Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
Mais atualizações
A Finlândia e a Suécia entregaram esta quarta-feira, em simultâneo, os pedidos de adesão à NATO. Estocolmo e Helsínquia quebram assim uma neutralidade histórica.
A coligação do Governo na Alemanha vai retirar na quinta-feira os privilégios concedidos a ex-chefes de governo, em particular a Gerhard Schroder, devido aos laços que mantém com a Rússia, apesar da guerra na Ucrânia.
A coligação - que reúne social-democratas, ecologistas e liberais – pretende remover as vantagens atribuídas ao antigo chanceler do país Gerhard Schroder (1998-2005), que trabalha atualmente para empresas de energia controladas pelo Estado russo.
O próprio Partido Social Democrata, do qual Schroeder é membro, avisou hoje que os deputados da comissão parlamentar de Orçamento querem passar a vincular alguns dos privilégios dos ex-líderes alemães (como a disponibilização de funcionários, motoristas ou escritórios) a deveres reais, em vez de ser uma condição imediata pelo seu estatuto de ex-chanceleres.
Como ex-chanceler, Schroder, de 77 anos, ainda tem direito a vários cargos na Câmara dos Deputados e a um orçamento para funcionários, privilégio que custa 400.000 euros por ano aos contribuintes.
O ex-chanceler é presidente do conselho de supervisão da empresa estatal russa de energia Rosneft e esteve envolvido nos projetos de gasodutos Nord Stream e Nord Stream 2.
O ex-chanceler já estava sob pressão desde a invasão russa da Ucrânia, já que, ao contrário da maioria dos ex-líderes europeus com funções em empresas russas, Schroder não renunciou aos cargos e tem sido, desde então, destituído de honras por várias cidades e alvo de pedidos para a sua expulsão do partido.
Ainda assim, o antigo líder garantiu, em abril, que não tinha intenção de renunciar aos cargos a menos que Moscovo interrompesse as entregas de gás à Alemanha.
O Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia adianta que foram neutalizados, na terça-feira, 685 engenhos explosivos em solo ucraniano. Desde 24 de fevereiro, dia do início da invasão russa, foram neutralizados 110.593 explosivos, de acordo com a mesma fonte.
7h47 - Ginasta russo banido
O ginasta russo Ivan Kuliak, que em março subiu ao pódio de um evento no Qatar a exibir a letra Z - símbolo da ofensiva russa contra a Ucrânia - foi banido da competição por um ano.
Recorde-se que o ginasta russo surgiu a exibir aquele símbolo ao lado do vencedor ucraniano da medalha de ouro.
7h33 - Ponto de situação
00h55 - ONU contabiliza 3.752 civis mortos
Desde o início da invasão da Ucrânia já morreram quase quatro mil civis, outros tantos ficaram feridos. Os dados são das Nações Unidas. Esclarece que os números reais são muitos superiores mas que nesta altura ainda não conseguem ser apurados.
A ONU alerta que há cada vez mais provas de alegados crimes de guerra que já estão a ser investigados. Alerto que algumas das imagens que se seguem podem ser perturbadoras.
Desde o início da invasão da Ucrânia já morreram quase quatro mil civis, outros tantos ficaram feridos. Os dados são das Nações Unidas. Esclarece que os números reais são muitos superiores mas que nesta altura ainda não conseguem ser apurados.
A ONU alerta que há cada vez mais provas de alegados crimes de guerra que já estão a ser investigados. Alerto que algumas das imagens que se seguem podem ser perturbadoras.
00h50 - Missão consultiva da UE retirada no início da invasão russa regressou ao país
A missão consultiva da União Europeia (UE) na Ucrânia regressou esta quarta-feira ao país, depois de ter sido forçada a sair no início da invasão russa, e irá apoiar as autoridades ucranianas na investigação de qualquer crime internacional.
Entre outras tarefas, esta missão irá “apoiar o trabalho do procurador-geral da Ucrânia para facilitar o trabalho de investigação e o julgamento de qualquer crime internacional cometido no contexto de agressão militar”, referiu o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, citado no comunicado do Serviço Europeu de Ação Externa.
"Os responsáveis por atrocidades e crimes de guerra e seus cúmplices devem ser responsabilizados sob o direito internacional", sublinhou Borrell.
O novo destacamento da Missão Consultiva da UE para a Reforma do Setor da Segurança Civil na Ucrânia (EUAM Ucrânia) concentra uma equipa de 15 membros que irão “continuar os contactos com as autoridades ucranianas de forma mais direta e apoiá-las, em particular, na investigação e julgamento de crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
(Agência Lusa)
A missão consultiva da União Europeia (UE) na Ucrânia regressou esta quarta-feira ao país, depois de ter sido forçada a sair no início da invasão russa, e irá apoiar as autoridades ucranianas na investigação de qualquer crime internacional.
Entre outras tarefas, esta missão irá “apoiar o trabalho do procurador-geral da Ucrânia para facilitar o trabalho de investigação e o julgamento de qualquer crime internacional cometido no contexto de agressão militar”, referiu o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, citado no comunicado do Serviço Europeu de Ação Externa.
"Os responsáveis por atrocidades e crimes de guerra e seus cúmplices devem ser responsabilizados sob o direito internacional", sublinhou Borrell.
O novo destacamento da Missão Consultiva da UE para a Reforma do Setor da Segurança Civil na Ucrânia (EUAM Ucrânia) concentra uma equipa de 15 membros que irão “continuar os contactos com as autoridades ucranianas de forma mais direta e apoiá-las, em particular, na investigação e julgamento de crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
(Agência Lusa)
00h39 - Zelensky prolonga lei marcial na Ucrânia
Volodymyr Zelensky prolongou por 90 dias a lei marcial na Ucrânia. Determina que os homens entre os 18 e os 60 anos não podem sair do país, uma vez que podem ser chamados para combater.
Volodymyr Zelensky prolongou por 90 dias a lei marcial na Ucrânia. Determina que os homens entre os 18 e os 60 anos não podem sair do país, uma vez que podem ser chamados para combater.
23h34 - Vice-primeiro-ministro russo pede integração de Melitopol na “família russa”
O vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnulin, convocou hoje a cidade ucraniana de Melitopol, localizada na região administrativa de Zaporijia, no sul do país, a juntar-se à “família russa”, durante uma visita a zonas controladas pela Rússia.
“O futuro desta cidade é trabalhar no âmbito da família russa. Por isso vim aqui, para dar o máximo de apoio, a possibilidade de integração”, afirmou, citado no serviço de mensagens Telegram do canal de televisão Krim 24.
O político russo visitou a cidade, a segunda mais importante de Zaporijia, com uma população de cerca de 160 mil pessoas, e que foi tomada dois dias após o início da campanha militar russa na Ucrânia.
O governante também visitou a central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa, localizada na cidade Energodar, perto de Melitopol.
O vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnulin, convocou hoje a cidade ucraniana de Melitopol, localizada na região administrativa de Zaporijia, no sul do país, a juntar-se à “família russa”, durante uma visita a zonas controladas pela Rússia.
“O futuro desta cidade é trabalhar no âmbito da família russa. Por isso vim aqui, para dar o máximo de apoio, a possibilidade de integração”, afirmou, citado no serviço de mensagens Telegram do canal de televisão Krim 24.
