O Benfica e o Sporting de Braga defrontam-se no domingo em Coimbra à procura de evitar uma época 2020/21 completamente em branco, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal em futebol.
Por seu lado, o Sporting de Braga também nada conquistou e só ameaçou intrometer-se entre os "grandes" – era segundo à 22.ª jornada -, pois, uma vez mais, foi apenas quarto, numa época em que o terceiro dava acesso às eliminatórias da "Champions".
Os encarnados e os "arsenalistas" nada ganharam e já chegam com uma final perdida, os lisboetas face ao FC Porto (0-2 em Aveiro), na Supertaça Cândido de Oliveira, e os minhotos frente ao Sporting (0-1 em Leiria), na Taça da Liga.
Pelos muitos milhões investidos, a melhor equipa que tem e um historial na prova muito superior - 26-2 em títulos e 38-7 em presenças em finais -, a obrigação de ganhar está toda do lado das "águias", o que vem acompanhado de favoritismo.
Hora de fazer potencializar os trunfos
O momento também está, claramente, do lado dos encarnados, que fecharam a época em bom plano, com um 4-3 que acabou com a invencibilidade do campeão Sporting e um 3-1 em Guimarães, numa boa segunda volta, com 42 pontos, mais do que qualquer equipa.
Pelo contrário, o Sporting de Braga realizou um final de campeonato fraco, com apenas três vitórias - 2-1 em Faro, ao Boavista e ao Moreirense – nos últimos 12 jogos, trajeto a condizer com exibições pouco conseguidas.
Ainda assim, os "arsenalistas" chegam a Coimbra com vantagem no confronto direto, já que venceram por 3-2 na Luz, na primeira volta do campeonato, e por 2-1 em Leiria, nas meias-finais da Taça da Liga, para apenas um desaire, por 2-0, em casa, num jogo em que sofreu os golos após a expulsão de Fransérgio.
Do seu lado, o treinador dos "arsenalistas" tem também uma série de jogadores de qualidade, nomeadamente o argentino Gaitán - que já marcou em duas finais, dando a Taça de Portugal ao Benfica em 2012/13 (1-0 ao Rio Ave) - e regressa ao local onde, em 2016, se despediu em lágrimas dos encarnados.
O conjunto minhoto não está, no entanto, na máxima força, face à ausência de três lesionados de longa duração, casos de David Carmo, Francisco Moura e Iuri Medeiros.
Do lado encarnado, não há, quase desde o início da época, o lateral direito André Almeida e Jorge Jesus também não terá o central Lucas Veríssimo, que se lesionou no jogo da última ronda do campeonato.
Ainda assim, são muitos os trunfos dos dois lados, individuais e coletivos, para resolver o encontro, que, ao contrário do que é tradição, não será uma tarde de festa no Estádio Nacional repleto, mas uma noite sem público em Coimbra.
O Benfica e o Sporting de Braga defrontam-se pelas 20h30 de domingo, no Estádio Cidade de Coimbra, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal em futebol, que será disputada á porta fechada, devido à pandemia da covid-19.