Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
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A organização não-governamental (ONG) Debt Justice apelou aos credores privados da Ucrânia que perdoem a dívida externa deste país invadido pela Rússia, em reação à notícia de que o Governo ucraniano pediu a suspensão dos pagamentos.
A Ucrânia pediu hoje aos credores internacionais, incluindo países ocidentais e maiores empresas de investimento do mundo, que aceitem o adiamento dos pagamentos da sua dívida durante dois anos para que o país possa concentrar os escassos recursos financeiros na luta contra a Rússia, segundo o Financial Times.
(agência Lusa)
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos sublinhou que a administração Biden já tinha alertado para a intenção russa de anexar outras áreas da Ucrânia, para além do Donbass.
O chefe da diplomacia ucraniana pediu mais armas e sanções na sequência do anúncio de Moscovo da expansão da ofensiva na Ucrânia.
"Os russos querem sangue, não negociações. Peço a todos os parceiros que reforcem as sanções contra a Rússia e acelerem as entregas de armas à Ucrânia", escreveu Dmytro Kouleba no Twitter.
Kouleba reagia ao anúncio de ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, de que Moscovo não se concentrava "apenas" no leste da Ucrânia e que as negociações "não fariam sentido" na situação atual.
Os 98 senadores presentes na sessão desta quarta-feira votaram a favor do alargamento da NATO e cabe agora ao Presidente polaco, Andrzej Duda, ratificar a decisão nos próximos dias.
As forças russas ocupantes da região de Kherson já estão a responder à contra-ofensiva ucraniana lançada pelo presidente Volodymyr Zelensky no sul do país. Os enviados especiais da RTP àquela frente, António Mateus e Cláudio Calhau, testemunharam o bombardeamento da artilharia russa à povoação civil de Lymani, a meio caminho entre Mykolaiv e Kherson.
12h55 - Bloqueio russo no mar Negro está a provocar uma crise mundial nos cereais
A Ucrânia produz alimentos para o planeta, mas não os está a conseguir escoar devido ao bloqueio russo. Os enviados especiais da RTP à Ucrânia, António Mateus e Cláudio Calhau, visitaram um dos maiores grupos agrícolas do sul do país.
12h45 - Bruxelas quer redução de 15% no consumo de gás da União Europeia
A Comissão Europeia apresentou um plano que visa reduzir em 15 por cento a procura europeia de gás, de forma a ultrapassar as dificuldades criadas pela quebra do abastecimento russo. O plano passa pela limitação do aquecimento em determinados edifícios, pelo adiamento do fecho de centrais nucleares e por incitar as empresas a reduzirem as suas necessidades energéticas.
"A Rússia utiliza o gás como uma arma. Em caso de interrupção total, a Europa deve estar preparada", sustentou esta quarta-feira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O plano, que deverá agora ser discutido pelos Estados-membros, prevê que cada país faça "tudo ao seu alcance" para reduzir, entre agosto deste ano e março de 2023, o consumo de gás em pelo menos 15 por cento face à média dos últimos cinco anos, no mesmo período.
Os países-membros deverão detalhar o respetivo roteiro energético até ao final de setembro.
11h51 - Objetivos militares da Rússia estendem-se para lá do Donbass
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, admite que os objetivos geográficos da denominada "operação especial" da Rússia na Ucrânia mudaram. Vão para lá dos territórios das autoproclamadas repúblicas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no Donbass.
Nestas declarações, citadas pela Reuters, a partir da agência Ria Novosti e estação televisiva RT, Lavrov avisa ainda que, caso o Ocidente faça chegar armamento de longo alcance a Kiev, os objetivos geográficos da invasão poderão expandir-se ainda mais.
"Já não são apenas as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, são também as regiões de Kherson e Zaporizhia e uma série de outras regiões e este processo continua, de uma forma constante", afirmou o governante russo.
11h31 - Nord Stream 1 permanece inativo
A russa Gazprom veio reiterar que ainda não recebeu da alemã Siemens a documentação necessária para a reinstalação de uma turbina no gasoduto Nord Stream 1. A turbina foi enviada ao Canadá para manutenção.
11h28 - China a aumentar importações de gás russo
A China tem vindo a incrementar as suas importações de gás russo através do gasoduto Poder da Sibéria, revelou a gigante energética da Rússia Gazprom. Estas importações terão mesmo fixado num novo máximo na terça-feira.
11h18 - Parlamento da Lituânia ratifica adesão de Suécia e Finlândia à NATO
O Seimas - designação do Parlamento lituano - aprovou esta quarta-feira, por ampla maioria, a ratificação da Suécia e da Finlândia como países candidatos à adesão à NATO. Votação que encerrou o processo nos três Estados do Báltico.
Cento e doze deputados votaram a favor da adesão da Suécia, que colheu apenas um voto contra. A Finlândia recebeu o apoio de 111 deputados.
A ratificação pela Lituânia segue-se à votação, a 6 de julho, no Parlamento da Estónia, que também aprovou a adesão dos dois países nórdicos. O Parlamento letão ratificou igualmente o alargamento da Aliança Atlântica a suecos e finlandeses, em sessão extraordinária realizada a 14 de julho.
10h53 - Lançador de mísseis destruído em Odessa
A Reuters noticia, a partir de um despacho da agência russa Interfax, que as tropas de Moscovo terão destruído um lançador de mísseis Harpoon, de fabrico norte-americano, em Odessa, no sul do país.
Foi em maio que a Ucrânia começou a receber mísseis Harpoon da Dinamarca, no quadro da assistência militar ocidental.
10h35 - Limites russos ao acesso a ações estangeiras
O Banco Central da Rússia propôs a limitação do acesso a ações estrangeiras por parte de investidores que não tenham passado em testes de qualificação, adiantou o vice-governador Philip Gabunia.
O mesmo responsável disse ainda que mais de cinco milhões de pessoas na Rússia têm ativos congelados em resultado das sanções impostas pelo Ocidente, na sequência da invasão da Ucrânia.
