israelita a 07 de outubro de 2023 e que desencadearam a guerra no enclave da Faixa de Gaza.

Os valores apresentados no documento, lançado por ocasião do primeiro aniversário do ataque do Hamas, incluem os custos de uma campanha liderada pela Marinha norte-americana para reprimir os ataques a navios comerciais por parte dos rebeldes xiitas huthis do Iémen (apoiados pelo Irão), em solidariedade com o seu aliado Hamas.

C/Lusa
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por RTP

Israel bombardeou cerca de 30 aldeias do Líbano

Aviões israelitas bombardearam esta segunda-feira "cerca de 30 aldeias" do sul do Líbano, na fronteira com o norte de Israel, "em menos de meia hora", anunciou a agência de notícias libanesa ANI. A mesma fonte adianta que várias "séries de ataques" foram registadas noutras zonas do sul do país, onde o fogo transfronteiriço entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah se transformou numa guerra aberta a 23 de setembro.
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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu afirma que Israel "está a mudar a realidade da segurança" na região

"Estamos a mudar a realidade da segurança na nossa região para o bem dos nossos filhos, para o bem do nosso futuro, para garantir que o que aconteceu a 7 de outubro não volte a acontecer", afirmou Netanyahu durante um discurso no Conselho de Ministros.

O chefe do Governo israelita sublinhou que o país "tem estado sob ataque de sete frentes desde esse dia negro" e reiterou que Israel "está numa guerra pela sua existência, a guerra da ressurreição".

"É assim que eu gostaria de chamar oficialmente a esta guerra", afirmou o governante, acrescentando que "o contra-ataque" contra os "inimigos do eixo do mal iraniano" era "uma condição necessária para garantir o futuro e a segurança" dos israelitas.

"Terminaremos a guerra quando completarmos todos os objetivos que estabelecemos: acabar com o governo maléfico do Hamas, devolver todos os reféns a casa, vivos e mortos, impedir qualquer nova ameaça de Gaza a Israel e trazer os residentes do sul e do norte de volta às suas casas em segurança", reiterou.

Netanyahu condenou novamente o "ataque surpresa assassino" perpetrado pelos "terroristas do Hamas" no dia 7 de outubro de 2023 e recordou que "pouco depois do massacre" afirmou que o país "está em guerra".

"Não numa operação, não numa ronda de combates. Estamos em guerra", explicou.

"Neste dia, prestamos homenagem à memória dos nossos irmãos e irmãs, dos nossos filhos e filhas, dos nossos pais e avós, que foram massacrados pelos terroristas do Hamas. Crianças assassinadas a sangue frio, mulheres e homens mortos, famílias inteiras destruídas", sublinhou, ao mesmo tempo que exprimia o seu apoio às famílias dos raptados, que "atravessam uma agonia interminável de dor e de preocupação com o destino dos seus entes queridos".

O primeiro-ministro israelita recordou também "os heróis que caíram em combate em Gaza, no Líbano e noutras zonas" e argumentou que "graças a eles o inimigo foi repelido, a maior parte das suas capacidades foram destruídas e muitos dos reféns foram libertados".

"Estamos determinados a terminar o trabalho", afirmou.

"São eles que se erguem como um muro protetor entre o mal dos nossos inimigos e o bem do nosso povo e do nosso país", exaltou Netanyahu, salientando que "o massacre de 07 de outubro foi o ataque mais horrível contra o povo desde o Holocausto".

"Ao contrário do Holocausto, enfrentámos os nossos inimigos e travámos uma guerra feroz. Com a ajuda de Deus, lutaremos juntos e juntos venceremos. A eternidade de Israel não terá fim", concluiu.
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Momento-Chave
por RTP

Um ano. Guerra sem fim à vista

Ronen Zvulun - Reuters

Há um ano, pelas 6h29, o movimento radical palestiniano Hamas lançou o ataque a quem estava no festival de musica Nova, em Israel e em diferentes pontos do Estado hebraico.

Mataram 1.200 pessoas, a maioria civis, e arrastaram cerca de 250 para Gaza como reféns. Desencadeou-se o ataque retaliatório israelita à Faixa de Gaza.

Cerca de 42 mil vidas palestinianas seriam pulverizadas nos bombardeamentos das Forças de Defesa de Israel. Outras 96 mil pessoas ficariam feridas. Hoje, cerca de 90 por cento da população está deslocada.

Há ainda 101 israelitas cativos.

O dia é assinalado com vigílias e protestos globais contra a guerra. As famílias dos reféns apelam por um cessar fogo e ao regresso das negociações.

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por RTP

Ataques israelitas contra dezenas de aldeias no sul do Líbano

A força aérea israelita bombardeou esta segunda-feira “cerca de trinta aldeias” no sul do Líbano, que faz fronteira com o norte de Israel, “em menos de meia hora”, anunciou a agência noticiosa oficial libanesa ANI.

De acordo com a ANI, “uma série de ataques” teve lugar em várias outras zonas do sul do país, numa altura em que o fogo transfronteiriço entre Israel e o Hezbollah libanês se transformou em guerra aberta, a 23 de setembro.
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por RTP

Força aérea israelita efetuou um ataque perto do aeroporto de Beirute

A força aérea israelita efetuou esta segunda-feira um ataque nos subúrbios do sul de Beirute, reduto do Hezbollah, perto do aeroporto internacional, que continua operacional, disse à AFP uma fonte de segurança.

Por seu lado, o exército israelita anunciou ter efetuado um “ataque direcionado” nos subúrbios do sul, que tem vindo a bombardear incessantemente desde há duas semanas.
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Momento-Chave
por Lusa

Biden lamenta a morte de "demasiados civis" no conflito

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu hoje estar "totalmente comprometido com a segurança de Israel" e lamentou a morte de "demasiados civis" palestinianos, um ano depois dos massacres perpetrados pelo grupo islamita Hamas.

"A História também se lembrará do dia 07 de outubro como um dia negro para os palestinianos por causa do conflito que o Hamas iniciou nesse dia", disse Biden, num comunicado hoje divulgado.

O Presidente norte-americano assegurou que está "totalmente empenhado com a segurança de Israel", acrescentando que "demasiados civis palestinianos" estão a sofrer ao longo deste ano.

