Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
De acordo com esta agência de informação financeira, que cita fontes conhecedoras da decisão, o líder alemão pretende convidar os homólogos da África do Sul, Indonésia e Senegal para o encontro nos Alpes da Baviera, de 26 a 28 de junho, devendo a decisão ser anunciada quando Scholz receber Narendra Modi em Berlim.
Nas últimas semanas, o chanceler alemão hesitou em convidar Modi devido à relutância da Índia em condenar de forma clara a invasão da Ucrânia pela Rússia e ao aumento da venda de crude da Rússia à Índia, mas Scholz decidiu-se pelo convite devido ao aumento da população indiana, à sua longa tradição democrática e ao valor de garantir um parceiro com influência para isolar a Rússia, escreve a Bloomberg, citando fontes conhecedoras do processo de decisão, que acrescentam a importância da Índia nas questões do clima e de defesa.
Apesar de não serem esperados quaisquer acordos resultantes das reuniões bilaterais de segunda-feira entre os líderes alemão e indiano, as discussões vão centrar-se na facilitação da emigração de trabalhadores indianos qualificados para a Alemanha e na maneira de acelerar a transferência de tecnologia alemã para a Índia, que possa reduzir as nocivas emissões de carbono.
No seguimento da invasão da Ucrânia pela Rússia, Scholz pretende fortalecer os laços económicos e políticos da Alemanha com os países democraticamente eleitos no mundo, e foi por isso que o primeiro destino asiático do sucessor da histórica Angela Merkel foi o Japão, ao passo que os seus antecessores escolheram a China, levando grandes delegações empresariais.
A Índia foi uma das mais de 50 nações que se abstiveram na votação que decidiu a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU, e está a aumentar as importações energéticas da Rússia, sendo também um importante cliente de armas, argumentando que são necessárias como medida de dissuasão face à China e ao Paquistão.
22h20 - Alemanha poderá deixar de importar petróleo russo até ao final do verão
Em comunicado, citado pela Associated Press, Robert Habeck revelou que, em matéria de importação de recursos energéticos provenientes da Rússia, a Alemanha conseguiu reduzir a quota de petróleo para 12%, a de carvão para 8% e a de gás natural para 35%.
"Todos os passos que temos dado exigem um enorme esforço coletivo de todos os intervenientes e também representam custos para a economia e para os consumidores. Mas são necessários para que não voltemos a ser chantageados pela Rússia", disse o ministro.
Com a Alemanha a procurar alternativas de fornecimento de energia junto de outros países, Robert Habeck considerou "realista" apontar o fim das importações de petróleo russo até ao final do verão.
A Alemanha tem estado a ser fortemente pressionada para deixar de importar recursos energéticos da Rússia, como boicote em resposta à invasão militar da Ucrânia pelo regime de Vladimir Putin.
No início de abril, a União Europeia (UE) anunciou que irá proibir a importação de carvão russo a partir de agosto, o que representa apenas uma pequena parte de um negócio de energia dominado por petróleo e gás natural, mais lucrativo para o Kremlin e difícil para a UE de sancionar.
Segundo a AP, os Estados-membros da União Europeia pagam à Rússia, em conjunto, 805 milhões de euros diários para terem petróleo e gás natural, sendo a Alemanha um dos principais consumidores.
"Os meios de comunicação ocidentais deturpam as ameaças russas", disse Sergei Lavrov, que falou em russo através de um intérprete italiano.
"A Rússia nunca interrompeu os esforços para chegar a acordos que garantam que uma guerra nuclear nunca aconteça", sublinhou.
"Os nossos soldados não vão atuar com base numa data específica", declarou Lavrov, ao ser questionado sobre se o aniversário de 9 de maio marcaria um ponto de viragem no conflito.
"Comemoraremos a nossa vitória de maneira solene, mas o momento e a velocidade do que está a acontecer na Ucrânia dependerá da necessidade de minimizar os riscos para civis e soldados russos", acrescentou.
Os enviados especiais da RTP a Odessa notaram que um drone foi abatido pela defesa anti-aérea. As sirenes também tocaram ao início da tarde, mas não foram registadas explosões ou ataques.