10h11 - Supervisores russos querem punir Fundação Wikimedia
A Roskomnadzor, entidade supervisora de comunicações da Rússia, anunciou esta quarta-feira a intenção de punir a Fundação Wikimedia, responsável pela plataforma Wikipedia, por alegada violação da legislação russa relativa à guerra na Ucrânia.
Moscovo sublinha que a Wikipedia mantém disponíveis "materiais proibidos, incluindo falsidades sobre o curso da operação militar especial no território da Ucrânia".
No Telegram, o vice-presidente da comissão parlamentar russa de política de informação, Anton Gorelkin, adiantou que os links para a Wikipedia no país vão passar a ser acompanhados por um aviso sobre as alegadas violações da legislação por parte da Fundação Wikimedia.
9h52 - "O epílogo de uma falha de segurança"
Uma falha de segurança relacionada com um ataque russo, durante uma reunião de "alto nível" em Vinnytsia, pode ter levado a que Volodymyr Zelensky demitisse o chefe dos serviços secretos do país, estima o general Agostinho Costa, ouvido pela agência Lusa.
"Estas demissões e afastamentos no SBU são o epílogo do que parece ser o resultado de uma falha de segurança relacionada com um ataque que destruiu uma messe - ou clube de oficiais - em Vinnytsia [centro da Ucrânia] na passada quinta-feira", aventou o vice-presidente do Centro de Estudos Eurodefense-Portugal, depois de recorrer a fontes "relativamente credíveis e em termos de argumentação muito plausíveis".
No ataque foram referidos alvos civis. Contudo, nas imagens divulgadas, pode-se identificar "um edifício grande, em forma de U, que ficou particularmente destruído".
9h39 - Bombardeamento em Kharkiv faz três mortos
Um bombardeamento da artilharia russa em Saltiv, distrito de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, matou esta quarta-feira pelo menos três civis, avança a agência ucraniana Interfax.
Na plataforma de mensagens Telegram, Oleg Sinegubov, chefe da administração militar regional de Kharkiv, adianta que as vítimas são um rapaz de 13 anos, um homem e uma mulher. Uma mulher de 72 anos ficou ferida.
9h25 - Ganhos russos no Donbass são mínimos, segundo Londres
A ofensiva russa no leste da Ucrânia continua a alcançar ganhos mínimos, dada a resistência das forças ucranianas, avalia o Ministério britânico da Defesa no mais recente relatório coligido pelos serviços de informações militares.
O Governo britânico confirma que a ponte Antonovskiy, sobre o Rio Dniepre, foi atingida pela artilharia ucraniana, mas considera "altamente provável que continue utilizável". Ainda assim, trata-se, segundo Londres, de "uma vulnerabilidade-chave para as forças russas".
"É um dos dois pontos de passagem sobre o Dniepre através dos quais a Rússia pode suprir ou retirar as suas forças no território que ocupou a oeste do Rio", sublinha-se na síntese do Ministério da Defesa.
9h16 - Russos acusam ucranianos de danificarem ponte
Autoridades regionais pró-russas, citadas pela agência TASS, afirmam que uma vaga de bombardeamentos de artilharia das forças ucranianas causou danos graves à ponte Antonivskyi, em Kherson, no sul do país.
A infraestrutura deverá agora ficar encerrada ao trânsito.
8h44 - Zelensky cria comissão para monitorizar armamento ocidental
O presidente ucraniano anunciou a criação de uma comissão parlamentar com a missão de monitorizar a utilização do armamento fornecido pelo Ocidente. O objetivo é prevenir o que apelidou de desinformação russa.
Volodymyr Zelensky pediu na terça-feira ao Parlamento que implementasse uma iniciativa do chefe do gabinete do presidente, Andrei Yermak, para criar a comissão.
Na mensagem diária, Zelensky enfatizou, todavia, que as tropas ucranianas não foram, até ao momento, acusadas de possível uso indevido do armamento fornecido pelos aliados ocidentais: "Os nossos parceiros estão totalmente informados sobre como usamos as armas fornecidas".
8h29 - Olena Zelenska recebeu prémio de Direitos Humanos nos EUA
A primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, recebeu um prémio de Direitos Humanos nos Estados Unidos e foi recebida na Casa Branca. A reportagem é do correspondente da RTP nos Estados Unidos, João Ricardo de Vasconcelos.
8h26 - Acordo para desbloquear cereais retidos dado como próximo
Está mais próximo de ser alcançado o acordo para desbloquear as toneladas de cereais retidas na Ucrânia. Os presidentes da Rússia e da Turquia fizeram um balanço positivo das negociações que decorreram no Irão.
8h18 - "Plano de longo-prazo" para Força Aérea da Ucrânia
Estados Unidos e aliados estão a encarar a possibilidade treinarem pilotos ucranianos, no quadro de um esforço de longo-prazo para refundar a Força Aérea do país invadido pela Rússia.
"Queremos construir um plano de longo-prazo para construir a Força Aérea de que eles vão precisar no futuro", afirmou à agência Reuters o chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos Estados Unidos, Charles, "CQ" Brown.
7h55 - Síria corta relações com Kiev
A Síria anunciou esta quarta-feira o corte de relações diplomáticas com a Ucrânia, três semanas depois de as autoridades de Kiev terem feito o mesmo - uma resposta ao reconhecimento, por parte do regime de Bashar al-Assad, da independência das repúblicas separatistas do Donbass.
Fonte do Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citada pela agência estatal SANA, adiantou que o país "decidiu romper relações diplomáticas com a Ucrânia, de acordo com o princípio da reciprocidade e em resposta à decisão do Governo ucraniano".
7h47 - Ataques russos a Odessa e Kramatorsk
Kiev diz estar a travar a ofensiva russa a leste. para a capacidade de resistência estão a contribuir os sistemas de armamento cedidos pelo Ocidente à Ucrânia.
7h31 - Ponto de situação
Ponto da situação
- O ministro russo dos Negócios Estrangeiros disse que os objetivos militares da Rússia na Ucrânia vão agora além da região leste do país e passaram a incluir "uma série de outros territórios" e também as regiões de Kherson e Zaporizhia.
- A primeira-dama da Ucrânia e o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros pediram mais armas como sistemas de defesa aérea para enfrentar a invasão russa.