Com este comunicado, Biden associou-se a vários líderes ocidentais, que, um ano depois do início do conflito no Médio Oriente, reiteraram hoje o repúdio dos ataques cometidos pelo Hamas em Israel, repetindo o seu apego à paz.

O ataque de 07 de outubro de 2023 apanhou Israel de surpresa num feriado religioso judaico e levou à morte de 1.205 pessoas, seguindo-se uma devastadora guerra israelita na Faixa de Gaza, que fez quase 42.000 mortos, e a abertura de outra frente no Líbano, em meados de setembro.

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por RTP

Médio Oriente. Conflito sem precedentes começou há um ano

Foto: Abed Sabah - Reuters

Há precisamente um ano começava um conflito sem precedentes no Médio Oriente, com um ataque do Hamas contra Israel. A 7 de outubro foram lançados mais de 5 mil rockets.

Morreram cerca de 1.300 pessoas e mais de 3.400 ficaram feridas. A resposta israelita chegou no dia seguinte.
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por RTP

Israel não consegue confirmar a morte de Safieddine do Hezbollah

Um porta-voz do governo israelita avançou que o seu país não pode confirmar a morte de Safieddine, o potencial sucessor do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, depois de ter sido alvo de um ataque aéreo israelita na semana passada.

“Ainda não temos essa confirmação. Quando for confirmada, como e quando, será publicada no sítio Web das IDF (forças armadas israelitas)”, afirmou David Mencer.
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por RTP

Biden e Harris voltam a apelar a cessar-fogo

O presidente e a vice-presidente dos Estados Unidos condenaram o ataque do Hamas a Israel a 7 de outubro, reiterando o seu empenho em consolidar um acordo de cessar-fogo para pôr fim aos combates em Gaza.

“Neste aniversário solene, vamos dar testemunho da brutalidade indescritível dos ataques de 7 de outubro, mas também da beleza das vidas que foram roubadas nesse dia”, afirmou Biden.

O Presidente acrescentou que pensa todos os dias nos mais de 100 reféns ainda detidos e nas suas famílias. Joe Biden prometeu que a sua administração “nunca desistirá até trazermos todos os reféns restantes para casa em segurança”.

“Acredito que a história também recordará o dia 7 de outubro como um dia negro para o povo palestiniano, devido ao conflito que o Hamas desencadeou nesse dia. Demasiados civis sofreram demasiado durante este ano de conflito”.

Entretanto, a vice-presidente, Kamala Harris, manifestou o apoio da administração americana a um cessar-fogo em Gaza. “Já é mais do que tempo de chegar a um acordo de reféns e de cessar-fogo para pôr fim ao sofrimento de pessoas inocentes. E lutarei sempre para que o povo palestiniano possa realizar o seu direito à dignidade, à liberdade, à segurança e à autodeterminação”.
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por RTP

IDF confirmam ataque aéreo a bastião do Hezbollah no sul de Beirute

Os militares descrevem o ataque como “direcionado” e dizem que serão fornecidos mais pormenores em breve.

A imprensa libanesa relata ataques aéreos israelitas no subúrbio sul de Beirute, um bastião do Hezbollah conhecido como Dahiyeh.
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Cisjordânia ocupada
por RTP

Criança de 12 anos morta a tiro no campo de refugiados de Qalandia

A agência noticiosa palestiniana Wafa avança que uma criança palestiniana de 12 anos foi morta a tiro pelas forças de segurança israelitas no campo de refugiados de Qalandia, situado na Cisjordânia ocupada por Israel, entre Jerusalém, a sul, e Ramallah, a norte.

A agência refere que sete outras pessoas, incluindo três crianças, ficaram feridas no mesmo incidente.
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Momento-Chave
por RTP

Bombardeamentos israelitas prosseguem no Líbano

Foto: EPA

Os enviados da RTP a Beirute, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, revelam que a ofensiva israelita está centrada num bairro da capital libanesa, onde estará o sucessor do líder do Hezbollah.

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por RTP

Vigílias em Israel assinalam um ano do ataque do Hamas

Foto: José Pinto Dias - RTP

Israel assinala com vigílias o ataque lançado há um ano pelo movimento radical palestiniano Hamas. Os enviados da RTP ao Estado hebraico, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, estão num dos locais do massacre de 7 de outubro, onde decorria o Festival Nova.

Em Reim, morreram mais de 300 pessoas.
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por RTP

Confirmada a morte de luso-israelita raptado pelo Hamas

Foi confirmada a morte de um luso-israelita raptado há um ano pelo Hamas, durante o ataque a Israel. Idan Shtivi participava como fotógrafo voluntário no Festival Nova. O corpo do jovem de 28 anos ainda se encontra em Gaza.

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Momento-Chave
por RTP

Belém lamenta a morte de cidadão luso-israelita

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recorda com pesar as vítimas do terrível ataque de 7 de outubro de 2023, que condena veementemente, assim como as suas famílias.
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“Apela novamente ao retorno imediato dos reféns e lamenta profundamente a morte do cidadão luso-israelita Idan Sthivi, transmitindo as sentidas condolências e solidariedade à família”, lê-se no comunicado na página oficial da Presidência da República.

“É tempo de trabalhar num cessar-fogo que permita entregar ajuda humanitária a quem dela tanto precisa, trazer a paz à região e garantir a solução de dois Estados”.
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Alerta a Human Rights Watch
por RTP

Ataques israelitas na fronteira entre o Líbano e a Síria são "risco elevado" para os civis

O recente aumento dos ataques israelitas na fronteira entre o Líbano e a Síria está a colocar os civis que tentam entrar na Síria em “grande risco” e a dificultar as operações humanitárias, alertou a Human Rights Watch (HRW) esta segunda-feira.

Na sexta-feira, o exército israelita efetuou um ataque no leste do Líbano, perto do posto fronteiriço de Masnaa, cortando a principal estrada entre os dois países.

O tráfego rodoviário continua a ser impossível nesta via”, embora os peões a possam utilizar, disse à AFP um funcionário do Ministério sírio dos Transportes, Sleiman Khalil.

Israel acusa o movimento libanês Hezbollah de contrabandear armas por esta via.

Os ataques “impediram a fuga de civis e dificultaram as operações humanitárias”, afirmou a HRW num comunicado.

“Um ataque israelita a um alvo militar legítimo pode ser ilegal se for suscetível de causar danos a civis desproporcionados em relação aos ganhos militares”, acrescentou a HRW.

