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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Zelensky afirma que 12.000 norte-coreanos vão combater pela Rússia

por Lusa
Johanna Geron - Reuters

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou hoje que cerca de 12.000 soldados norte norte-coreanos, repartidos por duas brigadas militares, vão combater ao lado da Federação Russa na guerra em curso na Ucrânia, segundo informações recolhidas por Kiev.

Num vídeo publicado através das suas páginas nas redes sociais, Zelensky frisou que "a vida humana não é valorizada" nos regimes de Moscovo e de Pyongyang e pediu colaboração a todos os aliados rumo ao objetivo comum de acabar com a guerra, que se expandiu com a invasão militar em larga escala desencadeada pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.

"Se a Coreia do Norte puder intervir numa guerra na Europa, é evidente que não foi exercida pressão suficiente sobre este regime. Se a Rússia puder continuar a expandir e alargar esta guerra, então todos os que não estão a ajudar a forçar a Rússia a aceitar a paz estão, de facto, a ajudar Putin a travar esta guerra", disse.

O chefe de Estado vincou ainda que a Ucrânia sabe como responder a mais "um desafio", desde que "os aliados não fechem os olhos" e deem "uma resposta firme e concreta" para "deter os agressores".

Na sexta-feira, o Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul (NIS) garantiu que Pyongyang pretende enviar cerca de 12 mil soldados para a Ucrânia e que 1.500 já foram transferidos na semana passada para instalações militares russas nas regiões de Primorye, Khabarovsk e Amur, no Extremo Oriente.

As autoridades ucranianas informaram posteriormente que Moscovo planeia enviar cerca de 10.000 soldados norte-coreanos para a região de Kursk a partir de 01 de novembro para conter os avanços do Exército ucraniano.

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