O presidente norte-americano, Joe Biden, condenou "nos termos mais fortes possíveis", os "esforços" da Rússia para "mergulhar o povo ucraniano na escuridão", após o ataque de segunda-feira em várias regiões da Ucrânia, visando sobretudo instalações energéticas.
"Condeno, com a maior veemência possível, a guerra contínua da Rússia contra a Ucrânia e os seus esforços para mergulhar o povo ucraniano na escuridão. Deixem-me ser claro: a Rússia nunca terá sucesso na Ucrânia e o espírito do povo ucraniano nunca será quebrado", lê-se num comunicado da Casa Branca.
Joe Biden denunciou uma "barragem de mísseis e 'drones'" contra cidades e infraestruturas energéticas, num "ataque ultrajante que matou civis e visou mais de duas dúzias de locais críticos de energia".
O presidente norte-americano sublinhou ainda que Washington "continuará a liderar uma coligação de mais de 50 países em apoio à Ucrânia" que "fornece" equipamento militar, incluindo sistemas de defesa aérea e intercetores.
"Estamos a aumentar o equipamento energético para a Ucrânia para reparar os seus sistemas e reforçar a resiliência da rede energética do país", disse.
A vaga de ataques, levados a cabo com mísseis e "drones", estendeu-se a mais de uma dezena de regiões, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a reconhecer que se tratou de um dos maiores bombardeamentos combinados da Rússia desde o início da invasão, em fevereiro de 2022: terão sido lançados 127 mísseis e 109 "drones".
Segundo as autoridades ucranianas, 11 bombardeiros estratégicos Tu-95, que podem transportar mísseis guiados, estiveram envolvidos nestes ataques.
As informações fornecidas pelo governo ucraniano falam de explosões em Kiev, Kryvy Rih, Zaporijia, Odessa e nas regiões de Vinnytsia e Kropyvnytsky e em vários locais na região ('oblast') de Lviv e em Lutsk, a uma hora de carro da fronteira com a Polónia.