O exército israelita afirmou ter atingido “um túnel subterrâneo utilizado para o contrabando de armas através da fronteira”.

Se o Hezbollah está a usar a fronteira para transferir armas, o movimento pró-iraniano “não está a tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis”, escreve ainda a HRW.
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No sul do Líbano
por RTP

Israel anuncia ataques aéreos "importantes" contra o Hezbollah

O exército israelita anunciou esta segunda-feira que estava a realizar “grandes” ataques aéreos contra posições do Hezbollah no sul do Líbano.

“A força aérea israelita está atualmente a efetuar ataques de grande envergadura contra alvos terroristas do Hezbollah no sul do Líbano”, refere o comunicado.
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Promete Erdo?an
por RTP

Israel vai pagar o preço do "genocídio" em Gaza

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, prometeu que Israel pagará um preço pelo “genocídio” em Gaza.

“Não se deve esquecer que Israel, mais cedo ou mais tarde, pagará o preço por este genocídio que está a levar a cabo há um ano e que ainda continua”, escreveu numa publicação na rede social X.
“Assim como Hitler foi parado por uma aliança da humanidade, Netanyahu e sua rede de assassinatos serão parados da mesma forma”, afirmou Erdoğan.

“Um mundo em que não se prestam contas pelo genocídio de Gaza nunca encontrará a paz”.

Erdoğan tem sido um oponente vocal da guerra de Israel em Gaza, que o ministério da saúde do território diz ter matado quase 42 mil pessoas, muitas das quais são mulheres e crianças.

O Presidente turco apelou ainda a que Israel fosse punido em tribunais internacionais e criticou as nações ocidentais por apoiarem o ataque militar em curso no país.
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Momento-Chave
por RTP

Luso-israelita relembrado em cerimónia em Reim

Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas há precisamente um ano, prosseguem as cerimónias em memória das vítimas e dos reféns do Hamas. Os correspondentes da RTP em Israel estão a acompanhar o momento. As fotografias são do José Pinto Dias.
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Adverte o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia
por RTP

A "agressão israelita" empurra a região para o "abismo" de uma guerra total

Durante uma visita ao Líbano, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, advertiu que a “agressão israelita” estava a empurrar a região para o “abismo” de uma guerra total.

“A agressão israelita, que começou em Gaza e agora continuou no Líbano está a empurrar toda a região para o abismo de uma guerra regional total”, disse Safadi numa conferência de imprensa em Beirute.

No início do ano, Safadi manifestou o seu apoio ao processo da África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça. Segundo ele, as ações militares israelitas contra civis em Gaza correspondem à definição legal de genocídio.
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por RTP

Forças israelitas detêm 45 palestinianos na Cisjordânia ocupada

Nas últimas 24 horas, as forças israelitas detiveram pelo menos 45 palestinianos na Cisjordânia ocupada, entre os quais um jornalista e um ex-prisioneiro, informaram a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos e a Comissão para os Assuntos dos Detidos e Ex-Detidos.

Numa declaração conjunta, as organizações afirmaram que as detenções ocorreram em várias províncias, incluindo Hebron, Jerusalém, Jericó, Belém, Qalqilya, Nablus e Jenin.

As forças israelitas continuam a efetuar rusgas extensas nessas zonas e a ameaçar os detidos e as suas famílias, acrescenta o comunicado.

Desde o início da guerra, há exatamente um ano, as forças israelitas detiveram mais de 11.100 palestinianos em toda a Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém, acrescentou o comunicado.
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por RTP

Combatentes do Qassam e da al-Quds relatam confrontos com as forças israelitas em Jabalia

Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica Palestiniana afirmam ter-se envolvido em confrontos armados com soldados israelitas no campo de refugiados no norte de Gaza.

As Brigadas Qassam relataram combates com as forças israelitas que penetram a oeste do campo de Jabalia, afirmando que os seus combatentes mataram e feriram tropas.

Por seu lado, as Brigadas al-Quds afirmaram estar a combater soldados que tentaram infiltrar-se na zona do “Bloco 2” do campo.
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Um ano de guerra
por RTP

Francisco critica a "vergonhosa incapacidade" das grandes potências no Médio Oriente

Numa carta dirigida aos católicos do Médio Oriente, esta segunda-feira, um ano depois dos massacres de 7 de outubro e da resposta militar de Israel em Gaza, o Papa Francisco condenou a “vergonhosa incapacidade” das grandes potências para chegarem a um cessar-fogo na região.

“Há um ano, acendeu-se o rastilho do ódio. Não se apagou, mas acendeu-se numa espiral de violência”, possibilitada pela ‘vergonhosa incapacidade da comunidade internacional e dos países mais poderosos para silenciar as armas e pôr fim à tragédia da guerra’, escreveu o Pontífice.
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Momento-Chave
por RTP

Ataque israelita mata oito pessoas no sul do Líbano

Segundo a agência noticiosa nacional libanesa, os aviões de guerra atacaram um quartel de bombeiros ligado à Autoridade Sanitária Islâmica na cidade de Baraachit.

O ataque matou pelo menos oito pessoas, segundo a agência.

Na semana passada, a Autoridade Sanitária Islâmica informou que sete dos seus funcionários, incluindo dois médicos, foram mortos num ataque no centro de Beirute.
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Momento-Chave
por Antena 1

Um ano depois, em Gaza. Conflito sem comparação a nível humanitário

Foto: Mahmoud Issa - Reuters

Um ano depois do ataque do Hamas e dos muitos ataques de Israel à Faixa de Gaza, o cirurgião e especialista em medicina de emergência, Nélson Olim, ouvido esta manhã pela Antena 1, fala num conflito sem comparação a nível humanitário.

Nélson Olim, que esteve também em Gaza a coordenar uma equipa de trauma da OMS, diz que Israel dificulta o acesso humanitário e assiste-se hoje ao ressurgimento de doenças.

Quanto às infraestruturas, descreve um cenário de destruição total.
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Momento-Chave
Segundo ataque esta segunda-feira
por RTP

Hezbollah afirma que atacou norte de Haifa com salva de mísseis

O grupo militante Hezbollah do Líbano atacou áreas a norte de Haifa, em Israel, com uma salva de mísseis num segundo ataque esta segunda-feira, depois de o grupo ter anteriormente lançado foguetes sobre a cidade portuária do norte de Israel.
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Momento-Chave
por RTP

As IDF apelam aos residentes do norte de Gaza para que evacuem para a zona humanitária

As forças israelitas (IDF) apelam aos palestinianos das zonas de Beit Hanoun, Jabaliya e Beit Lahiya, no norte de Gaza, para que evacuem para a zona humanitária designada por Israel no sul da Faixa.