O político russo visitou a cidade, a segunda mais importante de Zaporijia, com uma população de cerca de 160 mil pessoas, e que foi tomada dois dias após o início da campanha militar russa na Ucrânia.
O governante também visitou a central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa, localizada na cidade Energodar, perto de Melitopol.
22h43 - Parlamentares do Báltico pedem ação contra a Rússia rápida e decisiva
Os presidentes das comissões parlamentares dos Negócios Estrangeiros dos países bálticos pediram hoje uma ação rápida e decisiva contra a Rússia para conter os seus desejos expansionistas e impedir que as suas campanhas de desinformação triunfem. Rihards Kols, da Letónia, Liucija Laima Andrikiene, da Lituânia, e Marlo Minkelson, da Estónia, falaram hoje perante a Comissão dos Assuntos Externos do Congresso para sublinhar a necessidade de apoiar a Ucrânia e assumir os danos que as sanções impostas causarão a todos os países europeus.
Na comissão, os parlamentares destacaram a importância de agir em conjunto, "com rapidez e determinação" contra a Rússia, segundo a agência de notícias espanhola Efe.
O parlamentar da Estónia Marlo Minkelson afirmou que 70% da população ucraniana pede a adesão à NATO, defendendo: "devemos dar-lhes a categoria de país candidato, porque merecem ser admitidos porque estão a lutar pela sua liberdade, mas também pela de todos".
Os presidentes das comissões parlamentares dos Negócios Estrangeiros dos países bálticos pediram hoje uma ação rápida e decisiva contra a Rússia para conter os seus desejos expansionistas e impedir que as suas campanhas de desinformação triunfem. Rihards Kols, da Letónia, Liucija Laima Andrikiene, da Lituânia, e Marlo Minkelson, da Estónia, falaram hoje perante a Comissão dos Assuntos Externos do Congresso para sublinhar a necessidade de apoiar a Ucrânia e assumir os danos que as sanções impostas causarão a todos os países europeus.
Na comissão, os parlamentares destacaram a importância de agir em conjunto, "com rapidez e determinação" contra a Rússia, segundo a agência de notícias espanhola Efe.
O parlamentar da Estónia Marlo Minkelson afirmou que 70% da população ucraniana pede a adesão à NATO, defendendo: "devemos dar-lhes a categoria de país candidato, porque merecem ser admitidos porque estão a lutar pela sua liberdade, mas também pela de todos".
(Agência Lusa)
21h15 - Russos intensificam ataques no Donbass
As forças russas estão a intensificar a pressão militar na região do Donbass. Os bombardeamentos atingiram nas últimas 24 horas 52 áreas residenciais na província de Donetsk.
Esta população está a viver momentos de medo intenso. Reportagem dos enviados especais da RTP Cândida Pinto e David Araújo.
As forças russas estão a intensificar a pressão militar na região do Donbass. Os bombardeamentos atingiram nas últimas 24 horas 52 áreas residenciais na província de Donetsk.
Esta população está a viver momentos de medo intenso. Reportagem dos enviados especais da RTP Cândida Pinto e David Araújo.
20h55 - Rússia mostra imagens de militares feridos e detidos após Azovstal
Já foram retirados da fábrica de Mariupol 959 militares e milicianos do batalhão Azov.
Os russos revelaram imagens do hospital onde estarão internados os feridos, depois dos receios de maus-tratos manifestados por várias organizações. O líder separatista de Donetsk quer que os prisioneiros sejam julgados por crimes de guerra, mas a Ucrânia está a negociar a troca por prisioneiros russos.
Já foram retirados da fábrica de Mariupol 959 militares e milicianos do batalhão Azov.
Os russos revelaram imagens do hospital onde estarão internados os feridos, depois dos receios de maus-tratos manifestados por várias organizações. O líder separatista de Donetsk quer que os prisioneiros sejam julgados por crimes de guerra, mas a Ucrânia está a negociar a troca por prisioneiros russos.
20h38 - Pelo menos dez mortos em ataques russos na região de Donetsk, diz governador
Pelo menos dez civis ucranianos, incluindo duas crianças, foram mortos na consequência de ataques das forças russas na região leste de Donetsk, esta quarta-feira, disse o governador regional Pavlo Kirilenko.
Kirilenko acrescentou que mais sete pessoas ficaram feridas.
Pelo menos dez civis ucranianos, incluindo duas crianças, foram mortos na consequência de ataques das forças russas na região leste de Donetsk, esta quarta-feira, disse o governador regional Pavlo Kirilenko.
Kirilenko acrescentou que mais sete pessoas ficaram feridas.
19h42 - EUA “otimistas” quanto à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO
Os Estados Unidos estão confiantes em relação à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO e afirmam que “as preocupações da Turquia podem ser resolvidas”.
“Estamos muitos otimistas em relação ao resultado”, disse Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do presidente Joe Biden, lembrando que Washington tem mantido o diálogo com Ancara, que ameaça bloquear a adesão dos dois países nórdicos à aliança transatlântica.
"Acho que vai correr tudo bem", disse Biden em resposta à pergunta de um jornalistas sobre como iria convencer a Turquia, membro da NATO, a desistir da sua oposição à adesão da Suécia e da Finlândia à aliança.
Os Estados Unidos estão confiantes em relação à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO e afirmam que “as preocupações da Turquia podem ser resolvidas”.
“Estamos muitos otimistas em relação ao resultado”, disse Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do presidente Joe Biden, lembrando que Washington tem mantido o diálogo com Ancara, que ameaça bloquear a adesão dos dois países nórdicos à aliança transatlântica.
"Acho que vai correr tudo bem", disse Biden em resposta à pergunta de um jornalistas sobre como iria convencer a Turquia, membro da NATO, a desistir da sua oposição à adesão da Suécia e da Finlândia à aliança.
19h15 - Turquia diz ter preocupações legítimas de segurança sobre a candidatura da Suécia e da Finlândia à NATO
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, reiterou esta quarta-feira que a Turquia tem preocupações legítimas de segurança relativamente à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, argumentando que os dois países apoiam “organizações terroristas”.
Em resposta aos jornalistas antes do seu encontro com o homólogo norte-americano Antony Blinken, em Nova Iorque, Cavusoglu explicou que Ancara entende as preocupações de segurança da Suécia e da Finlândia, mas enfatizou que as preocupações de segurança da Turquia também devem ser consideradas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, reiterou esta quarta-feira que a Turquia tem preocupações legítimas de segurança relativamente à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, argumentando que os dois países apoiam “organizações terroristas”.
Em resposta aos jornalistas antes do seu encontro com o homólogo norte-americano Antony Blinken, em Nova Iorque, Cavusoglu explicou que Ancara entende as preocupações de segurança da Suécia e da Finlândia, mas enfatizou que as preocupações de segurança da Turquia também devem ser consideradas.
19h00 - AI alarmada com destino de militares de Azovstal após execução de detidos por pró-russos
A Amnistia Internacional (AI) apelou hoje a que os prisioneiros de guerra ucranianos que se renderam no cerco à siderúrgica de Azovstal, na cidade de Mariupol, não tenham "a mesma sorte" de militares executados por forças pró-Rússia.
Os soldados que se encontram nesta cidade portuária do sudeste da Ucrânia foram "desumanizados" pelos meios de comunicação e apresentados pela propaganda russa como "neonazis", advertiu o vice-diretor da AI para a Europa de leste, Denis Krivosheev.