Já em Mykolaiv, foram registados ataques durante este domingo, que provocaram pânico entre a população.
Esta segunda-feira, cumprem-se oito anos sobre o massacre de Odessa, em que morreram 46 pessoas. A efeméride poderá levar a confrontos.
21h05 - Pagar a ucranianos para passar postos de controlo russos é um dos "negócios da guerra"
Os enviados da RTP Hélder Silva e André Mateus Pinto foram descobrir em que consiste este "negócio de guerra".
Os enviados especiais da RTP a Zaporizhya apuraram que os ucranianos que estão a explorar outros ucranianos são motoristas com contactos nos postos de controlo russos. A reportagem da RTP apurou ainda que os militares russos são subornados com bebidas, dinheiro ou outros bens.
Ao mesmo tempo, estão também a ser retirados outros moradores de Mariupol com destino a Zaporizhzhia.
António Costa acrescentou que "a Câmara de Setúbal pediu agora um inquérito".
"Pediu ao Ministério da Administração Interna, também não sei porquê. O senhor ministro vai remeter para as duas entidades que têm competência pata fazer algum inquérito nesta matéria: por um lado, a Comissão Nacional de Proteção de Dados para saber se houve ou não violação das regras de proteção de dados", adiantou.
Em segundo lugar, acrescentou, para a ministra da Coesão territorial, "que é quem tem a tutela sobre autarquias locais", para que a inspeção faça um inquérito "para ver se houve algum comportamento ilegal da Câmara de Setúbal".
No entanto, o primeiro-ministro pede que, até à conclusão destes procedimentos, "haja serenidade".
"Não vale a pena estarmos a alimentar suspeições e dúvidas, se houver algum comportamento ilegal as instituições atuarão, se não houver toda a ajuda é bem-vindo e não podemos estar sempre a levantar suspeições sobre tudo", defendeu António Costa.
"Bombardeio russo na região de Donetsk: quatro civis mortos, todos de Lyman", referiu o governador regional Pavlo Kyrylenko no Telegram. Perante o avaço das tropas russas, o exército ucraniano teve recentemente de recuar de Lyman para se reposicionar na periferia.
"A Ucrânia precisa de toda a ajuda que puder e, ao mesmo tempo, precisamos de todos os recursos que pudermos reunir para dar à Ucrânia a ajuda de que precisa", disse Chuck Schumer.
I spoke with @JosepBorrellF on the next round of EU sanctions on Russia which must include an oil embargo. I also emphasized there can be no alternative to granting Ukraine EU candidate status. We paid separate attention to further safe evacuation from besieged Mariupol.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) May 1, 2022
A União Europeia está a preparar um sexto pacote de sanções contra a Rússia em resposta à invasão da Ucrânia e espera-se que o novo conjunto de medidas tenha como alvo o petróleo, bancos russos e bielorrussos, bem como outros cidadãos e empresas da Rússia.
A Comissão Europeia, que está a coordenar a resposta do bloco, teve conversas este fim de semana com pequenos grupos de países membros. O objetivo é decidir o novo plano de sanções a tempo da reunião de embaixadores de quarta-feira.
Os ministros de energia dos Estados-membros também devem reunir-se em Bruxelas na segunda-feira para discutir a questão.
A Comissão Europeia deverá apresentar uma proposta de embargo "com um período de transição até ao final do ano", indicou outro diplomata europeu.
"Oitenta civis, incluindo mulheres e crianças (...) foram resgatados", refere o ministério em comunicado. "Aqueles que queriam partir para áreas controladas pelo regime de Kiev foram entregues a representantes das Nações Unidas" e do Comité Internacional da Cruz Vermelha, acrescenta o ministério.
Uma centena de civis ucranianos, que estão a ser retirados da fábrica de aço Azovstal, em Mariupol, deve chegar à cidade de Zaporizhzhia, controlada pela Ucrânia, na segunda-feira. O anúncio é do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
"Grato à nossa equipa! Agora eles, juntamente com as Nações Unidas, estão a trabalhar para a retirada de outros civis da fábrica", escreveu na rede social Twitter.