Ontem, as IDF afirmaram que estavam a expandir a dimensão da zona antes de planearem operar no norte de Gaza e evacuar todos os civis de lá.

“As forças das IDF estão atualmente a operar com grande força na zona. Para vossa segurança, devem evacuar imediatamente estas zonas”, declarou o coronel Avichay Adraee, porta-voz das IDF em língua árabe, publicando um mapa das zonas que devem ser evacuadas.

Segundo ele, a estrada de Salah a-Din estará aberta como corredor humanitário entre as 8 e as 17 horas de hoje, para permitir que os civis fujam para o sul de Gaza.

Israel acredita que dezenas de milhares de palestinianos ainda se encontram no norte de Gaza, entre os quais milhares de operacionais terroristas que sobreviveram a anteriores operações das IDF que viram desmantelados os batalhões do Hamas na zona.
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Momento-Chave
Afirma Benjamin Netanyahu
por RTP

"Somos obrigados a trazer os reféns de volta"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta segunda-feira que Israel tem a obrigação de trazer de volta os seus reféns, numa cerimónia que assinalou o primeiro aniversário do ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em solo israelita.

“Neste dia, neste lugar e em muitos lugares do nosso país, recordamos os nossos mortos, os nossos reféns - que temos a obrigação de trazer de volta - e os nossos heróis que tombaram em defesa da pátria e do país”, disse Netanyahu na cerimónia em Jerusalém.
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Momento-Chave
Jerusalém Oriental
por RTP

Quatro crianças feridas numa incursão israelita no campo de refugiados de Qalandia

Pelo menos quatro crianças ficaram feridas, uma delas em estado crítico, durante uma incursão militar israelita no campo de refugiados de Qalandia, a norte de Jerusalém Oriental.

As forças israelitas invadiram o campo, fizeram rusgas em várias casas e detiveram 18 palestinianos, disseram residentes locais à agência noticiosa Wafa.

O Crescente Vermelho Palestiniano disse que os seus médicos em Ramallah e al-Bireh trataram as quatro crianças feridas e descreveram uma delas como estando em estado crítico.

Durante o ataque, as forças israelitas fecharam as estradas em redor do campo de Qalandia e da cidade de Kafr Aqab.
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Momento-Chave
por Lusa

MNE lamenta a morte do refém com nacionalidade portuguesa

O Ministério dos Negócios Estrangeiros expressou hoje profunda consternação pela morte do refém do Hamas com nacionalidade portuguesa Idan Sthivi, raptado no dia 07 de outubro de 2023. 

"Expressamos profunda consternação pela morte, hoje confirmada, do nosso concidadão Idan Sthivi, um dos muitos reféns do Hamas, e enviamos sentidas condolências à sua família", indica o Ministério dos Negócios Estrangeiro em comunicado e onde volta a condenar os ataques de há um ano.

Hoje, uma organização israelita de familiares dos reféns do Hamas indicou que o luso-israelita Idan Shtivi, morreu em cativeiro estando o corpo em posse do Hamas, em Gaza. 

Idan Shtivi, 29 anos, foi raptado no dia 07 de outubro de 2023 junto ao local onde se realizava o Festival Nova, a poucos quilómetros do enclave palestiniano atacado pelo Hamas.

O festival de música eletrónica decorria a pouco mais de três quilómetros do kibbutz Be`eri que também foi alvo da ação armada do Hamas no dia 07 de outubro do ano passado e que fez mais de 1.205 mortos. Durante o ataque o Hamas fez 251 reféns.

"No dia 07 de outubro, Idan (Shtivi) foi para o Festival Nova muito cedo para documentar (fotograficamente) a atuação de amigos. Não chegou a entrar (no recinto). Quando o ataque começou Idan ajudou dois desconhecidos que tinham conseguido fugir tendo sido raptado nesse momento", refere o comunicado da organização israelita Hostages Families Forum difundido hoje através das redes sociais. O grupo de apoio lamenta a morte de Idan Shtivi, dirige as condolências à família e refere que o corpo da vítima ainda se encontra na "posse do Hamas". 

O Fórum Tikva (Forum Esperança), uma outra organização israelita de apoio às famílias dos reféns, citada hoje pelo portal do jornal Jerusalem Post, também envia as condolências aos familiares e lamenta a morte de Idan Shtivi.

No passado dia 04 de janeiro, a embaixada de Israel em Portugal já dava conta da nacionalidade portuguesa de Idan Shtivi. 

"Idan tem também nacionalidade portuguesa e o irmão e a mãe visitaram Portugal no mês passado (dezembro de 2023) para pedir ajuda a quem quer que seja para a sua libertação", afirmava o embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira. 

No mesmo comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros condena "novamente os terríveis ataques de 07 de outubro de 2023" e "presta homenagem às quase 1.200 vítimas".

No dia em que se assinala o primeiro ano sobre o ataque do Hamas contra Israel, o MNE reitera ainda a exigência sobre a libertação imediata e incondicional dos reféns.

No comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que desde 07 de outubro, a região entrou num ciclo de violência e destruição, causando a morte de muitos milhares de civis.

"Apelamos a um cessar-fogo imediato e incondicional, que permita o acesso de ajuda humanitária às populações afetadas, designadamente em Gaza", indica ainda o comunicado.

"Apelamos ao respeito pelo direito internacional, à máxima contenção de todas as partes em toda a região e à retoma da via do diálogo e da paz, que permita viabilizar a solução dos dois Estados", reitera ainda o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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Momento-Chave
por RTP

Amnistia Internacional diz que os crimes de 7 de outubro do Hamas foram "atrozes"

A Amnistia Internacional, que apelou à investigação dos crimes de guerra cometidos tanto por Israel como pelo Hamas, considera “atroz” o massacre de 7 de outubro do Hamas, numa declaração que assinala o aniversário de um ano.

“A Amnistia Internacional de Israel inclina a cabeça em sinal de luto para comemorar o aniversário do atroz massacre de 7 de outubro”, afirma a organização internacional dos direitos humanos.

