Ataque aéreo russo faz um morto em Odessa

por Lusa

Um ataque aéreo russo matou pelo menos uma pessoa em Odessa, no sul da Ucrânia, disseram hoje os serviços de emergência ucranianos.

"Odessa sofreu mais uma vez um ataque inimigo maciço (...). De acordo com os dados preliminares, uma pessoa morreu" e 10 ficaram feridas, acrescentaram, na plataforma de mensagens Telegram.

A vítima mortal era "uma mulher de 35 anos que estava a dormir perto de uma janela", indicou o presidente da câmara deste importante porto do mar Negro, Gennady Troukhanov, na mesma rede social.

O governador regional, Oleg Kiper, disse que "um edifício de apartamentos no centro de Odessa foi destruído, apartamentos incendiaram-se e cerca de 30 veículos foram danificados", na sequência do ataque.

Fotografias divulgadas pelos serviços de emergência mostram as equipas de socorro a tentar apagar o fogo num edifício de três andares e a cuidar de uma mulher idosa.

Pouco antes das 06:00 (04:00 em Lisboa), a força aérea ucraniana avisou que seis bombardeiros russos Tu-95 estavam a voar para sudeste a partir da base de Olenia, no noroeste da Rússia.

Os Tu-95 são bombardeiros de longo alcance desenvolvidos pela antiga União Soviética que podem transportar mísseis de cruzeiro.

As forças russas intensificaram recentemente os ataques no sul da Ucrânia, incluindo a destruição de navios civis nos portos da região de Odessa, enquanto Kiev aumentou os ataques contra alvos militares e energéticos nas zonas controladas pela Rússia.

As forças de Moscovo abateram 51 drones ucranianos durante esta noite, incluindo 36 só na região sudoeste de Krasnodar, informou o Ministério da Defesa russo no Telegram. O governador deste território, Veniamine Kondratiev, relatou que este ataque não causou vítimas.

Há meses que as autoridades ucranianas pedem aos aliados ocidentais mais sistemas de defesa aérea para repelir ataques russos.

O chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, instou os aliados ocidentais de Kiev a entrarem em negociações com Moscovo se quiserem pôr fim aos ataques contra os ucranianos.

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