Evacuation of civilians from Azovstal began. The 1st group of about 100 people is already heading to the controlled area. Tomorrow we’ll meet them in Zaporizhzhia. Grateful to our team! Now they, together with #UN, are working on the evacuation of other civilians from the plant.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 1, 2022
A Organização das Nações Unidas (ONU) está a conduzir uma "operação de passagem segura" para civis da siderúrgica Azovstal, na cidade ucraniana de Mariupol, disse um porta-voz da ONU.
Esta operação começou a 29 de abril e está a ser coordenada com o Comité Internacional da Cruz Vermelha, o governo da Rússia e o da Ucrânia, disse à Reuters o porta-voz, Saviano Abreu.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje a necessidade de enviar armas para a Ucrânia num discurso do 1.º de Maio, onde começou por ser fortemente vaiado por um grupo de manifestantes. O chanceler social-democrata criticou hoje quem "olha para os livros de história, olha para onde estavam as fronteiras e tenta mover as fronteiras pela força”.
“Isso é imperialismo e nós não queremos isso na Europa", afirmou, num evento organizado pela Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB),em Düsseldorf.
Scholz disse que a Alemanha continuaria a apoiar a Ucrânia "com dinheiro e ajuda humanitária, mas também, para que ela se possa defender, com carregamentos de armas, como muitos outros países fazem, porque é necessário neste momento".
Um avião russo de reconhecimento foi detedado hoje a violar o espaço aéreo da Dinamarca e o país vai convocar o embaixador da Rússia para explicar o incidente, anunciou hoje o chefe da diplomacia dinamarquesa.
"O embaixador russo foi convocado para se deslocar ao Ministério das Relações Exteriores esta segunda-feira. Uma nova violação russa do espaço aéreo dinamarquês. Isso é completamente inaceitável e particularmente preocupante na situação atual", escreveu Jeppe Kofod, na rede social Twitter.
Den russiske ambassadør indkaldt til samtale i Udenrigsministeriet i morgen. Endnu en russisk krænkelse af dansk luftrum. Det er fuldstændig uacceptabelt og særdeles bekymrende i den nuværende situation. #dkpol
— Jeppe Kofod (@JeppeKofod) May 1, 2022
O incidente ocorreu na noite de sexta-feira, altura em que um avião de reconhecimento russo se introduziu no espaço aéreo dinamarquês a leste de Bornholm (ilha báltica dinamarquesa) antes de entrar no espaço aéreo sueco, esta última parte do episódio foi divulgada pela defesa sueca no sábado transato.
"É um avião de reconhecimento que esteve em nosso espaço aéreo por um tempo muito curto. Dois F-16 dinamarqueses intervieram imediatamente", disse à agência de noticias AFP Henrique Mortensen, assessor de imprensa da Defesa dinamarquesa.
O avião russo deixou depois o espaço aéreo dinamarquês. Esse tipo de incidente "raramente acontece", acrescentou Mortensen.
Ao contrário da Suécia, onde um debate sobre o assunto está em andamento, a Dinamarca é membro da NATO.
Uma instalação do Ministério da Defesa russo, na região sul de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, incendiou-se, segundo informou o governador da região de Belgorod, este domingo.
Não há informações, para já, de danos ou vítimas.
A medida entra em vigor das 22h00 deste domingo e as 5h00 de terça-feira. Isto porque o dia 2 de maio de 2014 deu-se o "massacre de Odessa" com 46 mortos e por isso mesmo foi decretado o recolher obrigatório nesta data.
A evacuação de Azovstal continua este domingo, mas como explica Hélder Silva, "há um enorme secretismo" em torno desta operação. Contactada pela RTP, a equipa das Nações Unidas que está no terreno não confirma nem desmente este processo de retirada de civis.
A retirada de civis da região, para os transporta até Zaporizhya, está a ser tutelado pela ONU e pelo comité Internacional da Cruz Vermelha. Até agora foram retiradas apenas algumas dezenas de pessoas e o processo será "muito demorado", explica o jornalista da RTP.