“Não esqueceremos as numerosas vítimas e, evidentemente, os homens e mulheres que continuam a ser mantidos como reféns em Gaza, em condições duras e ameaçadoras para a vida”, acrescenta. “Nesse dia, comunidades inteiras estiveram em risco de serem eliminadas por um ataque assassino que resultou no desenraizamento de algumas e noutras comunidades que sofreram graves danos no seu tecido de vida”.

A Amnistia também critica a resposta de Israel: “O massacre perpetrado pelo Hamas e seus cúmplices, e os subsequentes ataques devastadores de Israel a Gaza, reverberam nas discussões públicas realizadas aqui e em todo o mundo. Levam a acusações mútuas de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e até genocídio, que cada parte atribui à outra.”

A organização afirma que as acusações de crimes de guerra devem ser investigadas.

No que se refere aos combates entre Israel e o Hezbollah, a Amnistia diz que Israel, “como qualquer outro país, tem o direito e mesmo o dever de permitir que os seus residentes vivam em segurança dentro das suas fronteiras. Isto aplica-se certamente ao tratamento dos danos intencionais, contínuos e graves que o Hezbollah inflige à população civil e ao tecido de vida de comunidades e localidades inteiras, bem como ao perigo envolvido numa potencial invasão dessas localidades e no ataque aos seus residentes.

“No entanto, qualquer ato beligerante deste tipo deve ser restringido pelas regras do Direito Internacional Humanitário como uma bússola moral e de valores - em primeiro lugar e acima de tudo, abster-se de atingir civis - e não apenas como uma declaração de intenções à comunidade internacional.”
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Novo balanço
por RTP

Quase 42 mil mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra

O Ministério da Saúde do governo do Hamas, o movimento islamita no poder na Faixa de Gaza, anunciou esta segunda-feira um novo balanço de 41 909 mortos no território palestiniano desde o início da guerra com Israel, há exatamente um ano.

Pelo menos 39 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas, refere um comunicado, acrescentando que 97 303 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023.
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Momento-Chave
por RTP

Nova explosão perto da embaixada de Israel na Dinamarca

Segundo a polícia dinamarquesa, uma nova explosão ocorreu perto da embaixada israelita na Dinamarca, no dia do aniversário de um ano do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro.

A explosão ocorreu a cerca de 500 metros da embaixada em Copenhaga e ocorreu cinco dias depois de duas explosões perto do edifício, pelas quais foram detidos dois cidadãos suecos.

“Estamos, naturalmente, a investigar se poderá haver uma ligação com o incidente (anterior) na embaixada de Israel”, disse aos jornalistas o inspetor da polícia de Copenhaga, Trine Moller.

“Não há qualquer indicação de que seja esse o caso”, acrescenta, acrescentando que a explosão registada pode ter sido causada por tiros.

Imagens divulgadas pelos meios de comunicação locais mostram vestígios de uma explosão em frente a um edifício residencial a cerca de 500 metros da embaixada israelita.

A agência de informação sueca Sapo afirmou que o Irão pode estar envolvido nas explosões de 2 de outubro na Dinamarca, bem como num tiroteio perto da embaixada de Israel em Estocolmo no dia anterior.
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por Antena 1

António Vitorino alerta que mundo tem grave crise humanitária para resolver no Médio Oriente

Foto: Mahmoud Issa - Reuters

Um ano depois do ataque do Hamas contra Israel, o mundo tem uma grave crise humanitária para resolver. É o aviso deixado na Antena 1 por António Vitorino. O presidente do Conselho Nacional para as Migrações refere que aos palestinianos juntam-se agora milhares de deslocados em várias zonas do Médio Oriente.

António Vitorino considera que nesta altura não há fim à vista para este conflito.

Em todo este processo, o antigo diretor geral da organização das migrações estranha a dificuldade de Israel em resolver a crise dos reféns .
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Momento-Chave
Mais de mil mortos nas últimas duas semanas
por RTP

Ataque aéreo israelita matou duas pessoas numa cidade do sul do Líbano

Aviões de guerra bombardearam uma casa na cidade de Qaliya, no oeste do vale de Bekaa, de acordo com a Agência Nacional de Notícias do Líbano.

O ataque matou duas pessoas, acrescentou, sem dar mais pormenores.

O ataque de Israel, que matou mais de mil pessoas nas últimas duas semanas, provocou uma fuga em massa do sul do Líbano, onde mais de um milhão de pessoas foram deslocadas.
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por RTP

Hezbollah afirma que a operação do Hamas no território israelita há um ano "foi heroica"

O movimento xiita libanês frisa que é necessário denunciar a brutalidade da resposta israelita e recorda que, no dia a seguir (8 de outubro), iniciou uma operação contra Israel para apoiar o povo palestiniano e aquilo que designa como "honrosa resistência", como contam os enviados da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos.
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Corpo ainda não foi entregue à família
por RTP

Luso-israelita refém do Hamas morreu na Faixa de Gaza

Os enviados da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, dão conta da confirmação da morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas no festival de música visado pelos militantes do movimento radical palestiniano a 7 de outubro de 2023.

Idan era fotógrafo e participava no festival como voluntário. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, acabando por ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza e a família não quer, por agora, prestar declarações.
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por RTP

Sirenes soam no centro de Israel após o disparo de rockets de Gaza

As sirenes de alerta soaram no centro de Israel após o lançamento de foguetes a partir de Gaza, na segunda-feira, primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, informou o exército em comunicado.

As sirenes soaram em Telavive, onde também se ouviram várias interceções, segundo um jornalista da AFP no local.
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Momento-Chave
Ativados alertas aéreos na região
por RTP

Brigadas Qassam reivindicam ataque com rockets a Telavive

O braço armado do Hamas afirma ter bombardeado a cidade central israelita com foguetes Maqadmeh M-90, de acordo com uma declaração no Telegram.

O grupo disse que o ataque fazia parte da “batalha de atrito em curso” e em resposta aos “massacres contra civis e à deslocação deliberada do nosso povo” por parte dos militares israelitas.

Entretanto, o exército israelita afirmou que foram ativados alertas aéreos na região.
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por RTP

Israel investiga forma como mísseis disparados pelo Hezbollah ultrapassaram os sistemas de defesa para atacar Haifa

Há relatos de que os mísseis do Hezbollah atingiram a terceira maior cidade de Israel, Haifa, na madrugada desta segunda-feira. Cinco pessoas terão ficado feridas no ataque em Haifa, tendo a polícia informado que vários edifícios e propriedades ficaram danificados.

