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Ataques de Israel mataram líder do Hezbollah no Líbano. A evolução da guerra no Médio Oriente ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Joana Raposo Santos - RTP

O exército israelita anunciou ter abatido o número um do Hezbollah, Hassan Nasrallah, nas sucessivas vagas de bombardeamentos que efetuou sobre a região de Beirute, a capital do Líbano. Acompanhamos aqui, ao minuto, a evolução do conflito no Médio Oriente.

Emissão da RTP3


Emissão da Antena 1


Jehad Shelbak - Reuters

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Momento-Chave
por RTP

Ministro libanês diz que esforços diplomáticos para cessar-fogo com Israel estão em curso

O ministro da Informação do Líbano disse durante uma sessão de gabinete este domingo que os esforços diplomáticos para um cessar-fogo com Israel ainda estão "em curso".
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Momento-Chave
por RTP

Exército israelita diz ter assassinado outra figura de topo do Hezbollah

O Exército israelita disse este domingo ter assassinado Nabil Kaouk, figura de topo do Hezbollah, durante uma troca de ataques entre as duas partes. O Hezbollah ainda não confirmou esta informação, mas os apoiantes de Kaouk têm publicado mensagens de luto por ele desde sábado.
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por Lusa

ONU leva ajuda alimentar urgente a um milhão de pessoas no Líbano

Ali Alloush - Reuters

O Programa Alimentar Mundial (PAM) lançou uma operação urgente para levar ajuda alimentar a um milhão de pessoas afetadas pela recente escalada do conflito no Líbano, anunciou hoje aquela agência das Nações Unidas.

O PAM, sediado em Roma, "distribui rações alimentares, pão, pratos quentes e cabazes às famílias" em todo o país.

"Uma nova escalada do conflito este fim de semana sublinhou a necessidade de uma resposta humanitária imediata", explicou a agência em comunicado.

O exército israelita anunciou hoje estar a preparar dezenas de novos ataques contra o Hezbollah no Líbano, dois dias após matar o líder do movimento pró-iraniano, Hassan Nasrallah, num bombardeamento no sul de Beirute.

"Dentro de dias, a ajuda do PAM chega a milhares de novos deslocados", disse o diretor do programa para o Líbano, Matthew Hollingworth, num comunicado citado pela agência France-Presse.

"Num momento em que a crise se agrava, preparamo-nos para apoiar até um milhão de pessoas com dinheiro e ajuda alimentar", afirmou.

Hollingworth apelou à comunidade internacional para que contribua com 105 milhões de dólares (94 milhões de euros, ao câmbio atual) para permitir ao PAM financiar as operações até ao final do ano.

"O Líbano está num ponto de rutura e não suporta outra guerra", disse por seu lado Corinne Fleischer, diretora do PAM para o Médio Oriente, o Norte de África e a Europa de Leste, citada no comunicado.

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Momento-Chave
por RTP

Presidente do Parlamento iraniano afirma que grupos militantes vão continuar a confrontar Israel

O presidente do Parlamento iraniano, Mohammad Baqer Qalibaf, disse este domingo que os grupos militantes continuarão a confrontar Israel com a ajuda de Teerão, após a morte do chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.

A aliança conhecida como o Eixo da Resistência, construída ao longo de décadas com o apoio iraniano, inclui o grupo palestiniano Hamas, o Hezbollah no Líbano, os Houthis do Iémen e vários grupos armados muçulmanos xiitas no Iraque e na Síria.

"O Hezbollah confirmou que ele foi morto, sem dizer como. Não hesitaremos em ir a qualquer nível para ajudar a resistência", disse Qalibaf, acrescentando que "os EUA são cúmplices de todos estes crimes e têm de aceitar as repercussões".

Já o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi, afirmou que Israel "não descansará" e que o assassinato de Nasrallah não ficará sem resposta.

O vice-comandante da Guarda Revolucionária do Irão, Abbas Nilforoushan, também foi morto nos ataques israelitas a Beirute na sexta-feira, informou a imprensa iraniana no sábado.

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por RTP

Principal clérigo cristão do Líbano apela à diplomacia

O principal clérigo cristão do Líbano apelou à diplomacia no conflito entre Israel e o grupo libanês Hezbollah, dizendo ainda que o assassinato por Israel do chefe do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, feriu o coração do povo libanês.
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por Lusa

China "profundamente preocupada" com escalada das tensões no Médio Oriente

A China afirmou hoje estar "profundamente preocupada" com a situação no Médio Oriente, após a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em bombardeamentos israelitas no Líbano.

