Egito avisa para "consequências difíceis de imaginar" da escalada da guerra em Gaza
O presidente egípcio apela, de novo, a um "cessar-fogo em Gaza". Abdel Fattah al-Sissi alerta também contra "uma expansão regional do conflito com consequências difíceis de imaginar".
Estes avisos surgem após o encontro, no Cairo, do presidente egípcio com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Ambos reuniram-se esta terça-feira para discutir formas de conseguir impulsionar as negociações para um cessar-fogo em Gaza.
Abdel Fattah al-Sissi sublinha que “o cessar-fogo em Gaza deve ser o início de um reconhecimento internacional mais amplo do Estado palestiniano e da implementação da solução de dois Estados, pois esta é a garantia básica da estabilidade na região”.
Abdel Fattah al-Sissi, ao centro, e Antony Blinken reunidos no Cairo | Reuters
Antony Blinken voou para o Egito esta terça-feira, vindo de Telavive, onde disse que o primeiro-ministro israelita aceitou uma "proposta" dos EUA, depois de as negociações na semana passada terem sido interrompidas sem qualquer avanço. Blinken apelou ao Hamas para que aceite também a nova proposta como base para mais conversações.
O Hamas não rejeitou definitivamente a proposta, mas garante que o novo documento vai contra o que foi acordado a 2 de julho.
Numa declaração citada pelas agências internacionais, o movimento radical palestiniano acusa Israel e os EUA de desvirtuarem o processo de negociações por má-fé e assegura que tem sido flexível, culpando Netanyahu pela falta de progresso em alcançar o cessar-fogo.
Numa declaração citada pelas agências internacionais, o movimento radical palestiniano acusa Israel e os EUA de desvirtuarem o processo de negociações por má-fé e assegura que tem sido flexível, culpando Netanyahu pela falta de progresso em alcançar o cessar-fogo.
Há vários meses que Egito, Catar e Estados Unidos tentam mediar as conversações entre Israel e o Hamas.
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