Foi o primeiro ataque direto à cidade do norte que escapou aos sistemas de defesa aérea do exército israelita, normalmente fiáveis. Os militares afirmaram que estão a investigar a forma como os mísseis disparados pelo Hezbollah conseguiram ultrapassar os sistemas de defesa aérea de Israel.

O Hezbollah afirmou ter atingido uma base militar a sul de Haifa com uma vaga de mísseis Fadi 1. Os meios de comunicação social afirmaram que dois foguetes atingiram Haifa - a 17 quilómetros da fronteira libanesa - na costa mediterrânica de Israel, e cinco atingiram Tiberíades, a 65 quilómetros de distância.

O exército israelita confirmou que foram lançados cinco rockets do Líbano contra Haifa, acrescentando: “Foram disparados interoceptores. Foram identificados projéteis caídos na zona. O incidente está a ser analisado”. Os meios de comunicação social israelitas afirmaram que, no total, 10 pessoas ficaram feridas em Haifa e Tiberíades.
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Conselho Europeu
por RTP

Charles Michel pede cessar-fogo e libertação de reféns

O presidente do Conselho Europeu apelou esta segunda-feira, com a "máxima urgência", a um cessar-fogo na Faixa de Gaza e à libertação dos reféns do Hamas.

"Há um ano, os brutais ataques terroristas do Hamas atingiram civis israelitas inocentes e alimentaram uma espiral de violência no Médio Oriente com um número indescritível de mortos. Um cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns são da máxima urgência", escreveu Charles Michel no X.


Na ótica do presidente do Conselho Europeu, são igualmente urgentes "esforços para proteger as vidas no terreno e desanuviar a escalada".

"A Europa defende firmemente a paz e a defesa do direito internacional e do direito internacional humanitário em todo o mundo", acrescentou.

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por Antena 1

Gomes Cravinho considera morte de luso-israelita uma tragédia e condena resposta de Israel

Foto: Shraf Amra - Anadolu via AFP

Uma tragédia. É assim que o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, classifica a morte do cidadão luso-israelita. Sabe-se, agora, que Idan Shti-vi morreu a 7 de outubro de 2023, no festival de música que foi atacado pelo Hamas.

Em declarações à Antena 1, João Gomes Cravinho lembra que, enquanto estava no governo, manteve, por várias vezes, contactos com a família deste luso-israelita morto pelo grupo islamita palestiniano.

No dia em que se assinala um ano sobre o ataque do Hamas, João Gomes Cravinho não esquece, também, a resposta de Israel - uma resposta que considera que deve ser alvo de uma condenação sem reservas, ainda que considere legítimo o direito à autodefesa do país.
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por RTP

Israel anuncia novas incursões terrestres no Líbano

O exército israelita revelou que os soldados da sua 91ª Divisão, incluindo as tropas de reserva, iniciaram uma operação terrestre no sul do Líbano.

Esta operação surge uma semana depois de os militares israelitas terem anunciado pela primeira vez o lançamento da sua ofensiva terrestre no Líbano. A operação ocorre também numa altura em que os militares continuam os seus ataques aéreos ao Líbano, incluindo aos subúrbios do sul de Beirute.
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por Lusa

Países condenam ataques do Hamas e prestam homenagem às vítimas

Vários países condenaram hoje os ataques terroristas do Hamas de há um ano, prestando homenagem às vítimas e defendendo a luta contra o antissemitismo.

O Presidente francês, Emanuel Macron, lembrou as vítimas, os reféns e as famílias daqueles que foram alvo do ataque do Hamas a 07 de outubro do ano passado, que acabou por dar início à guerra em Gaza.

Numa mensagem na sua conta na rede social X, Macron escreveu: "A dor continua tão viva como há um ano. A do povo israelita. A nossa. A da humanidade ferida".

O Governo espanhol manifestou, em comunicado, "forte condenação aos atrozes ataques terroristas" do Hamas, expressando a sua determinação em "lutar contra" os "antissemitismo e todas as formas de ódio e discriminação".

Na nota, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol, é manifestada ainda solidariedade para com os familiares e amigos das vítimas, lembrando especialmente Maya Villalobo e Iván Illaramendi, os dois cidadãos espanhóis assassinado durante o ataque terrorista.

"Depois de um ano, o Governo manifesta a sua solidariedade aos familiares dos reféns que ainda estão em cativeiro e exige a sua libertação imediata. É necessário um cessar-fogo, a libertação dos reféns, o acesso à ajuda humanitária aos civis e o fim da violência", refere o comunicado.

Neste sentido, o Governo espanhol manifestou-se "empenhado em continuar a trabalhar pela paz no Médio Oriente e avançar na aplicação da solução de dois Estados convivendo em paz e segurança", considerando que esta é "a melhor garantia de estabilidade para todos na região".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também assinalou o 1.º ano do "horrível massacre" perpetrado pelo Hamas em Israel, lembrando que o seu país não irá "enfraquecer" a "busca pela paz".

"Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e tristeza, homenageamos aqueles que perdemos e continuamos empenhados em recuperar aqueles que ainda estão como reféns, ajudando os que estão a sofrer e garantindo um futuro melhor no Médio Oriente", declarou o chefe do governo britânico, na sua conta da rede social X.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

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por RTP

Reino Unido "não vai vacilar" na "procura da paz"

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou esta segunda-feira que o seu país “não vai vacilar” na “busca da paz”, um ano após o “horrível” massacre de 7 de outubro perpetrado pelo Hamas em Israel.
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“Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e luto, honramos aqueles que perdemos e continuamos determinados a recuperar os que ainda são mantidos reféns, a ajudar os que sofrem e a garantir um futuro melhor para o Médio Oriente”, afirmou o chefe do governo britânico numa publicação no X.
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por RTP

Hezbollah libanês continuará a lutar contra a "agressão" israelita

O Hezbollah libanês afirmou esta segunda-feira que vai continuar a lutar contra a “agressão” de Israel, descrevendo-o como uma entidade “cancerígena” que deve ser “eliminada”, numa declaração que assinala o primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, que incendiou a região.