- A União Europeia está a ultimar o sétimo conjunto de sanções à Rússia, que inclui o embargo das exportações de ouro russo, e alinha a UE com os parceiros do G7.
- O presidente ucraniano já veio dizer que um pacote de sanções que não inclua o gás "não é suficiente".
- Volodymyr Zelensky viu recusado o pedido de intervenção durante a cimeira do Mercosul, que amanhã começa no Paraguai. "Não houve consenso", justifica a presidência rotativa.
- Os Estados Unidos anunciaram o envio de mais quatro sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) para a Ucrânia.
- Um menino de 13 anos morreu e a irmã de 15 anos ficou ferida na sequência de um ataque de mísseis russos a uma paragem de autocarro em Kharkiv. A Rússia, que nega visar civis deliberadamente, ainda não comentou o assunto.
- O presidente russo questionou o estado de uma turbina do gasoduto Nord Stream 1 reparada no Canadá, alimentando a incerteza sobre o futuro das entregas de gás da Rússia aos países europeus. "Dizem que as vão devolver (turbinas), pelo menos uma delas. Mas em que condições a vão devolver? Quais serão os parâmetros técnicos após a reparação?", indagou Vladimir Putin.
22h17 - Moscovo aponta ambição além do Donbass
A Rússia ameaçou parar o gasoduto que abastece grande parte da Europa alegando questões técnicas. A estrutura está parada há mais de uma semana, mas deveria retomar o fornecimento esta quinta-feira. Moscovo anunciou que planeia ocupar mais do que o Donbass e que por isso a guerra é para continuar.
22h14 - Artilharia russa bombardeia povoação de Lymani
As forças russas ocupantes da região de Kherson estão a responder à contra-ofensiva ucraniana lançada pelo presidente Volodymyr Zelensky no sul do país.
Os enviados especiais da RTP àquela frente testemunharam o bombardeamento da artilharia russa à povoação de Lymani, a meio caminho entre Mykolaiv e Kherson.
Os enviados especiais da RTP àquela frente testemunharam o bombardeamento da artilharia russa à povoação de Lymani, a meio caminho entre Mykolaiv e Kherson.
22h08 - ONG apela a perdão da dívida externa ucraniana por credores privados
A organização não-governamental (ONG) Debt Justice apelou aos credores privados da Ucrânia que perdoem a dívida externa deste país invadido pela Rússia, em reação à notícia de que o Governo ucraniano pediu a suspensão dos pagamentos.
A Ucrânia pediu hoje aos credores internacionais, incluindo países ocidentais e maiores empresas de investimento do mundo, que aceitem o adiamento dos pagamentos da sua dívida durante dois anos para que o país possa concentrar os escassos recursos financeiros na luta contra a Rússia, segundo o Financial Times.
(agência Lusa)
21h59 - Andrei Rappoport, o novo oligarca russo com nacionalidade portuguesa
O jornal Público revelou que há mais dois oligarcas russos a aguardar passaporte português.
21h53 - Rússia deixa de fornecer petróleo se houver imposição de limite de preço
A Rússia não venderá petróleo se for imposto um limite de preço mais baixo do que o custo de produção, avança a agência de notícias Interfax, citando o vice-primeiro-ministro Alexander Novak em declarações à televisão russa.
"Se esses preços de que estão a falar forem mais baixos do que o custo de produção de petróleo, é claro que a Rússia não garantirá o fornecimento de petróleo aos mercados mundiais. Isso significa que simplesmente não vamos trabalhar com prejuízo", aformou Alexander Novak.
A Rússia não venderá petróleo se for imposto um limite de preço mais baixo do que o custo de produção, avança a agência de notícias Interfax, citando o vice-primeiro-ministro Alexander Novak em declarações à televisão russa.
"Se esses preços de que estão a falar forem mais baixos do que o custo de produção de petróleo, é claro que a Rússia não garantirá o fornecimento de petróleo aos mercados mundiais. Isso significa que simplesmente não vamos trabalhar com prejuízo", aformou Alexander Novak.
21h35 - EUA avisam Irão que seria "má ideia" fornecerem armamento à Rússia
Os Estados Unidos advertiram o Irão de que seria "uma má ideia" ajudar militarmente a Rússia na Ucrânia, na sequência de informações sobre o possível envio de `drones` a Moscovo por parte de Teerão.
"Aconselharíamos o Irão a não o fazer. Julgamos que é, realmente, uma má ideia", sugeriu o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em conferência de imprensa no Pentágono, em resposta a uma pergunta sobre uma possível assistência militar iraniana à Rússia.
O responsável pela Defesa dos EUA compareceu juntamente com o chefe de estado-maior general das Forças Armadas, Mark Milley, após uma reunião virtual do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, no qual participaram cerca de 50 países.
Milley assinalou por sua vez que também não considera boa ideia "o Irão proporcionar sistemas de armamento à Rússia, como foi referido nos meios de comunicação".
Na última semana, os `media` norte-americanos assinalaram que a Rússia estava a abastecer-se de centenas de `drones`, armados e não armados, provenientes do Irão e para serem utilizados na Ucrânia.
(agência Lusa)
Os Estados Unidos advertiram o Irão de que seria "uma má ideia" ajudar militarmente a Rússia na Ucrânia, na sequência de informações sobre o possível envio de `drones` a Moscovo por parte de Teerão.
"Aconselharíamos o Irão a não o fazer. Julgamos que é, realmente, uma má ideia", sugeriu o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em conferência de imprensa no Pentágono, em resposta a uma pergunta sobre uma possível assistência militar iraniana à Rússia.
O responsável pela Defesa dos EUA compareceu juntamente com o chefe de estado-maior general das Forças Armadas, Mark Milley, após uma reunião virtual do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, no qual participaram cerca de 50 países.
Milley assinalou por sua vez que também não considera boa ideia "o Irão proporcionar sistemas de armamento à Rússia, como foi referido nos meios de comunicação".
Na última semana, os `media` norte-americanos assinalaram que a Rússia estava a abastecer-se de centenas de `drones`, armados e não armados, provenientes do Irão e para serem utilizados na Ucrânia.