"Esta caracterização suscita preocupação sobre o seu destino como prisioneiros de guerra", prosseguiu o responsável, citado num comunicado da organização de direitos humanos.
A AI diz ter documentado execuções sumárias de prisioneiros no leste da Ucrânia efetuados pelos separatistas russófonos, e ainda a morte de civis por soldados russos nas últimas semanas.
Os soldados que se renderam agora não devem "conhecer a mesma sorte", assinalou a AI, ao recordar que os prisioneiros de guerra não devem ser sujeitos a maus-tratos e que as autoridades devem respeitar os seus direitos com base na Convenção de Genebra.
O comunicado refere-se a 264 soldados capturados, incluindo 53 feridos, um número fornecido pelo Ministério da Defesa ucraniano.
No entanto, Moscovo indicou hoje que desde segunda-feira já se renderam 959 militares ucranianos que se encontravam nos túneis do Azovstal.
A Amnistia Internacional (AI) apelou hoje a que os prisioneiros de guerra ucranianos que se renderam no cerco à siderúrgica de Azovstal, na cidade de Mariupol, não tenham "a mesma sorte" de militares executados por forças pró-Rússia.
Os soldados que se encontram nesta cidade portuária do sudeste da Ucrânia foram "desumanizados" pelos meios de comunicação e apresentados pela propaganda russa como "neonazis", advertiu o vice-diretor da AI para a Europa de leste, Denis Krivosheev.
"Esta caracterização suscita preocupação sobre o seu destino como prisioneiros de guerra", prosseguiu o responsável, citado num comunicado da organização de direitos humanos.
A AI diz ter documentado execuções sumárias de prisioneiros no leste da Ucrânia efetuados pelos separatistas russófonos, e ainda a morte de civis por soldados russos nas últimas semanas.
Os soldados que se renderam agora não devem "conhecer a mesma sorte", assinalou a AI, ao recordar que os prisioneiros de guerra não devem ser sujeitos a maus-tratos e que as autoridades devem respeitar os seus direitos com base na Convenção de Genebra.
O comunicado refere-se a 264 soldados capturados, incluindo 53 feridos, um número fornecido pelo Ministério da Defesa ucraniano.
No entanto, Moscovo indicou hoje que desde segunda-feira já se renderam 959 militares ucranianos que se encontravam nos túneis do Azovstal.
(agência Lusa)
18h48 - EUA reabrem embaixada em Kiev
A embaixada dos EUA em Kiev reabriu esta quarta-feira após três meses de encerramento devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada a 24 de fevereiro.
"Estamos a retomar oficialmente as atividades", disse o porta-voz Daniel Langenkamp à agência Reuters pouco antes de a bandeira dos EUA ser hasteada na embaixada.
Vários países ocidentais, incluindo o Reino Unido, a França e a Alemanha, reabriram as suas embaixadas em Kiev no mês passado, depois de as tropas russas se terem retirado do norte da Ucrânia.
A embaixada dos EUA em Kiev reabriu esta quarta-feira após três meses de encerramento devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada a 24 de fevereiro.
"Estamos a retomar oficialmente as atividades", disse o porta-voz Daniel Langenkamp à agência Reuters pouco antes de a bandeira dos EUA ser hasteada na embaixada.
Vários países ocidentais, incluindo o Reino Unido, a França e a Alemanha, reabriram as suas embaixadas em Kiev no mês passado, depois de as tropas russas se terem retirado do norte da Ucrânia.
18h30 - António Costa desloca-se a Kiev nos próximos dias
Em resposta aos jornalistas durante a sua visita à Roménia, o primeiro-ministro anunciou que irá deslocar-se a Kiev nos próximos dias. "Aproveitei a proximidade para corresponder ao convite que me foi dirigido pelo meu colega ucraniano para visitar a Ucrânia", disse António Costa.
Questionado sobre a data concreta, António Costa apenas responde que a visita vai acontecer "no dia em que lá chegar".
17h50 - Avanços no processo de adesão da Suécia e da Finlândia à NATO só serão possíveis se as “exigências forem atendidas”, diz Turquia
O início do processo de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO só será possível se foram tomadas medidas concretas que respondam às preocupações de segurança nacional da Turquia, disse o porta-voz do presidente Tayyip Erdogan aos seus homólogos suecos e finlandeses durante uma conversa telefónica, esta quarta-feira.
Os diplomatas dos países membros reuniram-se esta quarta-feira na sede da NATO, em Bruxelas, para discutir a proposta de ampliação da aliança transatlântica.
"Enfatizou-se que, se as exigências da Turquia não forem atendidas, o avanço do processo não será possível", afirmou Kalin.
Fontes diplomáticas, citadas pela Associted Press, também avançaram que os membros da NATO falharam esta quarta-feira um consenso sobre se devem iniciar conversações de adesão com a Finlândia e a Suécia.
O embaixador lituano, Deividas Matulionis, disse aos meios de comunicação suecos e finlandeses que os enviados tinham trocado pontos de vista sobre a sua segurança nacional. "A discussão foi sobre isto, mas cabe à Turquia comentar", disse o embaixador.
A Turquia é o único aliado que expressou claramente a sua oposição à adesão da Finlândia e da Suécia, com o presidente, Recep Tayyip Erdogan, a acusar os dois países de servirem de abrigo ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK, apesar de o grupo constar da lista negra antiterrorismo da União Europeia.
O início do processo de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO só será possível se foram tomadas medidas concretas que respondam às preocupações de segurança nacional da Turquia, disse o porta-voz do presidente Tayyip Erdogan aos seus homólogos suecos e finlandeses durante uma conversa telefónica, esta quarta-feira.
Os diplomatas dos países membros reuniram-se esta quarta-feira na sede da NATO, em Bruxelas, para discutir a proposta de ampliação da aliança transatlântica.
"Enfatizou-se que, se as exigências da Turquia não forem atendidas, o avanço do processo não será possível", afirmou Kalin.
Fontes diplomáticas, citadas pela Associted Press, também avançaram que os membros da NATO falharam esta quarta-feira um consenso sobre se devem iniciar conversações de adesão com a Finlândia e a Suécia.
O embaixador lituano, Deividas Matulionis, disse aos meios de comunicação suecos e finlandeses que os enviados tinham trocado pontos de vista sobre a sua segurança nacional. "A discussão foi sobre isto, mas cabe à Turquia comentar", disse o embaixador.
A Turquia é o único aliado que expressou claramente a sua oposição à adesão da Finlândia e da Suécia, com o presidente, Recep Tayyip Erdogan, a acusar os dois países de servirem de abrigo ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK, apesar de o grupo constar da lista negra antiterrorismo da União Europeia.
17h18 - Santos Silva aceitou convite para ir "proximamente" a Kiev
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que aceitou o convite do seu homólogo ucraniano para se deslocar "proximamente" a Kiev, numa viagem em que deverá ser acompanhado por uma delegação parlamentar.
Santos Silva falava aos jornalistas na Assembleia da República no final de uma reunião realizada por videoconferência com o presidente do parlamento da Ucrânia, a pedido de Ruslan Stefanchuk.
"Em primeiro lugar, o presidente do parlamento da Ucrânia reiterou o convite para minha deslocação a Kiev, e eu mais uma vez aceitei esse convite, essa deslocação será realizada oportunamente", afirmou.