O grupo pró-iraniano afirmou ter aberto a frente contra Israel no sul do Líbano no dia seguinte a 7 de outubro para “defender o Líbano”, reconhecendo no entanto que “pagou um preço elevado”.
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Momento-Chave
por Lusa

Teerão indica que chefe da brigada Quds não está ferido

As autoridades iranianas garantiram hoje que Esmail Qaani, comandante chefe da brigada Quds "encontra-se bem", contrariando especulações sobre o estado de saúde do líder da unidade especial da Guarda Revolucionária.

"O general Esmail Qaani está de perfeita saúde. Não deem atenção aos rumores", disse Abbas Golru, membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento de Teerão, numa mensagem gravada e publicada nos meios de comunicação social iranianos.

"Uma das estratégias do inimigo é criar frustração no `Eixo da Resistência` e na opinião pública que o apoia, sobretudo através das redes sociais", disse.

Golru disse ainda que a Guarda Revolucionária deve difundir em breve um comunicado sobre o estado de saúde de Esmail Qaani. 

Da mesma forma, a agência Tasnim, ligada ao corpo militar iraniano, indicou que Qaani está "em perfeito estado de saúde". 

Mesmo assim, a Guarda Revolucionária ainda não se pronunciou sobre Qaani, chefe da brigada Quds (Jerusalém), uma unidade especial que opera no estrangeiro: Líbano, Gaza ou Iraque. 

Esmail Qaani, 67 anos, não é visto em público há vários dias e não participou na cerimónia religiosa com o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, na sexta-feira passada.

Vários órgãos de comunicação social israelitas, como a estação de televisão N12, publicaram notícias indicando que Qaani "pode" ter sofrido ferimentos na sequência dos bombardeamentos de Israel contra o Líbano. 

Qaani foi nomeado comandante-chefe da brigada Quds em 2020 substituindo o general Qasem Soleimani assassinado no Iraque pelos Estados Unidos.

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por Marta Pacheco - Antena 1

Fotojornalista em Gaza relata cenário de escassez de tudo

Foto: Mohammed Zaanoun

Um ano depois dos ataques falta de tudo um pouco em Gaza: água, comida, eletricidade, internet e medicamentos. O relato é feito, a partir da Faixa de Gaza, por um fotojornalista com quem a Antena 1 falou. Ele quer que o mundo veja como está a situação no terreno.

Por isso, apesar das dificuldades anda pelas ruas, pelos hospitais, pelos acampamentos, no meio dos escombros e da destruição, a tirar fotografias e a fazer vídeos. Trabalha para diferentes sítios, colabora com organizações internacionais de ajuda humanitária.

Se tivesse que escolher uma fotografia para nos mostrar, apenas uma, Mohammed Zaanoun não iria conseguir porque como explica todas têm uma história. Uma história triste.

As imagens, que tem captado e partilhado, não lhe saem da cabeça. 
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Quatro mortos na cidade de Srifa
por RTP

Israel bombardeia casa no sudeste do Líbano

Os aviões israelitas bombardearam uma casa na cidade de Srifa, no sudeste do Líbano, matando pelo menos quatro pessoas, segundo a imprensa local.
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Um ano de guerra
por RTP

Macron presta homenagem às vítimas do ataque do Hamas

O Presidente francês Emmanuel Macron prestou homenagem às vítimas do ataque do Hamas de 7 de outubro no sul de Israel, no dia do seu aniversário de um ano.

“A dor permanece, tão viva como há um ano atrás. A dor do povo israelita. A nossa. A dor da humanidade ferida”, escreveu numa publicação no X.

“Não esquecemos as vítimas, os reféns, nem as famílias com o coração despedaçado pela ausência ou pela espera. Envio-lhes os nossos pensamentos fraternos”.
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por RTP

Médio Oriente. UE não aceita ataques a instalações nucleares

O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança e vice-presidente da Comissão Europeia apela a Israel para não atacar instalações nucleares. Josep Borrell alerta que esse cenário seria extremamente perigoso.

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por Lusa

Presidente israelita pede ao mundo apoio "no combate contra inimigos"

O Presidente israelita, Isaac Herzog, pediu hoje ao mundo para "apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", no primeiro aniversário do ataque sem precedentes contra o Estado judaico pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

O dia 07 de outubro de 2023 deixa "uma cicatriz na humanidade [...] uma cicatriz na face da Terra" e "o mundo tem de perceber e compreender que, para mudar o curso da história e trazer paz e um futuro melhor à região, tem de apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", escreveu Herzog, num comunicado.

Entretanto, centenas de israelitas e familiares de alguns dos 101 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza exigiram um acordo de libertação, concentrados em frente à residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, às 06:29 (04:29 em Lisboa), no momento exato em que começou o ataque do Hamas ao sul de Israel, no qual morreram 1.200 pessoas e 251 foram raptadas.

Nesse exato momento, os familiares fizeram soar o alarme durante dois minutos em homenagem às vítimas do ataque.

Também às 06:29, um minuto de silêncio e outra cerimónia fúnebre tiveram lugar na zona onde se realizou o festival NOVA há um ano, perto do `kibutz` Reim, no sul de Israel, e onde pelo menos 370 pessoas foram mortas.

O evento, em que participaram familiares dos mortos e a imprensa internacional, contou também com a presença do Presidente israelita, Isaac Herzog.

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por Lusa

Hamas reivindica lançamento de quatro foguetes contra Israel

O exército israelita afirmou hoje que foram disparados quatro projéteis da Faixa de Gaza em direção a Israel, quando o país assinalava o início das cerimónias do primeiro aniversário do ataque do Hamas.

O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, reivindicou já o lançamento dos foguetes, a partir da Faixa de Gaza para o sul de Israel.

As sirenes de alerta soaram às 06:31 (04:31 em Lisboa) em vários locais da Faixa de Gaza, dois minutos após o início das cerimónias, uma das quais contou com a presença do Presidente israelita, nas imediações do território palestiniano, indicou o exército.

Foram identificados "quatro projéteis" disparados a partir da Faixa de Gaza, três dos quais "foram abatidos", tendo o quarto "caído numa zona desabitada", referiu um comunicado militar.

Por seu lado, o Hamas disse, em comunicado, que "o ataque foi dirigido contra [um `kibutz` e uma base militar, bem como uma concentração de soldados israelitas] com uma série de foguetes".

