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Dois funcionários da ONU mortos em ataques aéreos israelitas no Líbano

por RTP
Zona residencial nos arredores de Beirute, Líbano Mohamed Azakir - Reuters

A agência da ONU para refugiados (ACNUR) confirma a morte de dois funcionários vítimas dos bombardeamentos israelitas no Líbano.

A ACNUR, a agência da ONU para refugiados, expressou indignação e “profunda tristeza” pelas mortes de Dina Darwiche, que trabalhava há 12 anos no escritório de Bekaa, no leste do Líbano, e Ali Basma, que colaborava há sete anos em Tiro, no sul do país.

O prédio onde Dina morava com a família “foi atingido por um míssil israelita, na terça-feira. Ela e o filho perderam a vida", explicou a agência, em comunicado.

“O seu marido e um de seus filhos foram resgatados e estão a ser tratados no hospital devido a ferimentos graves. Os corpos de Dina e o filho mais novo foram tragicamente recuperados hoje”, reportou a agência.

O segundo falecido, Ali Basma, trabalhava para uma empresa de limpeza no escritório da agência, no sudoeste do Líbano.


“Os ataques aéreos israelitas no Líbano estão agora a ceifar implacavelmente centenas de vidas civis”, afirmou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiado, Filippo Grandi, no X.

“Estou muito triste em confirmar que dois colegas do ACNUR também foram mortos ontem”, acrescentou. "Em nome de todos nós da ACNUR, as mais sinceras condolências às suas famílias, amigos e colegas", sublinhou Grandi.

“Mais de 550 pessoas foram mortas no Líbano nesta segunda-feira. A proteção de civis urge”, realça.

“A protecção dos civis é uma obrigação e reiteramos o apelo do Secretário-Geral (da ONU) para uma desescalada urgente”, afirmou a ACNUR, numa mensagem na qual reiterou o seu compromisso com a população libanesa durante “este momento mais crítico".

De acordo com o Ministério da Saúde libanês, 558 pessoas foram mortas e 1.835 ficaram feridas nos ataques aéreos de Telavive nas últimas horas. Milhares de pessoas foram forçados a fugir de casa e procurar refúgio noutras zonas do país.
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