Anastasiya tem 26 anos. A guerra deu-lhe um marido, para o tirar mais adiante. À RTP, explica: "Não sei quem sou eu agora na vida civil. Não sou a informática que era e também não estou no exército. Isto é diferente para mim, já não me sinto militar mas também não estou integrada na vida civil". Neste dia 24 de fevereiro, há dois anos, a Rússia invadia a Ucrânia.
Mais de 10.500 civis foram mortos, incluindo 587 crianças, avançou a Oxfam. No terreno, os Gepards, sistemas alemães móveis de defesa anti-aérea, estão a ser cruciais para a proteção das cidades da Ucrânia face aos ataques russos com drones, que acontecem sobretudo durante a noite. Também de madrugada andam os paramédicos militares ucranianos salpicados pelo terreno, perto da linha da frente e em alerta constante, com a missão de salvar vidas dos que se entregam ao combate.