(agência Lusa)
21h31 - Zelensky considera inadequado sétimo pacote de sanções
O presidente ucraniano classificou de inadequada o sétimo conjunto de sanções da União Europeia (UE) à Rússia, que está a ser ultimado.
"Os embaixadores aprovaram o próximo pacote de sanções em resposta à agressão russa contra a Ucrânia. As novas medidas irão alinhar a UE com os parceiros do G7, reforçar a implementação e colmatar as lacunas sempre que necessário", anunciou esta tarde a presidência rotativa checa do Conselho da UE.
"Isto não é suficiente e estou a falar com franqueza para os meus parceiros. A Rússia deve sentir que vai pagar um preço muito mais alto para qye trave a guerra e procure a paz", afirmou Volodymyr Zelensky num discurso em vídeo esta noite.
"Os embaixadores aprovaram o próximo pacote de sanções em resposta à agressão russa contra a Ucrânia. As novas medidas irão alinhar a UE com os parceiros do G7, reforçar a implementação e colmatar as lacunas sempre que necessário", anunciou esta tarde a presidência rotativa checa do Conselho da UE.
"Isto não é suficiente e estou a falar com franqueza para os meus parceiros. A Rússia deve sentir que vai pagar um preço muito mais alto para qye trave a guerra e procure a paz", afirmou Volodymyr Zelensky num discurso em vídeo esta noite.
21h20 - Mercosul recusa pedido de Zelensky para discursar
O grupo de países sul-americanos Mercosul - formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai - não permitiu que o presidente ucraniano discursasse na cimeira, que decorre esta quinta-feira em Assunção, anunciou a presidência rotativa paraguaia.
"Não houve consenso. Isso foi comunicado ao embaixador ucraniano na Argentina e no Paraguai. Foi o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros" quem notificou o representante diplomático, afirmou Raul Cano, vice-ministro das Relações Económicas do Paraguai, país anfitrião da cimeira.
O ministro especificou que todas as decisões do bloco económico foram tomadas por unanimidade. No entanto, não especificou o nome do Estado ou Estados que se opuseram à intervenção do presidente ucraniano.
"Quem era a favor, quem era contra. Não sei qual Estado discordou. Também não podemos divulgar qual Estado não concordou", declarou.
Na semana passada, o presidente ucraniano entrou em contato com Mario Abdo, chefe de Estado paraguaio, para solicitar espaço para participação virtual durante a cimeira.
"Não houve consenso. Isso foi comunicado ao embaixador ucraniano na Argentina e no Paraguai. Foi o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros" quem notificou o representante diplomático, afirmou Raul Cano, vice-ministro das Relações Económicas do Paraguai, país anfitrião da cimeira.
O ministro especificou que todas as decisões do bloco económico foram tomadas por unanimidade. No entanto, não especificou o nome do Estado ou Estados que se opuseram à intervenção do presidente ucraniano.
"Quem era a favor, quem era contra. Não sei qual Estado discordou. Também não podemos divulgar qual Estado não concordou", declarou.
Na semana passada, o presidente ucraniano entrou em contato com Mario Abdo, chefe de Estado paraguaio, para solicitar espaço para participação virtual durante a cimeira.
21h08 - Gás russo. Bruxelas quer reduzir consumo em 15% até à Primavera
19h41 - EUA notam que já tinham lançado alerta para plano russo
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos sublinhou que a administração Biden já tinha alertado para a intenção russa de anexar outras áreas da Ucrânia, para além do Donbass.
19h30 - Moscovo insta ONU a agir para desbloquear exportações e cereais russos
O chefe da diplomacia russa disse que insistiu junto da ONU para que alcance um acordo que facilite as exportações agrícolas da Rússia, afetadas pelas sanções ocidentais, em troca da passagem dos cereais ucranianos bloqueados devido à guerra.
As exportações de cereais e de fertilizantes russos têm sido afetadas pelas sanções impostas pelo Ocidente sobre as cadeias logísticas e financeiras russas.
Numa entrevista à Lusa, em junho passado, o secretário-geral da ONU alertou para as consequências caso não existam fertilizantes disponíveis no mercado para ajudar a adubar as produções alimentares em todo o mundo.
Para o próximo ano "poderemos ter um grave problema de escassez de alimentos", advertiu António Guterres na ocasião.
A Rússia é um exportador chave de fertilizantes. Em 2021, o país foi o principal exportador mundial de fertilizantes nitrogenados e o segundo fornecedor de fertilizantes potássicos e fosforados.
(agência Lusa)
As exportações de cereais e de fertilizantes russos têm sido afetadas pelas sanções impostas pelo Ocidente sobre as cadeias logísticas e financeiras russas.
Numa entrevista à Lusa, em junho passado, o secretário-geral da ONU alertou para as consequências caso não existam fertilizantes disponíveis no mercado para ajudar a adubar as produções alimentares em todo o mundo.
Para o próximo ano "poderemos ter um grave problema de escassez de alimentos", advertiu António Guterres na ocasião.
A Rússia é um exportador chave de fertilizantes. Em 2021, o país foi o principal exportador mundial de fertilizantes nitrogenados e o segundo fornecedor de fertilizantes potássicos e fosforados.
(agência Lusa)
19h20 - Donbass "ainda não está perdido", diz Mark Milley
A região de Donbass, no leste da Ucrânia, ainda não foi perdida para os russos, disse o general Mark Milley, numa conferência de imprensa.
"Não, ainda não está perdido", respondeu o Chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, citado pela agência Reuters, quando questionado se a região estava perdida.
Os objetivos militares de Moscovo na Ucrânia agora vão para além além da região leste de Donbas, de acordo com declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
"Não, ainda não está perdido", respondeu o Chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, citado pela agência Reuters, quando questionado se a região estava perdida.
Os objetivos militares de Moscovo na Ucrânia agora vão para além além da região leste de Donbas, de acordo com declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
19h08 - Primeira-dama pede no Congresso dos EUA mais armas para enfrentar ofensiva russa
A primeira-dama da Ucrânia dirigiu-se ao Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) e pediu mais armamento para enfrentar a ofensiva russa em curso.