Questionado se, nessa deslocação, será acompanhado por deputados, respondeu: "As deslocações que o presidente da Assembleia faz são deslocações que envolvem não apenas o presidente, mas delegações parlamentares".
Quanto ao momento em que se poderá realizar essa visita, Santos Silva disse que acontecerá "proximamente" e "logo que seja oportuno e as condições o permitam", salientando que esta deslocação está a ser tratada "com eficiência e discrição".
(agência Lusa)
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que aceitou o convite do seu homólogo ucraniano para se deslocar "proximamente" a Kiev, numa viagem em que deverá ser acompanhado por uma delegação parlamentar.
Santos Silva falava aos jornalistas na Assembleia da República no final de uma reunião realizada por videoconferência com o presidente do parlamento da Ucrânia, a pedido de Ruslan Stefanchuk.
"Em primeiro lugar, o presidente do parlamento da Ucrânia reiterou o convite para minha deslocação a Kiev, e eu mais uma vez aceitei esse convite, essa deslocação será realizada oportunamente", afirmou.
Questionado se, nessa deslocação, será acompanhado por deputados, respondeu: "As deslocações que o presidente da Assembleia faz são deslocações que envolvem não apenas o presidente, mas delegações parlamentares".
Quanto ao momento em que se poderá realizar essa visita, Santos Silva disse que acontecerá "proximamente" e "logo que seja oportuno e as condições o permitam", salientando que esta deslocação está a ser tratada "com eficiência e discrição".
(agência Lusa)
17h00 - Biden diz que EUA irão cooperar com Finlândia e Suécia para permanecerem “vigilantes” contra quaisquer ameaças
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse esta quarta-feira que os Estados Unidos irão cooperar com a Finlândia e a Suécia para permanecerem “vigilantes" contra quaisquer ameaças enquanto a adesão dos dois países à NATO estiver a ser analisada.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse esta quarta-feira que os Estados Unidos irão cooperar com a Finlândia e a Suécia para permanecerem “vigilantes" contra quaisquer ameaças enquanto a adesão dos dois países à NATO estiver a ser analisada.
“Enquanto os seus pedidos de adesão à NATO são analisados, os Estados Unidos vão trabalhar com a Finlândia e a Suécia para permanecerem vigilantes contra quaisquer ameaças à nossa segurança comum, e para bloquear e responder a qualquer agressão ou ameaça de agressão”, sublinha o executivo norte-americano.
Biden disse ainda em comunicado que apoia fortemente os pedidos da Finlândia e da Suécia de adesão à NATO, defendendo que "fortaleceria ainda mais a nossa cooperação na defesa e beneficiaria toda a Aliança Transatlântica".
16h35 - Rússia reconstruirá territórios "libertados" na Ucrânia
A Rússia vai financiar a reconstrução dos territórios que conquistou na Ucrânia e vai reparar estradas que fazem ligação com a Rússia, avançaa agência de notícias RIA citando a vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnullin, esta quarta-feira.
Khusnullin sublinhou que a Rússia "libertou" estes territórios.
O vice-primeiro-ministro russo também disse à agência RIA que a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, fornecerá energia à Rússia e à Ucrânia se esta pagar por isso.
A central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, está agora sob controlo das tropas russas depois de ter sido alvo de intensos ataques no início da ofensiva.
A Rússia vai financiar a reconstrução dos territórios que conquistou na Ucrânia e vai reparar estradas que fazem ligação com a Rússia, avançaa agência de notícias RIA citando a vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnullin, esta quarta-feira.
Khusnullin sublinhou que a Rússia "libertou" estes territórios.
O vice-primeiro-ministro russo também disse à agência RIA que a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, fornecerá energia à Rússia e à Ucrânia se esta pagar por isso.
A central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, está agora sob controlo das tropas russas depois de ter sido alvo de intensos ataques no início da ofensiva.
16h15 - Mil soldados ucranianos continuam em Azovstal, diz um separatista pró-Rússia
Mil soldados ucranianos, incluindo os principais comandantes, continuam barricados na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, disse um líder separatista pró-Rússia esta quarta-feira, depois de Moscovo ter anunciado que 959 soldados se renderam desde segunda-feira.
Inicialmente, havia "mais de 2.000 pessoas" na siderúrgica, disse o líder da autoproclamada república de Donetsk, Denis Pushilin, citado pela agência francesa AFP.
Dadas as rendições desde segunda-feira, são agora "um pouco mais de metade", acrescentou, ou mil.
Na manhã desta quarta-feira, o Ministério da Defesa russo indicou que "nas últimas 24 horas, 694 combatentes, incluindo 29 feridos, tornaram-se prisioneiros". “Desde 16 de maio, 959 combatentes, incluindo 80 feridos, foram feitos prisioneiros”, acrescentou.
Segundo a mesma fonte, 51 deles foram hospitalizados em Novoazovsk, na região separatista de Donetsk.
De acordo com Pushilin, "todos aqueles que não estão feridos estão em prisão preventiva na colónia de Elenovskaya". "Em relação aos criminosos de guerra e aos nacionalistas, se eles depuseram as armas, caberá ao tribunal decidir o seu destino", acrescentou.
Mil soldados ucranianos, incluindo os principais comandantes, continuam barricados na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, disse um líder separatista pró-Rússia esta quarta-feira, depois de Moscovo ter anunciado que 959 soldados se renderam desde segunda-feira.
Inicialmente, havia "mais de 2.000 pessoas" na siderúrgica, disse o líder da autoproclamada república de Donetsk, Denis Pushilin, citado pela agência francesa AFP.
Dadas as rendições desde segunda-feira, são agora "um pouco mais de metade", acrescentou, ou mil.
Na manhã desta quarta-feira, o Ministério da Defesa russo indicou que "nas últimas 24 horas, 694 combatentes, incluindo 29 feridos, tornaram-se prisioneiros". “Desde 16 de maio, 959 combatentes, incluindo 80 feridos, foram feitos prisioneiros”, acrescentou.
Segundo a mesma fonte, 51 deles foram hospitalizados em Novoazovsk, na região separatista de Donetsk.
De acordo com Pushilin, "todos aqueles que não estão feridos estão em prisão preventiva na colónia de Elenovskaya". "Em relação aos criminosos de guerra e aos nacionalistas, se eles depuseram as armas, caberá ao tribunal decidir o seu destino", acrescentou.
15h39 - Rússia apreende conta bancária da Google Rússia, impedindo funcionamento da empresa no país
As autoridades russas apreenderam a conta bancária da Google Rússia, impedindo assim o funcionamento da empresa nesse país, denunciou há momentos um porta-voz da gigante da tecnologia.
A medida chega depois de meses de pressão por parte de Moscovo para que a Google eliminasse conteúdo que as autoridades russas consideram ilegal.
“A apreensão da conta bancária da Google pelas autoridades russas tornou impossível o funcionamento dos nossos escritórios na Rússia, nomeadamente por impossibilitar o pagamento aos funcionários, fornecedores e vendedores e por impedir as obrigações financeiras”, declarou um porta-voz da empresa, citado pelo Guardian.
As autoridades russas apreenderam a conta bancária da Google Rússia, impedindo assim o funcionamento da empresa nesse país, denunciou há momentos um porta-voz da gigante da tecnologia.
A medida chega depois de meses de pressão por parte de Moscovo para que a Google eliminasse conteúdo que as autoridades russas consideram ilegal.
