Starmer apela a pressão sobre Rússia para forçar negociações de paz na Ucrânia
O primeiro-ministro britânico exortou vários líderes internacionais que "mantenham a pressão" sobre o presidente russo para que este aceite um cessar-fogo na Ucrânia e inicie negociações de paz. Na reunião que o próprio organizou, Keir Starmer afirmou aos participantes, entre os quais Luís Montenegro, que não devem ficar "simplesmente à espera" mas continuar a apoiar Kiev militar e financeiramente, além de preparar uma força de manutenção de paz
“Se Putin está a falar a sério sobre a paz, é muito simples, ele tem de parar os ataques bárbaros contra a Ucrânia e aceitar um cessar-fogo”, disse Starmer.
Na intervenção de abertura de uma reunião virtual, o governante britânico afirmou que "mais cedo ou mais tarde, [Vladimir Putin] vai ter de se sentar à mesa e iniciar uma discussão séria". Pelo contrário, vincou, o presidente ucraniano, presente na conferência, "demonstrou mais uma vez que a Ucrânia é o partido da paz, porque concordou e comprometeu-se com um cessar-fogo incondicional de 30 dias".
"Agora, o que vemos, e este é o ponto central das nossas discussões de hoje, é que Putin é quem está a tentar atrasar".
Aos cerca de 25 países presentes na chamada por videoconferência, entre os quais Portugal, Starmer disse que não devem ficar "simplesmente à espera" mas continuar a apoiar a Ucrânia de forma militar e financeira, e também preparar uma força de manutenção de paz.
"Tendo em conta os desenvolvimentos dos últimos dias, [temos de] manter a pressão sobre Putin para que se sente à mesa das negociações. E penso que, coletivamente, temos uma série de formas de o fazer", acrescentou.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reiterou a necessidade de continuar o trabalho para formar o que chama de "Coalition of the Willing", uma coligação de países dispostos a participar numa força de manutenção de paz com soldados ou meios militares.
C/agências