Gaza. Ataque aéreo israelita mata líder político do Hamas e outras 18 pessoas

por RTP
Foto: Hatem Khaled - Reuters

O líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Salah al-Bardaweel, foi morto num ataque aéreo israelita em Khan Yunis, no sul de Gaza, segundo o Hamas e a comunicação social palestiniana, citados pelo diário The Times of Israel.

Os meios de comunicação social palestinianos pró-Hamas noticiaram que o ataque aéreo matou Bardaweel, que é membro do gabinete político do grupo, e também vitimou a mulher deste.

Israel retomou na terça-feira os ataques à Faixa de Gaza, culpando o Hamas ao abandonar um acordo de cessar-fogo que entrou em vigor a 19 de janeiro.

No mesmo ataque em que morreram Salah al-Bardaweel e a sua mulher foram também mortas pelo menos outras 17 pessoas, segundo as autoridades do território.

Dois hospitais no sul da Faixa de Gaza disseram ter recebido durante a madrugada 17 vítimas mortais dos ataques israelitas, incluindo várias mulheres e crianças.

O Hospital Europeu disse que entre os vítimas estão cinco crianças e os pais, mortos num ataque em Khan Younis.

Outra família - duas raparigas e os pais - morreu num ataque separado, também contra a mesma cidade do sul do enclave.

O Hospital do Kuwait disse ter recebido os corpos de uma mulher e uma criança mortas noutro ataque.Míssil do Iémen intercetado por Israel
Entretanto, exército israelita anunciou este domingo ter intercetado um míssil vindo do Iémen, depois de terem soado sirenes de alerta em várias regiões do país.

"Após as sirenes que soaram recentemente em várias zonas de Israel, um míssil lançado do Iémen foi intercetado pela [Força Aérea israelita] antes de entrar em território israelita", disseram as forças armadas na plataforma de mensagens Telegram.

O exército disse que não houve registo de vítimas ou danos materiais.

Os rebeldes Huthis do Iémen, apoiados pelo Irão e aliados do Hamas, têm lançado vários mísseis contra Israel desde que o país quebrou um cessar-fogo com o Hamas, na terça-feira, ao retomar o bombardeamento da Faixa de Gaza.

c/ Lusa

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