“A apreensão da conta bancária da Google pelas autoridades russas tornou impossível o funcionamento dos nossos escritórios na Rússia, nomeadamente por impossibilitar o pagamento aos funcionários, fornecedores e vendedores e por impedir as obrigações financeiras”, declarou um porta-voz da empresa, citado pelo Guardian.
15h27 – Soldados ucranianos que se renderam na Azovstal enviados para hospital em Novoazovsk
Os soldados ucranianos que se renderam às forças russas na siderurgia de Azovstal foram levados para um hospital em Novoazovsk, na região separatista de Donetsk, disse hoje o Ministério da Defesa da Rússia.
Até agora, foram quase mil os militares ucranianos que se entregaram às tropas de Moscovo.
Os soldados ucranianos que se renderam às forças russas na siderurgia de Azovstal foram levados para um hospital em Novoazovsk, na região separatista de Donetsk, disse hoje o Ministério da Defesa da Rússia.
Até agora, foram quase mil os militares ucranianos que se entregaram às tropas de Moscovo.
15h03 – Ministro da Economia da Rússia confiante na recuperação do país
O ministro russo da Economia, Maxim Reshetnikov, afirmou esta quarta-feira que a Rússia está a demonstrar resiliência perante as sanções ocidentais.
O responsável mostrou-se ainda confiante de que a inflação no país vai abrandar ainda mais.
"A Rússia manteve-se firme face à primeira onda de sanções e é impossível isolar o país do estrangeiro", declarou Reshetnikov.
O ministro russo da Economia, Maxim Reshetnikov, afirmou esta quarta-feira que a Rússia está a demonstrar resiliência perante as sanções ocidentais.
O responsável mostrou-se ainda confiante de que a inflação no país vai abrandar ainda mais.
"A Rússia manteve-se firme face à primeira onda de sanções e é impossível isolar o país do estrangeiro", declarou Reshetnikov.
14h19 - Bruxelas anuncia ajuda macrofinanceira de 9 mil ME a curto prazo
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou hoje uma verba de até nove mil milhões de euros de ajuda macrofinanceira de curto prazo à Ucrânia, a disponibilizar ainda este ano.
“Propomos completar a significativa ajuda a curto prazo prestada até agora, com uma nova assistência macrofinanceira excecional à Ucrânia no montante máximo de nove mil milhões de euros, em 2022”, disse a líder do executivo comunitário em Bruxelas, sem pormenorizar a forma como esta verba será atribuída.
A União Europeia (UE) já desembolsou 1,2 mil milhões de euros de ajuda macrofinanceira de urgência à Ucrânia desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou hoje uma verba de até nove mil milhões de euros de ajuda macrofinanceira de curto prazo à Ucrânia, a disponibilizar ainda este ano.
“Propomos completar a significativa ajuda a curto prazo prestada até agora, com uma nova assistência macrofinanceira excecional à Ucrânia no montante máximo de nove mil milhões de euros, em 2022”, disse a líder do executivo comunitário em Bruxelas, sem pormenorizar a forma como esta verba será atribuída.
A União Europeia (UE) já desembolsou 1,2 mil milhões de euros de ajuda macrofinanceira de urgência à Ucrânia desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.
13h48 - Rússia convoca embaixadores de Espanha e Itália em Moscovo
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia convocou hoje os embaixadores de Espanha e Itália em Moscovo, disserem fontes diplomáticas à agência de notícias Efe.
Fontes diplomáticas em Madrid confirmaram à Efe a convocação do embaixador espanhol, Marcos Gómez Martínez.
Em 5 de abril, o Governo espanhol decidiu expulsar 27 pessoas, entre diplomatas e funcionários da embaixada russa em Espanha, por considerar que representavam “uma ameaça à segurança” do país e como um sinal de repúdio às ações das tropas russas na Ucrânia.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia também convocou hoje o embaixador italiano em Moscovo, Giorgio Starace, confirmaram fontes diplomáticas à Efe.
Em 05 de abril, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Luigi di Maio, anunciou a expulsão de 30 diplomatas da embaixada da Rússia em Roma por serem um risco "para a segurança nacional”, seguindo as medidas idênticas tomadas por outros países europeus.
(Agência Lusa)
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia convocou hoje os embaixadores de Espanha e Itália em Moscovo, disserem fontes diplomáticas à agência de notícias Efe.
Fontes diplomáticas em Madrid confirmaram à Efe a convocação do embaixador espanhol, Marcos Gómez Martínez.
Em 5 de abril, o Governo espanhol decidiu expulsar 27 pessoas, entre diplomatas e funcionários da embaixada russa em Espanha, por considerar que representavam “uma ameaça à segurança” do país e como um sinal de repúdio às ações das tropas russas na Ucrânia.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia também convocou hoje o embaixador italiano em Moscovo, Giorgio Starace, confirmaram fontes diplomáticas à Efe.
Em 05 de abril, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Luigi di Maio, anunciou a expulsão de 30 diplomatas da embaixada da Rússia em Roma por serem um risco "para a segurança nacional”, seguindo as medidas idênticas tomadas por outros países europeus.
(Agência Lusa)
13h27 – Soldado russo declara-se culpado por homicídio de civil ucraniano de 62 anos
Um soldado russo em julgamento por suspeitas de crimes de guerra e homicídio premeditado, declarou-se culpado pela morte de um civil ucraniano.
Vadim Shishimarin, de 21 anos, está acusado da morte de um homem de 62 anos desarmado a norte da Ucrânia, apenas dias depois do início da invasão desse país pela Rússia.
Este foi o primeiro julgamento levado a cabo por um tribunal desde 24 de fevereiro, quando começou a ofensiva.
Um soldado russo em julgamento por suspeitas de crimes de guerra e homicídio premeditado, declarou-se culpado pela morte de um civil ucraniano.
Vadim Shishimarin, de 21 anos, está acusado da morte de um homem de 62 anos desarmado a norte da Ucrânia, apenas dias depois do início da invasão desse país pela Rússia.
Este foi o primeiro julgamento levado a cabo por um tribunal desde 24 de fevereiro, quando começou a ofensiva.
13h14 - Exército ucraniano denuncia que russos destruíram escola com fósforo branco
O Exército ucraniano denunciou hoje que os russos bombardearam uma escola com fósforo branco, uma matéria proibida, em Avdiivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, que se incendiou e ficou completamente destruída.
A denúncia foi feita pelo chefe da Administração Militar Regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, na rede social do Telegram, segundo a agência de notícias local Ukrinform.
As bombas de fósforo branco produzem um incêndio que não pode ser extinto com água e os seus componentes aderem à pele das vítimas, podendo queimar até aos ossos. O seu uso contra pessoas está proibido desde 1997 pela Convenção de Genebra.
"Os russos destruíram mais uma instituição educacional na região de Donetsk, a escola nº 1 com sede em Avdiivka", disse Kyrylenko.
"Na noite de terça-feira, as tropas russas bombardearam a escola com munição proibida de fósforo branco. A escola foi completamente incendiada. Felizmente, não houve vítimas: havia apenas pessoal de serviço dentro do prédio e estes conseguiram escapar", acrescentou o militar.
“Vamos reconstruir tudo. E os russos pagarão um preço alto", enfatizou Kyrylenko.
(Agência Lusa)
O Exército ucraniano denunciou hoje que os russos bombardearam uma escola com fósforo branco, uma matéria proibida, em Avdiivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, que se incendiou e ficou completamente destruída.