"Estou a fazer um pedido que preferia não fazer. Estou a pedir armas, não para declarar guerra a outro território, mas para proteger a nossa casa e o direito de viver nela", afirmou Olena Zelenska, durante uma visita ao Capitólio (sede do Congresso) em Washington, no âmbito da viagem aos EUA.
O discurso da primeira-dama ucraniana acontece no mesmo dia em que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, disse que os objetivos militares da Rússia na Ucrânia vão agora além da região leste do país e passaram a incluir "uma série de outros territórios".
"A geografia é diferente agora. Já não se trata apenas das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk [os territórios separatistas no leste da Ucrânia], mas também das regiões de Kherson e Zaporizhia [no sul] e uma série de outros territórios", afirmou o chefe da diplomacia russa numa entrevista à agência de notícias Ria Novosti e ao canal RT, na qual denunciou o envio de armas de longo alcance para as forças ucranianas por parte do Ocidente.
Segundo a primeira-dama, a Ucrânia procura a normalidade que é vivida em outros países.
"Será que o meu filho poderá voltar à escola no outono? Tal como milhões de mães na Ucrânia, não sei. A minha filha poderá ir para a universidade no início do ano académico e ter uma vida normal? Não posso responder a isso. Teríamos respostas se tivéssemos sistemas de defesa aérea", prosseguiu Olena Zelenska, que aproveitou esta intervenção no Congresso para mostrar imagens da destruição e de algumas vítimas da ofensiva russa no território ucraniano, iniciada em 24 de fevereiro.
Esta foi a primeira intervenção de uma primeira-dama de um país estrangeiro na sede do Senado e da Câmara dos Representantes (as duas câmaras do Congresso).
O discurso da primeira-dama ucraniana acontece no mesmo dia em que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, disse que os objetivos militares da Rússia na Ucrânia vão agora além da região leste do país e passaram a incluir "uma série de outros territórios".
"A geografia é diferente agora. Já não se trata apenas das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk [os territórios separatistas no leste da Ucrânia], mas também das regiões de Kherson e Zaporizhia [no sul] e uma série de outros territórios", afirmou o chefe da diplomacia russa numa entrevista à agência de notícias Ria Novosti e ao canal RT, na qual denunciou o envio de armas de longo alcance para as forças ucranianas por parte do Ocidente.
Segundo a primeira-dama, a Ucrânia procura a normalidade que é vivida em outros países.
"Será que o meu filho poderá voltar à escola no outono? Tal como milhões de mães na Ucrânia, não sei. A minha filha poderá ir para a universidade no início do ano académico e ter uma vida normal? Não posso responder a isso. Teríamos respostas se tivéssemos sistemas de defesa aérea", prosseguiu Olena Zelenska, que aproveitou esta intervenção no Congresso para mostrar imagens da destruição e de algumas vítimas da ofensiva russa no território ucraniano, iniciada em 24 de fevereiro.
Esta foi a primeira intervenção de uma primeira-dama de um país estrangeiro na sede do Senado e da Câmara dos Representantes (as duas câmaras do Congresso).
(agência Lusa)
17h38 - Turquia volta a ameaçar vetar entrada de Finlândia e Suécia na NATO
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou hoje, pela segunda vez em 24 horas, vetar a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, se esses países não cumprirem compromissos acordados na recente cimeira da Aliança.
Em declarações à imprensa turca - depois de regressar de uma visita a Teerão, onde reuniu com os presidentes russo, Vladimir Putin, e iraniano, Ibrahim Raisi - o presidente turco repetiu que a principal condição por si colocada é que aqueles dois países extraditem terroristas curdos para Turquia.
"Deixamos as nossas condições muito claras. Não há nada escondido. A nossa condição é que esses países deixem de permitir as atividades e manifestações de organizações terroristas e que extraditem os terroristas em questão", disse Erdogan.
"Eles alimentam essas organizações, até ao dia em que cheguem aos seus parlamentos. Eles são como incubadoras. Se não cumprirem as suas promessas, não será possível olharmos para este assunto de forma positiva", assegurou Erdogan.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou hoje, pela segunda vez em 24 horas, vetar a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, se esses países não cumprirem compromissos acordados na recente cimeira da Aliança.
Em declarações à imprensa turca - depois de regressar de uma visita a Teerão, onde reuniu com os presidentes russo, Vladimir Putin, e iraniano, Ibrahim Raisi - o presidente turco repetiu que a principal condição por si colocada é que aqueles dois países extraditem terroristas curdos para Turquia.
"Deixamos as nossas condições muito claras. Não há nada escondido. A nossa condição é que esses países deixem de permitir as atividades e manifestações de organizações terroristas e que extraditem os terroristas em questão", disse Erdogan.
"Eles alimentam essas organizações, até ao dia em que cheguem aos seus parlamentos. Eles são como incubadoras. Se não cumprirem as suas promessas, não será possível olharmos para este assunto de forma positiva", assegurou Erdogan.
(agência Lusa)
16h16 - MNE ucraniano pede mais armas e sanções
O chefe da diplomacia ucraniana pediu mais armas e sanções na sequência do anúncio de Moscovo da expansão da ofensiva na Ucrânia.
"Os russos querem sangue, não negociações. Peço a todos os parceiros que reforcem as sanções contra a Rússia e acelerem as entregas de armas à Ucrânia", escreveu Dmytro Kouleba no Twitter.
By confessing dreams to grab more Ukrainian land, Russian Foreign Minister proves that Russia rejects diplomacy and focuses on war and terror. Russians want blood, not talks. I call on all partners to step up sanctions pressure on Russia and speed up arms deliveries to Ukraine.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) July 20, 2022
Kouleba reagia ao anúncio de ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, de que Moscovo não se concentrava "apenas" no leste da Ucrânia e que as negociações "não fariam sentido" na situação atual.
15h45 - "Estão a construir-se os alicerces de uma ordem mundial mais justa"
O presidente russo, Vladimir Putin, regressou a Moscovo após a visita de terça-feira a Teerão. Num fórum que decorre na capital russa, considerou que o Ocidente "não pode oferecer ao mundo o seu modelo de futuro".
