Pedro Proença prometeu transparência, sem saudosismo, na obra inacabada que é a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), sublinhando que “ninguém está acima das organizações”.
No jantar do 111.º aniversário da FPF, o primeiro desde a eleição de Proença, em 14 de fevereiro último, o seu antecessor Fernando Gomes foi a ausência mais notada, sobretudo depois da polémica crispação quanto ao apoio para a eleição do antigo árbitro na eleição para o Comité Executivo da UEFA, na quinta-feira.
Pedro Proença deixou várias alusões ao atual presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) no seu discurso, no final do jantar, na Arena FPF, na Cidade do Futebol, em Oeiras, depois de o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, ter criticado o “lamentável” episódio, na zona mista.
“Juntamo-nos para celebrar a história do futebol português, uma história escrita com caneta de talento, paixão, dedicação e de muitos que contribuíram para que essa história existisse. Falo de dirigentes, treinadores, jogadores, árbitros. Muitas e muitas pessoas, porque a história de qualquer instituição é sempre feita por pessoas. Ninguém está acima das organizações”, vincou.
O presidente da FPF nomeou alguns dos seus antecessores, o primeiro, António Joaquim de Sá e Oliveira, e o último, Fernando Gomes, já depois de ter destacado o “amigo” João Rodrigues e pedido um aplauso para o presente Gilberto Madail.
“O futebol português deve-lhe a devida vénia e há de chegar o momento em que o respeito por aquilo que fez por todos nós, por esta geração, e por aquilo que hoje representamos”, referiu Proença, aludindo a Madail, que liderou o organismo entre 1996 e 2011.
Propostas para o novo mandato
Com pouco mais de mês e meio desde a eleição, e menos ainda desde a posse, em 24 de fevereiro, o presidente da FPF, que já tinha sucedido a Gomes na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), em 2015, apontou aos seus objetivos: “Não estamos aqui hoje apenas para falar do passado. A FPF tem de ser capaz de olhar sem receio e sem saudosismos para o futuro, porque o livro que conta a história de uma instituição como a FPF nunca estará finalizado. Será sempre uma obra inacabada”.
“É por isso, que a melhor forma de honrarmos a história centenária da FPF será sempre encarando o passado como um ponto de partida para o futuro e é isso que nos exige o legado deixado por todos aqueles que nos antecederam. Honrar muito o que já foi feito e fazer mais. Sempre melhor. Olhar com orgulho para o muito que foi ganho, mas ganhar mais, ganhar sempre mais”, destacou, como que contestando a argumentação de Gomes de que estava a destruir o que teria feito na instituição.
Segundo Proença, “o legado destes 111 anos não se escreve com comodismo nem com conformismo”.
“Por isso, assumimos hoje um compromisso: iremos fazer melhor, faremos mais, faremos convosco. Além de ser uma obrigação, é uma vontade forjada na ambição, no respeito que devemos a esta intuição centenária que perdurará muito depois do nosso tempo e da nossa passagem. Nós não somos a FPF, a FPF não nos pertence e será sempre esse o espírito que nos guiará enquanto estivermos à frente dos destinos desta casa”, sublinhou.
A encerrar uma celebração num dos últimos recintos inaugurados por Gomes, a "casa do futsal", já depois de atuações de Cuca Roseta e Stereossauro, Proença reforçou a promessa na transparência durante a sua governação.
Pedro Proença deixou várias alusões ao atual presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) no seu discurso, no final do jantar, na Arena FPF, na Cidade do Futebol, em Oeiras, depois de o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, ter criticado o “lamentável” episódio, na zona mista.
“Juntamo-nos para celebrar a história do futebol português, uma história escrita com caneta de talento, paixão, dedicação e de muitos que contribuíram para que essa história existisse. Falo de dirigentes, treinadores, jogadores, árbitros. Muitas e muitas pessoas, porque a história de qualquer instituição é sempre feita por pessoas. Ninguém está acima das organizações”, vincou.
O presidente da FPF nomeou alguns dos seus antecessores, o primeiro, António Joaquim de Sá e Oliveira, e o último, Fernando Gomes, já depois de ter destacado o “amigo” João Rodrigues e pedido um aplauso para o presente Gilberto Madail.
“O futebol português deve-lhe a devida vénia e há de chegar o momento em que o respeito por aquilo que fez por todos nós, por esta geração, e por aquilo que hoje representamos”, referiu Proença, aludindo a Madail, que liderou o organismo entre 1996 e 2011.
Propostas para o novo mandato
Com pouco mais de mês e meio desde a eleição, e menos ainda desde a posse, em 24 de fevereiro, o presidente da FPF, que já tinha sucedido a Gomes na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), em 2015, apontou aos seus objetivos: “Não estamos aqui hoje apenas para falar do passado. A FPF tem de ser capaz de olhar sem receio e sem saudosismos para o futuro, porque o livro que conta a história de uma instituição como a FPF nunca estará finalizado. Será sempre uma obra inacabada”.
“É por isso, que a melhor forma de honrarmos a história centenária da FPF será sempre encarando o passado como um ponto de partida para o futuro e é isso que nos exige o legado deixado por todos aqueles que nos antecederam. Honrar muito o que já foi feito e fazer mais. Sempre melhor. Olhar com orgulho para o muito que foi ganho, mas ganhar mais, ganhar sempre mais”, destacou, como que contestando a argumentação de Gomes de que estava a destruir o que teria feito na instituição.
Segundo Proença, “o legado destes 111 anos não se escreve com comodismo nem com conformismo”.
“Por isso, assumimos hoje um compromisso: iremos fazer melhor, faremos mais, faremos convosco. Além de ser uma obrigação, é uma vontade forjada na ambição, no respeito que devemos a esta intuição centenária que perdurará muito depois do nosso tempo e da nossa passagem. Nós não somos a FPF, a FPF não nos pertence e será sempre esse o espírito que nos guiará enquanto estivermos à frente dos destinos desta casa”, sublinhou.
A encerrar uma celebração num dos últimos recintos inaugurados por Gomes, a "casa do futsal", já depois de atuações de Cuca Roseta e Stereossauro, Proença reforçou a promessa na transparência durante a sua governação.