A denúncia foi feita pelo chefe da Administração Militar Regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, na rede social do Telegram, segundo a agência de notícias local Ukrinform.
As bombas de fósforo branco produzem um incêndio que não pode ser extinto com água e os seus componentes aderem à pele das vítimas, podendo queimar até aos ossos. O seu uso contra pessoas está proibido desde 1997 pela Convenção de Genebra.
"Os russos destruíram mais uma instituição educacional na região de Donetsk, a escola nº 1 com sede em Avdiivka", disse Kyrylenko.
"Na noite de terça-feira, as tropas russas bombardearam a escola com munição proibida de fósforo branco. A escola foi completamente incendiada. Felizmente, não houve vítimas: havia apenas pessoal de serviço dentro do prédio e estes conseguiram escapar", acrescentou o militar.
“Vamos reconstruir tudo. E os russos pagarão um preço alto", enfatizou Kyrylenko.
(Agência Lusa)
13h01 - Moscovo retalia e expulsa 27 diplomatas espanhóis
A Rússia decidiu expulsar 27 diplomatas espanhóis, dando-lhes o prazo de uma semana para abandonarem o país, anunciou há momentos o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.
A Espanha tinha anunciado em abril a expulsão de 25 diplomatas russos da Embaixada em Madrid.
A Rússia decidiu expulsar 27 diplomatas espanhóis, dando-lhes o prazo de uma semana para abandonarem o país, anunciou há momentos o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.
A Espanha tinha anunciado em abril a expulsão de 25 diplomatas russos da Embaixada em Madrid.
12h45 - Ponto de situação
- O Ministério da Defesa da Rússia avançou que 694 soldados ucranianos na siderurgia Azovstal se renderam ao longo de 24 horas. O total de rendições sobe, assim, para 959. Oitenta desses militares estão feridos.
- O Reino Unido e as nações do G7 estão a procurar formas de financiar a reconstrução da Ucrânia através do uso de ativos russos, anunciou esta manhã a secretária norte-americana dos Negócios Estrangeiros, Luz Truss.
- O secretário-geral da ONU, António Guterres, deverá hoje anunciar que está em conversações com a Rússia, Ucrânia, Turquia, Estados Unidos e União Europeia para restaurar o fornecimento de cereais da Ucrânia e as exportações de fertilizantes da Rússia e Bielorrússia.
- Moscovo voltou a insistir que as negociações de paz com Kiev estão estagnadas. A Rússia reconhece ser difícil o regresso às conversações.
12h32 - Pedidos de adesão de Finlândia e Suécia já chegaram à NATO
A Finlândia e a Suécia entregaram esta quarta-feira, em simultâneo, os pedidos de adesão à NATO. Estocolmo e Helsínquia quebram assim uma neutralidade histórica.
Os governos sueco e finlandês tomaram a decisão no contexto da invasão russa na Ucrânia, invocando a necessidade de reforçar a segurança.
12h24 -Governo alemão vai retirar privilégios a ex-chanceler Schroder por laços à Rússia
A coligação do Governo na Alemanha vai retirar na quinta-feira os privilégios concedidos a ex-chefes de governo, em particular a Gerhard Schroder, devido aos laços que mantém com a Rússia, apesar da guerra na Ucrânia.
A coligação - que reúne social-democratas, ecologistas e liberais – pretende remover as vantagens atribuídas ao antigo chanceler do país Gerhard Schroder (1998-2005), que trabalha atualmente para empresas de energia controladas pelo Estado russo.
O próprio Partido Social Democrata, do qual Schroeder é membro, avisou hoje que os deputados da comissão parlamentar de Orçamento querem passar a vincular alguns dos privilégios dos ex-líderes alemães (como a disponibilização de funcionários, motoristas ou escritórios) a deveres reais, em vez de ser uma condição imediata pelo seu estatuto de ex-chanceleres.
Como ex-chanceler, Schroder, de 77 anos, ainda tem direito a vários cargos na Câmara dos Deputados e a um orçamento para funcionários, privilégio que custa 400.000 euros por ano aos contribuintes.
O ex-chanceler é presidente do conselho de supervisão da empresa estatal russa de energia Rosneft e esteve envolvido nos projetos de gasodutos Nord Stream e Nord Stream 2.
O ex-chanceler já estava sob pressão desde a invasão russa da Ucrânia, já que, ao contrário da maioria dos ex-líderes europeus com funções em empresas russas, Schroder não renunciou aos cargos e tem sido, desde então, destituído de honras por várias cidades e alvo de pedidos para a sua expulsão do partido.
Ainda assim, o antigo líder garantiu, em abril, que não tinha intenção de renunciar aos cargos a menos que Moscovo interrompesse as entregas de gás à Alemanha.
(Agência Lusa)
12h02 - Japão exorta China a desempenhar um "papel responsável"
O Japão exortou hoje a China a desempenhar um “papel responsável” na crise entre a Rússia e a Ucrânia, no primeiro encontro em seis meses dos chefes da diplomacia dos dois países, anunciou o Governo japonês.
O Japão juntou-se aos seus aliados ocidentais na imposição de duras sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, enquanto a China se recusou a condenar a agressão russa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Yoshimasa Hayashi, disse ao seu homólogo chinês, Wang Yi, que a invasão russa era “uma clara violação da Carta das Nações Unidas e de outras leis internacionais”, segundo um comunicado do seu gabinete citado pela agência francesa AFP.
Hayashi e Wan estiveram reunidos durante cerca de 70 minutos, por videoconferência, no primeiro encontro desde novembro, de acordo com a agência japonesa Kyodo.
(Agência Lusa)
O Japão exortou hoje a China a desempenhar um “papel responsável” na crise entre a Rússia e a Ucrânia, no primeiro encontro em seis meses dos chefes da diplomacia dos dois países, anunciou o Governo japonês.
O Japão juntou-se aos seus aliados ocidentais na imposição de duras sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, enquanto a China se recusou a condenar a agressão russa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Yoshimasa Hayashi, disse ao seu homólogo chinês, Wang Yi, que a invasão russa era “uma clara violação da Carta das Nações Unidas e de outras leis internacionais”, segundo um comunicado do seu gabinete citado pela agência francesa AFP.
Hayashi e Wan estiveram reunidos durante cerca de 70 minutos, por videoconferência, no primeiro encontro desde novembro, de acordo com a agência japonesa Kyodo.
(Agência Lusa)
11h46 – Rússia expulsa 34 diplomatas franceses
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia decidiu expulsar do país 34 diplomatas franceses. A medida de retaliação surge depois de Paris ter expulsado em abril 35 diplomatas russos e declarado seis como “persona non grata”.
França veio já condenar “firmemente” a decisão de Moscovo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia decidiu expulsar do país 34 diplomatas franceses. A medida de retaliação surge depois de Paris ter expulsado em abril 35 diplomatas russos e declarado seis como “persona non grata”.
França veio já condenar “firmemente” a decisão de Moscovo.
11h34 – Ucrânia avança que mais de 28 mil soldados russos já morreram na guerra
Cerca de 28.300 soldados russos morreram desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, avançaram hoje as Forças Armadas ucranianas.
Desse total, 400 militares russos terão morrido só no último dia.
Moscovo terá também perdido 1.251 tanques, 3.043 veículos armados, 586 sistemas de artilharia, 199 sistemas de lançamento de rockets, 91 sistemas de defesa aérea, 202 aeronaves e 13 navios e barcos.
