O Benfica e o Sporting de Braga têm uma igualdade quase total nos embates para a Taça da Liga em futebol, em vésperas do quarto duelo e terceiro em meias-finais, marcado para quarta-feira, em Leiria.
Quanto ao último ‘duelo’, novamente na Luz, acabou com uma igualdade a um tento, em embate da fase de grupos da edição 2017/18.
O primeiro embate entre os dois clubes na prova aconteceu em 27 de fevereiro de 2013 e o grande protagonista foi o guarda-redes bracarense Quim, campeão nacional pelo Benfica em 2004/05, ao parar os remates de Luisão e Gaitán na ‘lotaria’ dos penáltis.
Depois de um jogo “globalmente fraco”, segundo as crónicas da altura, Quim brilhou no desempate por grandes penalidades, no qual Roderick também falhou (ao lado) para os ‘encarnados’ e Alan (defesa de Artur Moraes) para os ‘arsenalistas’.
Com o marcador em 2-2, depois de seis pontapés, Rúben Amorim, atual treinador do Sporting e então emprestado ao Sporting de Braga pelo Benfica, deu vantagem aos ‘arsenalistas’ (3-2), com Quim, depois, a suster o remate de Gaitán.
Entre os 27 jogadores utilizados pelos dois treinadores, o bracarense José Peseiro e o benfiquista Jorge Jesus, agora de regresso ao comando das ‘águias’, apenas um pode voltar a jogar, o central Jardel, que então cumpriu os 90 minutos.
Depois de afastar o Benfica do ‘penta’, o Sporting de Braga arrebatou o seu primeiro troféu, ao bater na final o FC Porto por 1-0, em Coimbra, graças a um penálti concretizado pelo ex-portista Alan, aos 45+2 minutos.
Três anos volvidos, os dois clubes voltaram a entrar-se nas meias-finais da prova, num encontro realizado em 02 de maio de 2016, dia marcante na história no futebol, face à conquista da ‘Premier League’ por parte do Leicester, de Cláudio Ranieri.
Na Luz, o Sporting de Braga, orientado por Paulo Fonseca, atual treinador da Roma, começou melhor e chegou ao intervalo na frente do marcador, graças a um golo apontados aos 19 minutos, por Rafa, que na época seguinte rumaria aos ‘encarnados’.
Para a segunda parte, Rui Vitória lançou o brasileiro Jonas, que revolucionou o jogo: restabeleceu a igualdade, aos 58 minutos, e, aos 71, fez a assistência para o mexicano Raúl Jiménez qualificar o Benfica para a sua sétima final, em nove edições.
Na final, em Coimbra, os ‘encarnados’ somaram o sétimo cetro, ao golearem o Marítimo por 6-2, o resultado mais desnivelado em 13 finais, com golos de Jonas, Mitroglou (dois), Gaitán, Jardel e Jiménez, contra um de João Diogo e outro de Fransérgio.
O terceiro encontro entre Benfica e Sporting de Braga aconteceu em 20 de setembro de 2017, a contar para a primeira jornada do Grupo A da terceira fase da edição 2017/18.
De novo na Luz, o Benfica, de Rui Vitória, marcou primeiro, logo aos 11 minutos, por Raúl Jiménez, mas, aos 68, os bracarenses, de Abel Ferreira, atual técnico do Palmeiras, restabeleceram a igualdade, por Ricardo Ferreira.
A igualdade acabou por representar o princípio do fim para ambos os conjuntos, num agrupamento dominado pelo Vitória de Setúbal, que garantiu o apuramento após duas rondas, com um 2-1 em Portimão e um 2-1 na receção aos ‘arsenalistas’.
O quarto encontro na Taça da Liga entre Benfica e Sporting de Braga, para as meias-finais da edição 2020/21, está marcado para quarta-feira no Estádio Municipal de Leiria, Dr. Magalhães Pessoa, a partir das 19:45.