A Nova Zelândia impôs hoje novas sanções a 61 indivíduos e entidades russas e implementou o limite ao preço do petróleo russo imposto pelo G7 pela invasão "não provocada e injustificada" da Ucrânia.
A medida segue os passos do G7 (grupo de países mais industrializados), que introduziram um limite máximo de 60 dólares por barril para o crude russo, em dezembro de 2022, devido à guerra na Ucrânia. Foi anunciada hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Winston Peters, numa declaração publicada no portal do Governo.
O anúncio inclui também restrições à exportação de certos bens para a Rússia e para a Bielorrússia através de países terceiros, de acordo com o comunicado.
Entre as 61 pessoas e entidades sancionadas estão altos funcionários de instituições bancárias russas e empresas que adquirem tecnologia para a indústria de defesa russa, bem como armas com origem na Coreia do Norte.
A nova ronda de medidas "é a contribuição da Nova Zelândia para os esforços coletivos internacionais para minar a capacidade da Rússia de financiar a sua guerra contra a Ucrânia e para garantir que a Nova Zelândia não seja utilizada como um canal para a evasão às sanções", afirmou Peters na nota.
Na sequência da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, Wellington impôs sanções a mais de 1.600 pessoas e entidades, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, bem como restrições económicas ao abrigo da Lei de Sanções à Rússia, aprovada dias depois do início da guerra.
A Nova Zelândia também concedeu mais de 100 milhões de dólares neozelandeses (56 milhões de euros) à Ucrânia, principalmente para a compra de equipamento militar e formação de pessoal.
O país enviou, além disso, soldados para a Europa para trabalhos de apoio, ajuda humanitária e jurídica.