"O Ocidente não pode pode oferecer ao mundo o seu modelo de futuro. A nível local e global, estão a construir-se os alicerces e os princípios de uma ordem mundial harmoniosa e mais justa, socialmente orientada e segura, uma alternativa ao existente", considerou.
Esta nova ordem é suficiente para substituir um mundo unipolar que "pela sua natureza trava o desenvolvimento da civilização".
Acusou ainda as elites do mundo ocidental de terem "pânico" de centros alternativos de desenvolvimento mundial.
15h40 - Senado polaco aprova adesão da Suécia e da Finlândia à Aliança Atlântica
15h35 - Diplomatas europeus aprovam embargo ao ouro russo
Os diplomatas europeus reunidos em Bruxelas esta quarta-feira aprovaram um novo pacote de sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, indica a agência Reuters.
As novas sanções versam especificamente o ouro russo, com um embargo às exportações de ouro, bem como mais cidadãos e entidades, revelou um dos diplomatas envolvidos nas negociações sob condição de anonimato.
15h13 - Suíça admite cortar eletricidade durante várias horas no inverno
A crise energética causada pela guerra na Ucrânia poderá levar a Suíça a cortar a eletricidade até quatro horas por dia. Essa seria a medida mais drástica a aplicar por parte das autoridades helvéticas segundo o plano de contingência apresentado esta quarta-feira.
O diretor da associação das companhias de eletricidade suíças VSE, Michael Frank, explicou hoje, em conferência de imprensa, quais as medidas delineadas em caso de escassez de energia no próximo inverno.
Numa primeira fase, já em agosto, serão promovidas medidas de poupança voluntárias através de uma campanha de sensilização. No entanto, se a situação piorar, o Governo deverá avançar com a redução do consumo elétrico menos essencial, como a iluminação de lojas ou espaços públicos à noite.
Numa terceira fase, cerca de 30 mil empresas serão obrigadas a poupar até 30 por cento do seu consumo de eletricidade. Só em último recurso serão aplicados os cortes de energia.
Na mesma conferência de imprensa, o diretor do Departamento Federal da Energia, Benoît Revaz, reconheceu que existe “um nível de incerteza sem precedentes na Europa” em relação ao fornecimento de energia.
De salientar que cerca de 47 por cento do gás da Suíça vem da Rússia, através da França e da Alemanha. A Noruega é o segundo maior fornecedor.
14h41 - Reativação do Nord Stream 1 depende do Canadá, diz a Gazprom
A Gazprom reafirmou esta quarta-feira que não consegue garantir a passagem segura de combustível através do gasoduto Nord Stream sem uma turbina que está em reparação no Canadá e que ainda não foi devolvida.
"A Gazprom volta a chamar a atenção que a devolução do motor da turbina (…) e a futura manutenção de outras turbinas para a estação de compressão de Portovaya influenciam diretamente o funcionamento seguro do Nord Stream”, apontou a empresa numa declaração citada pela agência noticiosa Efe.
A gigante russa sublinhou que voltou a pedir à alemã Siemens para que apresentasse os documentos oficiais que permitam a Moscovo recuperar o motor da turbina, fundamental para o bom funcionamento do gasoduto que liga a Rússia à Alemanha através do mar Báltico.
A gigante russa sublinhou que voltou a pedir à alemã Siemens para que apresentasse os documentos oficiais que permitam a Moscovo recuperar o motor da turbina, fundamental para o bom funcionamento do gasoduto que liga a Rússia à Alemanha através do mar Báltico.
A declaração da empresa surge um dia antes do recomeço programado da atividade do gasoduto, após um período de manutenção planeado de dez dias.
No fim de semana, a Gazprom tinha já pedido à Siemens que apresentasse estes documentos para que recuperasse o motor, apesar das sanções impostas pelo Canadá e pela União Europeia.
Do lado do Canadá, foi autorizado, de forma excecional, o regresso da turbina à Alemanha, que daí deveria, em princípio, ser devolvida à Rússia.
Do lado do Canadá, foi autorizado, de forma excecional, o regresso da turbina à Alemanha, que daí deveria, em princípio, ser devolvida à Rússia.
A Gazprom alertou que o cumprimento das obrigações pela Siemens é fundamental para o bom funcionamento do Nord Stream “e do fornecimento de gás natural aos consumidores europeus”.
A empresa russa alega que a Siemens apenas pode reparar estas turbinas na sua fábrica no Canadá.
A empresa russa alega que a Siemens apenas pode reparar estas turbinas na sua fábrica no Canadá.
O Presidente russo, Vladimir Putin garantiu na terça-feira em Teerão que a Gazprom está a cumprir todas as suas obrigações, mas alertou que o gasoduto poderá ter de reduzir os seus fornecimentos à Europa caso a turbina não seja devolvida e outra tenha de ser enviada para o estrangeiro para reparação.
(agência Lusa)
14h03 - Negociações de paz "não fariam sentido" neste momento, diz Lavrov
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, considerou esta quarta-feira que estabelecer negociações de paz entre Kiev e Moscovo neste momento "não faria sentido".
"Na situação atual, não faz sentido", afirmou em entrevista à agência Ria-Novosti e ao canal RT, declarações citadas pela agência France Presse.
Durante a manhã, Sergei Lavrov assumiu que os objetivos e ambições da "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia não se limitam ao Donbass mas vão além do leste do país.
13h21 - EUA vão enviar mais quatro sistemas de lançamento múltiplo de rockets Himars
O secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, anunciou esta quarta-feira que os Estados Unidos vão enviar mais quatro sistemas de lançamento múltiplo de rockets (Himars) para a Ucrânia.
"Vamos continuar a arranjar formas inovadoras de continuar o nosso apoio de longo prazo aos homens e mulheres corajosos que lutam pelas forças armadas ucranianas. Vamos adaptar o nosso apoio para garantir que a Ucrânia tem a tecnologia, as munições e o poder de fogo para se defender", acrescentou o chefe do Pentágono.
