É a primeira vez que um país da União Europeia aceita "um grupo de desertores" russos sem "quaisquer documentos de viagem ou passaportes estrangeiros". De acordo com ativistas dos Direitos Humanos, estes seis soldados pedem a Paris asilo e, entretanto, receberam vistos temporários.
Entrevistado pelo jornal britânico The Guardian, um dos antigos militares russos admite que, ao chegar a França, “foi a primeira vez que consegui respirar plenamente. Tive uma sensação de calma e liberdade… o pior já passou”.
O desabafo de Alexander, antigo soldado russo enviado para a Ucrânia e abandonado durante o verão de 2023, ao Guardian.
Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, dezenas de milhares de soldados russos desertaram ou recusaram ordens para combater, afirmam ativistas de Direitos Humanos. No entanto, não tem sido pacífica a discussão sobre se o Ocidente deve aceitar russos que não querem combater na guerra contra a Ucrânia, se os deve tratar como heróis ou criminosos de guerra.
O debate na União Europeia tem sido feito, mas sem haver qualquer decisão o que tem sido um obstáculo para dar asilo nos países europeus.
Os combates
O debate na União Europeia tem sido feito, mas sem haver qualquer decisão o que tem sido um obstáculo para dar asilo nos países europeus.
Na região nordeste de Kharkiv, as autoridades ucranianas ordenaram a retirada de pessoas da cidade de Kupiansk, à medida que as forças russas se aproximam e também porque está a ser cada vez mais difícil garantir o fornecimento de eletricidade e água. A ordem também se aplica à cidade de Borova, mais ao sul e perto da cidade de Izium.
No encontro dos líderes dos 27 países da União Europeia também vai ser debatido o apoio militar a Kiev e o reforço da rede energética da Ucrânia que está muito danificada.