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Estados Unidos atingem míssil houthi no Iémen "preparado para ser lançado"

por RTP
Khaled Abdullah - Reuters

O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) disse ter atingido um míssil antinavio dos rebeldes Houthis no Iémen "pronto para ser lançado", em direção ao mar Vermelho.

Esta madrugada (hora local) "as Forças do Comando Central dos EUA conduziram um ataque contra um míssil antinavio Houthi direcionado para o mar Vermelho e preparado para ser lançado", publicou o Centcom na rede social X (antigo Twitter). 

As forças norte-americanas identificaram o míssil na área Houthi e determinaram que representava uma "ameaça iminente" para os navios mercantes e navais dos EUA na região.

O Centcom acrescentou que os rebeldes xiitas tinham, horas antes, disparado um míssil balístico contra o petroleiro "Marlin Luanda", com pavilhão das Ilhas Marshall, enquanto navegava no golfo de Aden, perto do mar Vermelho, e que havia relatos de danos, mas sem feridos.

O comunicado acrescenta que o navio emitiu um pedido de socorro e comunicou danos, mas não foram registados feridos, acrescentando que "outros navios da coligação responderam e estão a prestar assistência".

O grupo Trafigura afirmou que o navio Marlin Luanda era operado em seu nome. A empresa, que tem escritórios na Grã-Bretanha, disse que o equipamento de combate a incêndios a bordo estava a ser utilizado para controlar as chamas e que a segurança da tripulação era a sua "principal prioridade".

"O Marlin Luanda, um navio-tanque de produtos petrolíferos operado em nome da Trafigura, foi atingido por um míssil quando transitava no Mar Vermelho”, revelou o porta-voz da empresa.

"O equipamento de combate a incêndios a bordo está a ser utilizado para suprimir e controlar o incêndio causado num tanque de carga a estibordo. A segurança da tripulação é a nossa principal prioridade.

"Continuamos em contacto com o navio e estamos a acompanhar atentamente a situação. Os navios militares da região estão a caminho para prestar assistência".

Os Houthis já tinham reivindicado a responsabilidade pelo ataque e salientaram que vão continuar estes ataques para impor um bloqueio à navegação israelita nos mares Vermelho e Arábico até que seja alcançado um cessar-fogo na Faixa de Gaza e levantado o cerco imposto ao enclave palestiniano.

Utilizaram "mísseis navais apropriados, o ataque foi direto", afirmou o porta-voz militar dos Houthi, Yahya Sarea, em comunicado.

Os Houthis, apoiados pelo Irão, afirmam que, desde 19 de novembro, lançaram mais de 200 drones e 50 mísseis contra navios comerciais e navios de guerra ocidentais no mar Vermelho e no mar Arábico.

c/Agências internacionais

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