13h05 - Lymani. Enviados da RTP testemunham bombardeamento russo
As forças russas ocupantes da região de Kherson já estão a responder à contra-ofensiva ucraniana lançada pelo presidente Volodymyr Zelensky no sul do país. Os enviados especiais da RTP àquela frente, António Mateus e Cláudio Calhau, testemunharam o bombardeamento da artilharia russa à povoação civil de Lymani, a meio caminho entre Mykolaiv e Kherson.
12h55 - Bloqueio russo no mar Negro está a provocar uma crise mundial nos cereais
A Ucrânia produz alimentos para o planeta, mas não os está a conseguir escoar devido ao bloqueio russo. Os enviados especiais da RTP à Ucrânia, António Mateus e Cláudio Calhau, visitaram um dos maiores grupos agrícolas do sul do país.
12h45 - Bruxelas quer redução de 15% no consumo de gás da União Europeia
A Comissão Europeia apresentou um plano que visa reduzir em 15 por cento a procura europeia de gás, de forma a ultrapassar as dificuldades criadas pela quebra do abastecimento russo. O plano passa pela limitação do aquecimento em determinados edifícios, pelo adiamento do fecho de centrais nucleares e por incitar as empresas a reduzirem as suas necessidades energéticas.
"A Rússia utiliza o gás como uma arma. Em caso de interrupção total, a Europa deve estar preparada", sustentou esta quarta-feira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O plano, que deverá agora ser discutido pelos Estados-membros, prevê que cada país faça "tudo ao seu alcance" para reduzir, entre agosto deste ano e março de 2023, o consumo de gás em pelo menos 15 por cento face à média dos últimos cinco anos, no mesmo período.
Os países-membros deverão detalhar o respetivo roteiro energético até ao final de setembro.
11h51 - Objetivos militares da Rússia estendem-se para lá do Donbass
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, admite que os objetivos geográficos da denominada "operação especial" da Rússia na Ucrânia mudaram. Vão para lá dos territórios das autoproclamadas repúblicas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no Donbass.
Nestas declarações, citadas pela Reuters, a partir da agência Ria Novosti e estação televisiva RT, Lavrov avisa ainda que, caso o Ocidente faça chegar armamento de longo alcance a Kiev, os objetivos geográficos da invasão poderão expandir-se ainda mais.
"Já não são apenas as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, são também as regiões de Kherson e Zaporizhia e uma série de outras regiões e este processo continua, de uma forma constante", afirmou o governante russo.
11h31 - Nord Stream 1 permanece inativo
A russa Gazprom veio reiterar que ainda não recebeu da alemã Siemens a documentação necessária para a reinstalação de uma turbina no gasoduto Nord Stream 1. A turbina foi enviada ao Canadá para manutenção.
11h28 - China a aumentar importações de gás russo
A China tem vindo a incrementar as suas importações de gás russo através do gasoduto Poder da Sibéria, revelou a gigante energética da Rússia Gazprom. Estas importações terão mesmo fixado num novo máximo na terça-feira.
11h18 - Parlamento da Lituânia ratifica adesão de Suécia e Finlândia à NATO
O Seimas - designação do Parlamento lituano - aprovou esta quarta-feira, por ampla maioria, a ratificação da Suécia e da Finlândia como países candidatos à adesão à NATO. Votação que encerrou o processo nos três Estados do Báltico.
Cento e doze deputados votaram a favor da adesão da Suécia, que colheu apenas um voto contra. A Finlândia recebeu o apoio de 111 deputados.
A ratificação pela Lituânia segue-se à votação, a 6 de julho, no Parlamento da Estónia, que também aprovou a adesão dos dois países nórdicos. O Parlamento letão ratificou igualmente o alargamento da Aliança Atlântica a suecos e finlandeses, em sessão extraordinária realizada a 14 de julho.
10h53 - Lançador de mísseis destruído em Odessa
A Reuters noticia, a partir de um despacho da agência russa Interfax, que as tropas de Moscovo terão destruído um lançador de mísseis Harpoon, de fabrico norte-americano, em Odessa, no sul do país.
Foi em maio que a Ucrânia começou a receber mísseis Harpoon da Dinamarca, no quadro da assistência militar ocidental.
10h35 - Limites russos ao acesso a ações estangeiras
O Banco Central da Rússia propôs a limitação do acesso a ações estrangeiras por parte de investidores que não tenham passado em testes de qualificação, adiantou o vice-governador Philip Gabunia.
O mesmo responsável disse ainda que mais de cinco milhões de pessoas na Rússia têm ativos congelados em resultado das sanções impostas pelo Ocidente, na sequência da invasão da Ucrânia.
10h11 - Supervisores russos querem punir Fundação Wikimedia
A Roskomnadzor, entidade supervisora de comunicações da Rússia, anunciou esta quarta-feira a intenção de punir a Fundação Wikimedia, responsável pela plataforma Wikipedia, por alegada violação da legislação russa relativa à guerra na Ucrânia.
Moscovo sublinha que a Wikipedia mantém disponíveis "materiais proibidos, incluindo falsidades sobre o curso da operação militar especial no território da Ucrânia".
No Telegram, o vice-presidente da comissão parlamentar russa de política de informação, Anton Gorelkin, adiantou que os links para a Wikipedia no país vão passar a ser acompanhados por um aviso sobre as alegadas violações da legislação por parte da Fundação Wikimedia.
9h52 - "O epílogo de uma falha de segurança"
Uma falha de segurança relacionada com um ataque russo, durante uma reunião de "alto nível" em Vinnytsia, pode ter levado a que Volodymyr Zelensky demitisse o chefe dos serviços secretos do país, estima o general Agostinho Costa, ouvido pela agência Lusa.
"Estas demissões e afastamentos no SBU são o epílogo do que parece ser o resultado de uma falha de segurança relacionada com um ataque que destruiu uma messe - ou clube de oficiais - em Vinnytsia [centro da Ucrânia] na passada quinta-feira", aventou o vice-presidente do Centro de Estudos Eurodefense-Portugal, depois de recorrer a fontes "relativamente credíveis e em termos de argumentação muito plausíveis".
No ataque foram referidos alvos civis. Contudo, nas imagens divulgadas, pode-se identificar "um edifício grande, em forma de U, que ficou particularmente destruído".