"A China está a acompanhar este caso com grande atenção e está profundamente preocupada com a escalada das tensões na região", afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês em comunicado.

"A China apela às partes envolvidas, em particular a Israel, para que tomem medidas imediatas para acalmar a situação e evitar que o conflito se alastre ainda mais ou fique fora de controlo", sublinhou.

O exército israelita anunciou hoje estar a preparar "dezenas" de novos ataques contra o Hezbollah no Líbano.

No total, 33 pessoas morreram e 195 ficaram feridas em ataques israelitas no Líbano no sábado, anunciou o Ministério da Saúde ao final da tarde.

O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do movimento, Hassan Nasrallah, horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes Huthis do Iémen.

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por Lusa

Irão pede reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU após morte de Nasrallah

O Irão pediu no sábado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência da morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita.

Numa carta enviada àquele órgão das Nações Unidas, o embaixador iraniano junto da organização, Amir Saeid Iravani, apelou para que sejam "tomadas medidas imediatas e decisivas para deter a agressão israelita e impedir que a região seja arrastada para uma guerra total".

O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do grupo xiita libanês, Hassan Nasrallah, horas depois de o Exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento do quartel-general da organização na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 08 de outubro de 2023, um dia após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas -- do qual o Hezbollah é aliado - em solo israelita que desencadeou a guerra em curso na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, depois de as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o Hamas e os rebeldes Huthis do Iémen.

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por Lusa

Repatriada decidiu deixar tudo para trás após ver "morte a passar"

Uma mulher do grupo de 28 portugueses repatriados no sábado do Líbano, juntamente com 16 familiares, contou no aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa, que viu a "morte a passar" e resolveu partir, deixando tudo para trás.

"Na segunda-feira, eu senti a morte dentro do carro", descreveu Eurídice Lakkis, de 40 anos, acrescentando que, quando se encontrava no interior da viatura, um avião israelita disparou um míssil nas proximidades: "Então eu vi a morte a passar e foi horrível. Foi horrível".

A portuguesa residia no Líbano há cerca de um ano, que deixou com dois filhos, de 9 e 13 anos, e o marido, libanês, explicou ter acordado na semana passada com bombardeamentos de Israel no sul do país, saindo de casa com uma mala e "a roupa do corpo, com os miúdos" e que ouviu "pessoas a morrerem queimadas".

"Eu vi mísseis a caírem de trás, à frente, do lado, foi um filme terrível que eu nunca pensei passar na minha vida", afirmou Eurídice, que decidiu fugir para o norte do Líbano, onde se refugiou numa escola, contactando depois com a Embaixada portuguesa, que na quinta-feira a questionou se "estava disponível para sair do país", pois a "situação não estava boa porque já tinham bombardeado Beirute".

A portuguesa admitiu que sempre se sentiu segura no Líbano, mas que desta vez viu de tudo o que se "pode imaginar numa guerra", desde aviões a `drones` (aeronaves não tripuladas) que bombardeavam "todos os dias", fazendo vítimas perto de sua casa.

"Eu perdi tudo. Nós saímos sem nada", assegurou, acrescentando que pegaram numa mala que tinham em casa para qualquer emergência e decidiram partir, pois "a cidade toda foi atingida" e "o sul do Líbano está completamente destruído".

O avião KC-390 com as 44 pessoas resgatadas do Líbano tocou a pista de Figo Maduro às 20:30 de sábado, seguido de um Falcon-50, às 20:43, com militares que apoiaram na operação de repatriamento, que passou pelo Chipre, antes de rumar a Lisboa.

A cidadã portuguesa, para já, não sabe se conseguirá regressar ao Líbano, até por duvidar de uma reconstrução rápida, mas à sua espera tinha elementos da Segurança Social portuguesa e da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) para auxiliarem numa solução imediata de acolhimento.

Dois jovens repatriados, Yara Chebeir, de 17 anos, e Karim, de 19, regressaram com a mãe, libanesa, para junto do pai, português de nascimento, depois da dolorosa experiência dos últimos dias da guerra entre Israel e o movimento libanês Hezbollah e deixarem para trás família e animais.