Israel assinala ao longo do dia o primeiro aniversário do ataque do Hamas, a 07 de outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a atual guerra em Gaza.

Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão de luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 06:29 (04:29 em Lisboa), hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel há um ano.

Esta cerimónia é a primeira de uma série de eventos que terão lugar ao longo do dia, enquanto o país continua em guerra em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

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Idan Shtivi
por RTP

Luso-israelita refém do Hamas morre na Faixa de Gaza

Os enviados da RTP a Israel dão conta da confirmação da morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas no festival de música visado pelos militantes do movimento radical palestiniano a 7 de outubro de 2023.

Idan era fotógrafo e participava no festival como voluntário. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, acabando por ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza e a família não quer, por agora, prestar declarações.
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Momento-Chave
por Lusa

Cerimónias assinalam um ano do ataque de 7 de outubro

Vista aérea de casas destruídas no ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 Reuters

Israel deu esta segunda-feira início às cerimónias que assinalam um ano do ataque do Hamas, a 7 de outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a atual guerra em Gaza.

Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão de luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 04h29 em Lisboa, hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel .

O presidente israelita, Isaac Herzog, presente no local, reuniu-se com as famílias das vítimas.

A cerimónia de Reim é a primeira de uma série de eventos que terão lugar ao longo do dia, enquanto o país continua em guerra em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

 

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Ponto de situação
por RTP

Região de Beirute volta a ser bombardeada. Confirmada morte de luso-israelita em Gaza

  • Está confirmada a morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas. Era fotógrafo e participava como voluntário no festival atacado por militantes do Hamas há um ano. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, até ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza;


  • Foi há um ano que o movimento radical palestiniano Hamas lançou um ataque a território israelita, ação que deu lugar à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel estão esta segunda-feira em alerta máximo. Na véspera, intensificaram-se os ataques israelitas em múltiplas frentes, desde Gaza ao sul do Líbano;


  • Na última noite, os bombardeamentos israelitas voltaram a atingir os subúrbios a sul da capital libanesa, Beirute, além de instalações militares no centro da Síria. Por sua vez, o Hezbollah xiita libanês disparou mais de 120 mísseis, ao longo do dia de domingo, sobre o norte de Israel, incluindo a cidade de Haifa;


  • A máquina de guerra israelita alargou, durante o fim de semana, as suas ações no Líbano, tendo mesmo atingido, no sábado, Tripoli, no norte do país. No ataque a esta cidade, morreu um dirigente do braço armado do Hamas identificado como Saeed Atallah e a sua família;


  • A partir de Teerão, as autoridades iranianas confirmam o retomar do tráfego aéreo, após a imposição de restrições em alguns aeroportos do país;


  • O primeiro-ministro israelita destacou, nas últimas horas, o empenho dos militares israelitas, que apelidou de "geração da vitória". Benjamin Netanyahu visitou no domingo as tropas no norte de Israel, junto à fronteira com o Líbano;


  • O principal ponto de passagem da fronteira entre a Síria e o Líbano é agora a via de fuga para quem não consegue sair do Líbano de outro modo. Os bombardeamentos de Israel cortaram a estrada, pelo que muitos libaneses e sírios fazem o percurso a pé;


  • A ofensiva israelita em Gaza já causou, desde outubro de 2023, as mortes de mais de 40 mil pessoas. Além dos bombardeamentos, a fome é também uma ameaça e há ainda muitas familias a viver em angústia por causa dos reféns - cerca de uma centena que continuam cativos do Hamas.

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por RTP

RTP na fronteira. Libaneses estão a fugir para a Síria a pé

Foto: Mohamed Azakir - Reuters

A principal fronteira entre a Síria e o Líbano é o ponto de fuga para quem não consegue sair do país de outra forma.

Apesar dos bombardeamentos de Israel terem cortado a estrada, muitos libaneses, e sírios que regressam ao país, fazem o percurso a pé. Fugir da guerra no Líbano e procurar alguma segurança é a prioridade.

A reportagem é dos enviados especiais da RTP, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos.
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por RTP

RTP em Tulkarem. Campo de refugiados alvo de ataques israelitas

O campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, tem sido alvo de ataques das forças israelitas.

Na última quinta-feira foram mortas 15 pessoas num único local. Telavive diz que 12 das vítimas pertenciam à Jihad islâmica e ao Hamas.

Os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias estiveram neste campo de refugiados, onde registaram a destruição causada por Israel.
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por RTP

Um ano de guerra em Gaza. O sofrimento de ambos os lados

O dia 7 de outubro de 2023 marca Israel de uma forma pesada. Há ainda muitas famílias a viver na angústia de recuperar reféns do Hamas.

Os atentados concertados que mataram mil e duzentas pessoas são hoje designados pelo Hamas como o "Ataque Glorioso". Mas o que sobra desse dia é apenas sofrimento dos dois lados.

A ofensiva israelita que seguiu no território de Gaza matou mais de quarenta mil pessoas.

O enclave palestiniano está a ser arrasado. E para além das bombas, a fome também mata. Quase toda a população tem carências alimentares.
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por RTP

Guterres quer acesso da Cruz Vermelha aos reféns detidos pelo Hamas

Foto: Forças de Defesa de Israel via Reuters

António Guterres quer que a Cruz Vermelha possa visitar os reféns israelitas nas mãos do Hamas.

Na véspera de se assinalar um ano do ataque do Hamas, há apelos ao cessar-fogo imediato e várias manifestações pela paz em todo o mundo.
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por RTP

Tensão em Israel na véspera de data marcante

Assinala-se esta segunda-feira um ano desde o ataque do Hamas em solo israelita. Uma ação sem precedentes que continua a ter ecos no conflito em curso no Médio Oriente.

A partir de Telavive, os enviados especiais da RTP, Paulo Jerónimo e José Dias, sublinham a possibilidade de um ataque iminente de Israel contra o Irão.
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por RTP

Israel interditou zonas militares fechadas junto à fronteira com o Líbano

A última madrugada foi de grande violência no sul de Beirute. Israel intensificou os ataques na capital, na zona sul do país e também na Faixa de Gaza.

Uma das cidades libanesas atingida pelos bombardeamentos é considerada Património Mundial pela UNESCO.

Por outro lado, a ONU no Líbano considera extremamente perigosas as ações de Israel no país.
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