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Líderes da UE e NATO analisam problemática da imigração

por Lusa
A problemática da imigração para a Europa em debate Borja Suarez - Reuters

Os líderes da União Europeia e os ministros da Defesa da NATO reúnem-se em Bruxelas, no mesmo dia em que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai à capital belga para apresentar o chamado "plano de vitória" de Kiev. A imigração será o tema central em análise.

A questão migratória vai dominar o Conselho Europeu, um tema sensível no seio da União Europeia (UE) e que sempre suscitou divisões no bloco. Tentar alcançar uma posição comum europeia contra a imigração irregular é uma das metas da cimeira europeia, que será a última a ser organizada pelo atual presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

O encontro também irá discutir os últimos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022, com a participação presencial do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Depois de ter apresentado o “plano de vitória” a alguns dos principais aliados ocidentais e ao parlamento ucraniano, Zelensky vai dar a conhecer os pormenores do documento aos 27 do bloco europeu, com o objetivo de os convencer a ajudá-lo a pôr em prática as medidas delineadas por Kiev e a derrotar a Rússia.

As tensões geopolíticas no Médio Oriente entre Israel, o grupo islamita palestiniano Hamas e o grupo xiita libanês Hezbollah também constam na agenda dos trabalhos da cimeira, na qual Portugal está representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Também em Bruxelas vão estar os ministros da Defesa da NATO, a primeira reunião ministerial de Mark Rutte enquanto secretário-geral da Aliança Atlântica.

Médio Oriente e Ucrânia também figuram como temas principais da agenda do encontro, que conta ainda com a presença de países do Indo-Pacífico (Austrália, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia), outra área geográfica que tem suscitado preocupações geoestratégicas devido às mais recentes manobras militares da China.

Portugal estará representado na reunião pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.

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