Cerca de 28.300 soldados russos morreram desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, avançaram hoje as Forças Armadas ucranianas.
Desse total, 400 militares russos terão morrido só no último dia.
Moscovo terá também perdido 1.251 tanques, 3.043 veículos armados, 586 sistemas de artilharia, 199 sistemas de lançamento de rockets, 91 sistemas de defesa aérea, 202 aeronaves e 13 navios e barcos.
11h25 – Erdogan diz que NATO deveria entender preocupações da Turquia com a segurança
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, considerou hoje que os aliados da NATO deveriam entender as suas preocupações relativamente à segurança. As declarações surgem dias depois de o líder ter ameaçado vetar a adesão da Suécia e Finlândia à Aliança Atlântica.
Erdogan disse ainda que as delegações sueca e finlandesa não precisam de dar-se ao trabalho de ir à Turquia.
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, considerou hoje que os aliados da NATO deveriam entender as suas preocupações relativamente à segurança. As declarações surgem dias depois de o líder ter ameaçado vetar a adesão da Suécia e Finlândia à Aliança Atlântica.
Erdogan disse ainda que as delegações sueca e finlandesa não precisam de dar-se ao trabalho de ir à Turquia.
11h03 – Moscovo alerta que eventuais tarifas de importação sobre petróleo russo forçarão compradores a pagarem mais
Uma proposta dos Estados Unidos de cobrar tarifas sobre o petróleo russo poderá levar a que os compradores tenham de pagar mais ou encontrar fornecedores alternativos, alertou há momentos o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, anunciou na terça-feira que a União Europeia poderá combinar novas tarifas de importação sobre o petróleo russo com o embargo do petróleo, reduzindo esmagadoramente as receitas de energia de Moscovo.
O plano para essas tarifas vai ser apresentado numa reunião de líderes do G7 esta semana.
Uma proposta dos Estados Unidos de cobrar tarifas sobre o petróleo russo poderá levar a que os compradores tenham de pagar mais ou encontrar fornecedores alternativos, alertou há momentos o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, anunciou na terça-feira que a União Europeia poderá combinar novas tarifas de importação sobre o petróleo russo com o embargo do petróleo, reduzindo esmagadoramente as receitas de energia de Moscovo.
O plano para essas tarifas vai ser apresentado numa reunião de líderes do G7 esta semana.
10h54 – Rússia insiste que negociações de paz estão paradas
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, repetiu esta quarta-feira que as negociações de paz com a Ucrânia estão paradas e insistiu que Kiev está a demonstrar total relutância em prosseguir com as mesmas.
"As negociações não estão a avançar e notamos a total falta de vontade dos negociadores ucranianos em continuar esse processo", acusou Peskov.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, repetiu esta quarta-feira que as negociações de paz com a Ucrânia estão paradas e insistiu que Kiev está a demonstrar total relutância em prosseguir com as mesmas.
"As negociações não estão a avançar e notamos a total falta de vontade dos negociadores ucranianos em continuar esse processo", acusou Peskov.
10h40 – Principais comandantes na Azovstal ainda não se renderam
Os principais comandantes ucranianos que permanecem na siderurgia de Azovstal, em Mariupol, continuam sem se render às forças russas, disse hoje o líder separatista Denis Pushilin.
"Eles não saíram (da fábrica)" até agora, disse o líder, citado pela agência de notícias DAN.
Os principais comandantes ucranianos que permanecem na siderurgia de Azovstal, em Mariupol, continuam sem se render às forças russas, disse hoje o líder separatista Denis Pushilin.
"Eles não saíram (da fábrica)" até agora, disse o líder, citado pela agência de notícias DAN.
10h20 – Líder separatista diz que tribunal decidirá o destino de soldados de Azovstal
O líder separatista da região de Donetsk, Denis Pushilin, disse esta quarta-feira que será um tribunal a decidir o destino dos soldados ucranianos que se renderam às forças russas na siderurgia de Azovstal, em Mariupol.
O líder separatista da região de Donetsk, Denis Pushilin, disse esta quarta-feira que será um tribunal a decidir o destino dos soldados ucranianos que se renderam às forças russas na siderurgia de Azovstal, em Mariupol.
10h11 – Israel entrega capacetes e coletes a civis na Ucrânia
Israel entregou cerca de dois mil capacetes e 500 coletes de proteção a organizações civis na Ucrânia, anunciou há momentos o Ministério israelita da Defesa.
O ministro Benny Gantz tinha dito já no mês passado que iria autorizar o fornecimento destes equipamentos, o que assinala uma mudança na posição de Israel relativamente à entrega de bens a Kiev.
O envio dos equipamentos acontece depois de um pedido lançado pela Ucrânia.
Israel entregou cerca de dois mil capacetes e 500 coletes de proteção a organizações civis na Ucrânia, anunciou há momentos o Ministério israelita da Defesa.
O ministro Benny Gantz tinha dito já no mês passado que iria autorizar o fornecimento destes equipamentos, o que assinala uma mudança na posição de Israel relativamente à entrega de bens a Kiev.
O envio dos equipamentos acontece depois de um pedido lançado pela Ucrânia.
10h03 – Rússia vai pagar dívida externa em rublos se outras opções forem bloqueadas
A Rússia anunciou a intenção de pagar as suas obrigações da dívida externa em rublos caso os Estados Unidos bloqueiem outras opções.
O ministro russo das Finanças, Anton Siluanov, assegurou ainda esta quarta-feira que a Rússia tem dinheiro para pagar todas as dívidas atuais.
A Rússia anunciou a intenção de pagar as suas obrigações da dívida externa em rublos caso os Estados Unidos bloqueiem outras opções.
O ministro russo das Finanças, Anton Siluanov, assegurou ainda esta quarta-feira que a Rússia tem dinheiro para pagar todas as dívidas atuais.
09h28 – Rússia diz que 694 militares ucranianos se renderam nas últimas 24 horas
Moscovo garante que 694 militares ucranianos na siderurgia de Azovstal se renderam nas últimas 24 horas. A informação está a ser avançada pela agência de notícias RIA.
O Ministério russo da Defesa afirma que, desde segunda-feira, já se rendeu às forças de Moscovo um total de 959 militantes ucranianos.
Moscovo garante que 694 militares ucranianos na siderurgia de Azovstal se renderam nas últimas 24 horas. A informação está a ser avançada pela agência de notícias RIA.
O Ministério russo da Defesa afirma que, desde segunda-feira, já se rendeu às forças de Moscovo um total de 959 militantes ucranianos.
09h13 – Moscovo acusa Kiev de usar civis “como escudos humanos”
O Ministério da Defesa da Rússia disse na rede social Telegram ter recebido um pedido do comité russo de investigação para fornecer informações sobre “as ações ilegais das forças armadas ucranianas relacionadas com o uso de objetos civis para fins militares”.
Sem apresentar provas, o ministério alega que “o Batalhão Azov utilizou infantários e escolas para equipar os quartéis” e que os membros do Batalhão Aidar também estão a equipar-se em locais não destinados a esse fim, “criando um perigo sério para a população civil”.
O Ministério russo da Defesa também afirma que, na região de Dnepropetrovsk, as forças ucranianas estabeleceram operações militares em hospitais e que “os funcionários e pacientes das instalações médicas estão a ser usados como escudos humanos”.