9h39 - Bombardeamento em Kharkiv faz três mortos
Um bombardeamento da artilharia russa em Saltiv, distrito de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, matou esta quarta-feira pelo menos três civis, avança a agência ucraniana Interfax.
Na plataforma de mensagens Telegram, Oleg Sinegubov, chefe da administração militar regional de Kharkiv, adianta que as vítimas são um rapaz de 13 anos, um homem e uma mulher. Uma mulher de 72 anos ficou ferida.
9h25 - Ganhos russos no Donbass são mínimos, segundo Londres
A ofensiva russa no leste da Ucrânia continua a alcançar ganhos mínimos, dada a resistência das forças ucranianas, avalia o Ministério britânico da Defesa no mais recente relatório coligido pelos serviços de informações militares.
O Governo britânico confirma que a ponte Antonovskiy, sobre o Rio Dniepre, foi atingida pela artilharia ucraniana, mas considera "altamente provável que continue utilizável". Ainda assim, trata-se, segundo Londres, de "uma vulnerabilidade-chave para as forças russas".
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 20 July 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) July 20, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/nx8fNH0vaD
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/9q2Q3h3FrA
"É um dos dois pontos de passagem sobre o Dniepre através dos quais a Rússia pode suprir ou retirar as suas forças no território que ocupou a oeste do Rio", sublinha-se na síntese do Ministério da Defesa.
9h16 - Russos acusam ucranianos de danificarem ponte
Autoridades regionais pró-russas, citadas pela agência TASS, afirmam que uma vaga de bombardeamentos de artilharia das forças ucranianas causou danos graves à ponte Antonivskyi, em Kherson, no sul do país.
A infraestrutura deverá agora ficar encerrada ao trânsito.
8h44 - Zelensky cria comissão para monitorizar armamento ocidental
O presidente ucraniano anunciou a criação de uma comissão parlamentar com a missão de monitorizar a utilização do armamento fornecido pelo Ocidente. O objetivo é prevenir o que apelidou de desinformação russa.
Volodymyr Zelensky pediu na terça-feira ao Parlamento que implementasse uma iniciativa do chefe do gabinete do presidente, Andrei Yermak, para criar a comissão.
Na mensagem diária, Zelensky enfatizou, todavia, que as tropas ucranianas não foram, até ao momento, acusadas de possível uso indevido do armamento fornecido pelos aliados ocidentais: "Os nossos parceiros estão totalmente informados sobre como usamos as armas fornecidas".
8h29 - Olena Zelenska recebeu prémio de Direitos Humanos nos EUA
A primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, recebeu um prémio de Direitos Humanos nos Estados Unidos e foi recebida na Casa Branca. A reportagem é do correspondente da RTP nos Estados Unidos, João Ricardo de Vasconcelos.
8h26 - Acordo para desbloquear cereais retidos dado como próximo
Está mais próximo de ser alcançado o acordo para desbloquear as toneladas de cereais retidas na Ucrânia. Os presidentes da Rússia e da Turquia fizeram um balanço positivo das negociações que decorreram no Irão.
8h18 - "Plano de longo-prazo" para Força Aérea da Ucrânia
Estados Unidos e aliados estão a encarar a possibilidade treinarem pilotos ucranianos, no quadro de um esforço de longo-prazo para refundar a Força Aérea do país invadido pela Rússia.
"Queremos construir um plano de longo-prazo para construir a Força Aérea de que eles vão precisar no futuro", afirmou à agência Reuters o chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos Estados Unidos, Charles, "CQ" Brown.
7h55 - Síria corta relações com Kiev
A Síria anunciou esta quarta-feira o corte de relações diplomáticas com a Ucrânia, três semanas depois de as autoridades de Kiev terem feito o mesmo - uma resposta ao reconhecimento, por parte do regime de Bashar al-Assad, da independência das repúblicas separatistas do Donbass.
Fonte do Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citada pela agência estatal SANA, adiantou que o país "decidiu romper relações diplomáticas com a Ucrânia, de acordo com o princípio da reciprocidade e em resposta à decisão do Governo ucraniano".
7h47 - Ataques russos a Odessa e Kramatorsk
Kiev diz estar a travar a ofensiva russa a leste. para a capacidade de resistência estão a contribuir os sistemas de armamento cedidos pelo Ocidente à Ucrânia.
7h31 - Ponto de situação
- O presidente russo afirmou, durante a sua deslocação ao Irão, para conversações com o presidente turco, que foram obtidos progressos que podem permitir o levantamento do bloqueio às exportações de cereais da Ucrânia. “Quero agradecer-lhe pelos esforços de mediação”, disse Vladimir Putin a Recep Tayyip Erdoğan. “Nem todas as questões foram resolvidas, mas o facto de haver movimento já é bom”, acrescentou.
- Vladimir Putin recebeu o apoio expresso do líder supremo do Irão. O ayatollah Ali Khamenei disse compreender as motivações de Moscovo para invadir a Ucrânia: “A guerra é um assunto difícil e o Irão não fica de modo algum agradado quando as pessoas comuns sofrem com isso, mas no caso da Ucrânia, se não tivessem tomado a iniciativa, o outro lado causaria a guerra por sua própria iniciativa”.
- Os Estados Unidos deverão anunciar, nos próximos dias, um novo pacote de assistência militar em armamento destinado à Ucrânia. As forças ucranianas deverão receber mais sistemas de lançamento múltiplo de rockets Himars, além de munições, segundo John Kirby, porta-voz do chefe de segurança nacional da Administração Biden.
- A estratégia imediata da Rússia para a Ucrânia passa pela “instalação” de responsáveis russos ou pró-russos nas administrações dos territórios controlados pelas suas forças, denuncia a Casa Branca. Moscovo quererá também impor a circulação do rublo nestes mesmos territórios e forçar os habitantes a adquirirem a cidadania russa. A Administração norte-americana vai por isso aplicar sanções a todos os responsáveis administrativos nomeados pelo Kremlin.
- A Ucrânia não quer que a guerra se prolongue pelo próximo inverno porque as forças russas seriam então capazes de tornar mais difícil quaisquer contraofensivas ucranianas, afirmou o chefe do gabinete de Volodymyr Zelensky.