A visita de Angelina Jolie à cidade ucraniana de Lviv para se encontrar pessoas deslocadas pela guerra com a Rússia foi interrompida e encurtada pelo toque das sirenes que alertam os cidadãos para a iminência de um ataque.
Durante uma visita a um centro de acolhimento, Jolie conheceu voluntários que trabalham com refugiados, muitos dos quais são crianças dos dois aos dez anos. Quando as sirenes tocaram, a actriz foi obrigada a sair rapidamente do edifício e a entrar num carro que já a esperava.
A evacuação da cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, agora controlada principalmente pela Rússia, pode ser possível este domingo, disseram autoridades locais.
O conselho da cidade de Mariupol e o governador local disseram aos residentes que desejam partir para a cidade ucraniana de Zaporizhzhia para se reunirem num ponto de encontro.
Um "macabro retrocesso da humanidade": foi assim que o Papa Francisco classificou, este domingo de manhã, a guerra na Ucrânia.
Da varanda do Vaticano, o Papa pediu a abertura urgente de corredores humanitários para retirar milhares de civis que estão sitiados em Mariupol.
O Governo alemão manifestou-se favorável a um embargo europeu às importações de petróleo russo, tendo ultrapassado a anterior relutância, segundo diplomatas europeus citados pelo canal público de comunicação social alemão ZDF.
Segundo as mesmas fontes, Berlim manifestou-se “claramente” a favor do embargo ao petróleo nas últimas negociações em Bruxelas, para a preparação de um sexto pacote de sanções contra Moscovo, devido à invasão russa da Ucrânia.
No entanto, o Governo alemão quer que o pacote de sanções inclua uma fase de transição para instituir o embargo petrolífero, cuja duração ainda não foi especificada, segundo a ZDF.
(Agência Lusa)
O Ministério da Defesa da Rússia disse, este domingo, que atacou armas fornecidas à Ucrânia pelos Estados Unidos e países europeus e destruiu uma pista num aeródromo militar perto da cidade ucraniana de Odessa.
O governador de Kharkiv pediu, este domingo, aos civis que não saiam dos abrigos durante o dia de hoje devido aos bombardeamentos na região.
Numa mensagem transmitida no Telegram, citada pelo The Guardian, Oleh Synyehubov pediu aos residentes de Kharkiv, sobretudo no norte e leste da cidade - em particular Saltivka - que "não deixem os abrigos durante o dia, a não ser em casos urgentes”.
Dois grupos de civis deixaram a área residencial perto da siderúrgica Azovstal, na cidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, no sábado, disse o Ministério da Defesa russo. Segundo o Kremlin, um total de 46 civis deixaram a região e receberam comida e abrigo.
O presidente da Duma russa, Vyacheslav Volodin, propôs a confiscação de bens comerciais aos países "não amigos" da Rússia, em resposta a medidas semelhantes tomadas pelo Ocidente.
"É correto em relação a uma empresa localizada no território da Federação Russa, cujos proprietários são de países 'hostis', responder com medidas semelhantes: confiscar estes bens", disse na sua conta Telegram, citado pela agência de notícias EFE. "E o produto da venda [dos bens confiscados] será para o desenvolvimento do nosso país".
Volodin escreveu ainda que a Câmara dos Representantes norte-americana aprovou uma lei que permite a transferência de bens congelados de empresas e cidadãos russos para a Ucrânia: "Foi criado um perigoso precedente, que deve ser um bumerangue sobre os próprios estados".
(Agência Lusa)
O Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD) afirmou, este domingo, que a Rússia pretende exercer "forte influência política e económica" em Kherson. A cidade do sul da Ucrânia foi tomada pelas forças russas no início de março e o objetivo é reforçar o controlo russo sobre a Crimeia.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 01 May 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) May 1, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/BmT3CLuyu7
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/IfyhPJ4hF3
A partir de hoje, num esforço para fortalecer o controlo da região, a Rússia está a dar início à transição monetária da hryvnia ucraniana para o rublo russo.
