Quem chega a Lisboa e vê a sua entrada em Portugal recusada é encaminhado para o Centro de Instalação Temporária no aeroporto. Foi o que aconteceu a Ihor Homenyuk a 10 de março. Chegou da Ucrânia com visto de turista, mas alegadamente confessou que vinha trabalhar. Ficou numa pequena sala. Aí, o ucraniano de 40 anos terá sido violentamente agredido ao longo de mais de 15 horas. A 12 de março morreu. Três inspetores do SEF estão indiciados por homicídio qualificado. A Inspeção Geral da Administração Interna aponta para 12 pessoas envolvidas na morte ou no encobrimento dos atos de violência que levaram ao trágico fim de vida. Pela primeira vez, a diretora nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras quebra o silêncio sobre a morte do cidadão ucraniano. Na sala do aeroporto onde tudo aconteceu, Cristina Gatões fala à RTP. Para ver hoje no Photomaton, no Telejornal.