"Não estava a planear vir embora, porque sinto que é muito egoísta da minha parte vir e a minha família está lá", reconheceu Yara, que nasceu no Líbano e tão cedo não esquecerá o que viveu: "É tão assustador porque nunca se sabe onde é que uma bomba vai cair".

A jovem também lamentou ter deixado o cão, que vive assustado com os rebentamentos e as "explosões sónicas" dos aviões, que Karim explicou resultarem das passagens de aeronaves a jato a "quebrar a barreira do som".

"Só tivemos algumas horas para fazer as malas e tivemos de tomar a decisão de deixar o nosso cão para trás, o que foi muito difícil e demorámos muito tempo a perceber que íamos deixar toda a gente para trás. Mas temos esperança que tudo acabe em breve e que possamos regressar", acrescentou o jovem.

"Também sabemos que os nossos pais viveram muitas guerras e muitas dificuldades, mas esta é a nossa primeira vez. Felizmente, estamos a salvo. Felizmente, não nos aconteceu nada. Tudo o que poderia ter acontecido poderia acontecer a qualquer pessoa em qualquer altura. Sinto-me egoísta por vir e deixar toda a gente para trás", reforçou Yara.

A jovem tem esperança de que possam voltar e ver o seu "país crescer" e disse esperar que "a guerra acabe e que tudo volte a ser pacífico".

Os 28 portugueses e 16 familiares diretos, de outras nacionalidades, incluindo oito crianças, foram recebidos em Figo Maduro pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nuno Sampaio, que admitiu que poderão ser necessárias mais operações de repatriamento, nomeadamente no âmbito da cooperação entre os países da União Europeia.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

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por Lusa

Israel anuncia "dezenas de novos ataques" no Líbano

O exército israelita anunciou hoje estar a efetuar "dezenas de novos ataques" contra o Hezbollah no Líbano.

Nas últimas horas, os aviões israelitas "atacaram dezenas de alvos terroristas no território libanês", visando locais de lançamento de foguetes contra Israel, edifícios militares e depósitos de armas, declarou um porta-voz do exército na plataforma de mensagens Telegram.

Desde sábado, o exército israelita "atacou centenas de alvos terroristas do Hezbollah em todo o Líbano", acrescentou o porta-voz israelita.

O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização na sexta-feira, nos subúrbios do sul de Beirute.

Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.

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por RTP

Avião com portugueses retirados do Líbano já aterrou em Lisboa

Já aterrou o avião que transportou os 44 cidadãos retirados do Líbano. Segundo o Governo, 28 são cidadãos portugueses e os restantes são familiares diretos que residiam no Líbano.

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Momento-Chave
por Lusa

Morte de Nasrallah era "condição essencial" para Israel "atingir objetivos de guerra", diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que a morte do líder do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah, Hassan Nasrallah, era uma "condição essencial" para que Telavive atingisse os seus objetivos de guerra.

Estas são as primeiras declarações públicas de Benjamin Netanyahu desde o anúncio da morte de Hassan Nasrallah.

O Hezbollah confirmou hoje a morte de Nasrallah horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita libanês pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização realizado na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Nas mesmas declarações, Netanyahu disse que as mortes de outros comandantes importantes do Hezbollah não foram suficientes e que ele próprio decidiu que Nasrallah também precisava de ser eliminado.

Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.

No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.

O governante israelita acusou Nasrallah de ser "o arquiteto" de um plano para "aniquilar" Israel.

Nas mesmas declarações, Netanyahu afirmou que, após a eliminação de Nasrallah, Israel está determinado "a continuar a atacar" os seus inimigos, que o país está num "ponto de viragem histórico" e que "acertou as contas".

Também defendeu que a morte de Nasrallah "faz avançar" o regresso dos reféns de Gaza, onde trava uma guerra com o grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, desde outubro de 2023.

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Momento-Chave
por RTP

Assassinato do líder do Hezbollah estava há muito a ser planeado

Está confirmada a morte do homem mais importante do Hezbollah. Hassan Nasrallah foi abatido ontem, dentro de um bunker, no Líbano, durante um bombardeamento cirúrgico de israel.

O movimento xiita libanês confirmou esta morte, e o presidente dos Estados Unidos disse que é uma "medida de justiça para as suas muitas vítimas".

Este conflito agrava-se a cada hora. Israel tem estado a bombardear muito perto do aeroporto de Beirute.
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