Continuam os esforços a retirada segura de mais pessoas presas na extensa fábrica siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária ucraniana de Mariupol. Sviatoslav Palamar, vice-comandante do regimento Azov na fábrica, disse num vídeo no Telegram que um grupo de cerca de 20 mulheres e crianças conseguiu sair em meio a um cessar-fogo local e que as ações de evacuação vão continuar.
“Estamos a tirar civis dos escombros [dentro da fábrica] com cordas – são os idosos, mulheres e crianças”, disse, acrescentando que se prevê que as pessoas sejam levadas para a cidade de Zaporizhzhia, onde um centro de evacuação foi montado para os civis que fogem dos combates.
As negociações apoiadas pela ONU tem decorrido nos últimos dias, após várias tentativas fracassadas de criar corredores humanitários.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia falou esta manhã com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sobre a situação no território em contexto da ofensiva russa. Dmytro Kuleba agradeceu, numa mensagem através do Twitter, aos Estados Unidos por manterem a “promessa de apoiar a Ucrânia de forma resoluta”.
Spoke with @SecBlinken. Grateful to the U.S. for keeping the promise to stand by Ukraine resolutely. We discussed further sanctions on Russia, arms deliveries and financial support to Ukraine. I also called on the U.S. to provide maximum liberalization for Ukrainian exports.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) May 1, 2022
“Discutimos mais sanções à Rússia, a entrega de armas e o apoio financeiro à Ucrânia”, escreveu o chefe da diplomacia ucraniano, acrescentando que exortou Washington a garantir a “máxima liberalização das exportações ucranianas”.
Depois de vários dias sem bombardeamentos, a cidade de Odessa voltou a ser atacada pelas forças russas e, esta manhã, já se ouviram novas explosões. Contrariamente a ontem, não houve alertas nem toque de sirene na altura, conta o correspondente da RTP.
Também em Mykolaiv, a cerca de 100 quilómetros de Odessa, já se fizeram sentir novas explosões às primeiras horas deste domingo e, em consequência, foi atingido um armazém de fertilizantes.
• Vinte e cinco civis conseguiram sair da zona de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, na Ucrânia, anunciaram as agências oficiais russas de notícias Tass e Ria Novosti. Entre os que conseguiram abandonar a fábrica metalúrgica estão 19 adultos e seis crianças com menos de 14 anos.
Na fábrica de Azovstal, recorde-se, há cerca de mil civis refugiados, juntamente com cerca de 2.000 soldados ucranianos que ainda resistem aos bombardeamentos russos, havendo ainda a registar cerca de 500 feridos entre as pessoas que ali estão refugiadas. O presidente da Câmara de Mariupol disse, no sábado, que os militares russos já mataram duas vezes mais pessoas nesta cidade do que a Alemanha nazi, durante os dois anos de ocupação na segunda Grande Guerra Mundial.
• Volodymyr Zelensky pediu, na madrugada deste domingo, aos soldados da Rússia que se recusem a lutar na Ucrânia, recordando que até os generais de Moscovo esperam que milhares de tropas russas morram nas próximas semanas. O líder ucraniano disse que a Rússia está a recrutar novas tropas, “com pouca motivação e pouca experiência de combate”, para reforçar as unidades que sofreram perdas durante as primeiras semanas da invasão. Segundo Zelensky, os líderes militares russos estão cientes que milhares de tropas poderão morrer e outros milhares poderão ser feridos nas próximas semanas.
• Na sexta-feira, um avião russo de reconhecimento foi detetado a violar o espaço aéreo da Suécia, revelou na noite passada o Estado-Maior sueco, numa altura em que o país escandinavo pondera uma adesão à NATO. De acordo com o departamento de Defesa sueco, um aparelho russo AN-30 "violou o espaço aéreo sueco na noite de sexta-feira" e que o aparelho foi acompanhado e fotografado pelas autoridades.
• Nas últimas horas, Odessa voltou a ser alvo de ataques russos. A pista do aeroporto da cidade foi atingida por um míssil e ficou parcialmente destruída, deixando de estar operacional. Contudo, não há vítimas a registar deste ataque.