A França apelou hoje para que seja garantida a segurança dos civis no Líbano, incluindo os cidadãos franceses, na sequência da morte do líder do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, que Paris disse ter confirmado.
"De acordo com as informações de que dispomos, Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, morreu", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês num comunicado citado pela agência espanhola Europa Press.
A morte de Nasrallah já foi confirmada pelo Hezbollah, embora sem mencionar as circunstâncias.
A confirmação do grupo xiita pró-iraniano foi feita horas depois de o exército israelita ter anunciado que Nasrallah morreu num ataque contra a sede do Hezbollah realizado na sexta-feira à tarde.
A diplomacia francesa disse no comunicado que mantém "contactos com as autoridades libanesas e com os parceiros da França na região para evitar qualquer desestabilização".
O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, afirmou que a situação no Líbano é "extremamente grave" e manifestou-se preocupado com a segurança dos cidadãos franceses que vivem no país.
"Não vou fazer mais comentários porque hoje não é o momento para o fazer", acrescentou Barnier a partir de Mâcon, em Saône-et-Loire, durante uma deslocação a um congresso de bombeiros.