O Ministério da Defesa da Rússia disse na rede social Telegram ter recebido um pedido do comité russo de investigação para fornecer informações sobre “as ações ilegais das forças armadas ucranianas relacionadas com o uso de objetos civis para fins militares”.
Sem apresentar provas, o ministério alega que “o Batalhão Azov utilizou infantários e escolas para equipar os quartéis” e que os membros do Batalhão Aidar também estão a equipar-se em locais não destinados a esse fim, “criando um perigo sério para a população civil”.
O Ministério russo da Defesa também afirma que, na região de Dnepropetrovsk, as forças ucranianas estabeleceram operações militares em hospitais e que “os funcionários e pacientes das instalações médicas estão a ser usados como escudos humanos”.
08h45 – Comboio humanitário levará pessoas de Pokrovsk a Lviv
O governador de Luhansk, Serhiy Haidai, anunciou no Telegram que passará um comboio de evacuação esta tarde em Pokrovsk, com o objetivo de transportar pessoas dessa cidade até Lviv.
O governador de Luhansk, Serhiy Haidai, anunciou no Telegram que passará um comboio de evacuação esta tarde em Pokrovsk, com o objetivo de transportar pessoas dessa cidade até Lviv.
08h31 - Human Rights Watch denuncia tortura e execuções de civis pelas forças russas
A organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje execuções sumárias, torturas e outros abusos graves cometidos sobre civis pelas forças russas que controlam grande parte das regiões ucranianas de Kiev e Chernihiv.
Os casos terão acontecido entre finais de fevereiro e em março, acrescentou. A HRW visitou em abril 17 aldeias e pequenas cidades das regiões de Kiev e Chernihiv.
"As numerosas atrocidades cometidas pelas forças russas, que ocupam partes do nordeste da Ucrânia, no início da guerra são repugnantes, ilegais e cruéis", disse o diretor para a Europa e a Ásia Central da ONG, Giorgi Gogia.
"Estes abusos contra civis são crimes de guerra evidentes que devem ser imediata e imparcialmente investigados", defendeu.
A HRW entrevistou 65 pessoas entre 10 de abril e 10 de maio, incluindo ex-detidos, sobreviventes de tortura, famílias de vítimas, e outras testemunhas. Por outro lado, também examinou provas físicas nos locais onde teriam ocorrido alguns dos abusos, bem como fotografias e vídeos partilhados por vítimas e testemunhas.
(Agência Lusa)
A organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje execuções sumárias, torturas e outros abusos graves cometidos sobre civis pelas forças russas que controlam grande parte das regiões ucranianas de Kiev e Chernihiv.
Os casos terão acontecido entre finais de fevereiro e em março, acrescentou. A HRW visitou em abril 17 aldeias e pequenas cidades das regiões de Kiev e Chernihiv.
"As numerosas atrocidades cometidas pelas forças russas, que ocupam partes do nordeste da Ucrânia, no início da guerra são repugnantes, ilegais e cruéis", disse o diretor para a Europa e a Ásia Central da ONG, Giorgi Gogia.
"Estes abusos contra civis são crimes de guerra evidentes que devem ser imediata e imparcialmente investigados", defendeu.
A HRW entrevistou 65 pessoas entre 10 de abril e 10 de maio, incluindo ex-detidos, sobreviventes de tortura, famílias de vítimas, e outras testemunhas. Por outro lado, também examinou provas físicas nos locais onde teriam ocorrido alguns dos abusos, bem como fotografias e vídeos partilhados por vítimas e testemunhas.
(Agência Lusa)
7h59 - 685 explosivos neutralizados
O Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia adianta que foram neutalizados, na terça-feira, 685 engenhos explosivos em solo ucraniano. Desde 24 de fevereiro, dia do início da invasão russa, foram neutralizados 110.593 explosivos, de acordo com a mesma fonte.
7h47 - Ginasta russo banido
O ginasta russo Ivan Kuliak, que em março subiu ao pódio de um evento no Qatar a exibir a letra Z - símbolo da ofensiva russa contra a Ucrânia - foi banido da competição por um ano.
Recorde-se que o ginasta russo surgiu a exibir aquele símbolo ao lado do vencedor ucraniano da medalha de ouro.
7h33 - Ponto de situação
- O Tribunal Penal Internacional enviou na terça-feira uma equipa de 42 elementos à Ucrânia para investigar alegações de crimes de guerra perpetrados pelas tropas russas. É a maior equipa do género na história da instituição.
- Nos Estados Unidos, vai ser criada uma nova unidade dedicada à investigação, documentação e divulgação de alegados crimes de guerra imputados à Rússia. Chamar-se-á Observatório de Conflito e terá por missão “capturar, analisar e disponibilizar de forma ampla provas de crimes de guerra perpetrados pela Rússia e outras atrocidades na Ucrânia.
- As negociações entre russos e ucranianos estarão largamente estagnadas, segundo responsáveis de ambas as partes citados pelas agências internacionais. Há acusações mútuas de responsabilidade por este estado das conversações. Moscovo sinaliza que o regresso à mesa das negociações será difícil.
- O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, diz acreditar que não será possível calar as armas se os negociadores “transferirem o diálogo”, concentrando-se nas posições do Ocidente ao invés da situação concreta no teatro de guerra.
- O destino de mais de 260 soldados ucranianos retirados pelo exército russo do complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol, permanence incerto. Os combatentes da Ucrânia renderam-se e foram transportados para território controlado pelos russos. O Ministério ucraniano da Defesa afiançava ontem que estes combatentes, incluindo operacionais do batalhão ultranacionalista Azov, seriam trocados por prisioneiros russos. Todavia, há vozes em Moscovo a defender que estes soldados ucranianos sejam julgados e, no limite, executados.
- Um ataque com mísseis em Desna, na região de Chernihiv, no norte da Ucrânia, fez pelo menos oito mortos e 12 feridos. Segundo o governador regional, Viacheslav Chaus, citado na edição online do diário britânico The Guardian, foram lançados quatro mísseis na terça-feira. Dois destes projéteis abateram-se sobre o centro da localidade de Desna
- Há notícia de um bombardeamento ucraniano contra uma localidade na província russa de Kursk, sobre a linha de fronteira. O ataque não terá causado vítimas.
- Vladimir Putin afirma que a Europa está a sofrer as consequências das sanções impostas à Rússia e que muitos países já admitiram que não vão conseguir abdicar do petróleo do país. Por sua vez, Volodymyr Zelensky estima que a Rússia está a compensar os falhanços da guerra com mais bombardeamentos.
- O presidente da Ucrânia protagonizou também uma intervenção inesperada na abertura do Festival de Cinema de Cannes, em França. Numa mensagem em vídeo, Zelensky defendeu que “é necessário que o cinema não fique em silêncio”.
- Finlândia e Suécia oficializaram a decisão de se candidatarem à adesão à NATO. O Parlamento finlandês aprovou ontem este passo histórico. Isto apesar da ameaça do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de bloqueio a este alargamento da Aliança Atlântica. Ancara alega que suecos e finlandeses dão abrigo a elementos de “uma organização terrorista”, leia-se o PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão. Os pedidos de adesão são feitos esta quarta-feira.
- A ministra portuguesa da Defesa, Helena Carreiras, anunciou que Portugal vai enviar mais 160 toneladas de material para a Ucrânia.