A Associação Naval 1 de Maio assinala quinta-feira o seu 116 aniversário, efeméride que lhe concede o estatuto de quarto mais antigo clube desportivo de Portugal e terceiro a ser reconhecido pelo Comité Olímpico de Portugal.
Foi a 01 de Maio de 1893 que um "banheiro" da praia da Figueira da Foz, de nome João da Encarnação, acompanhado por um grupo de operários, fundou a Associação Naval 1 de Maio.
Segundo os registos da época, a primeira Assembleia Geral "aconteceu numa casa modesta, onde os bancos eram caixotes e iluminada à luz de uma vela, espetada no gargalo de uma garrafa".
Mais tarde, o poeta figueirense, Carlos Sombrio, escreveu numa das suas obras literárias, "Associação Naval 1 de Maio, obra sonhada do povo, erguida pelo povo, mantida pelo povo - será eterna como a alma do próprio povo".
Quatro anos volvidos, e após ter comemorado o seu primeiro centenário, a Naval viveu a 04 de Julho de 1997 o dia mais trágico da sua história, com um pavoroso incêndio que destruiu a sua sede social e os testemunhos do seu historial desportivo.
Em 2005, 112 anos passados após a sua fundação e sob a direcção de Aprígio Santos, o clube da Figueira da Foz viveu talvez o seu maior momento desportivo, ao ascender ao mais alto patamar do futebol nacional.
Aprígio Santos continua ao leme da nau navalista e embora se mostre confiante no futuro, aponta a falta de infra-estruturas desportivas como o prenúncio de uma morte lenta do clube.
"Estou disposto a assumir as minhas responsabilidades, o Projecto Estádio/Sede continua de pé, porém, continuo a esperar respostas da Câmara Municipal, que nunca mais chegam", assegurou o presidente da Naval
Há 18 anos há frente do clube, Aprígio Santos diz sentir uma grande frustração, e justifica: "apesar das dificuldades, houve momentos bons, mas não temos de lhe dar relevância especial".
"É nossa obrigação enquanto dirigentes contribuir e engrandecer os clubes para os quais fomos eleitos. Sinto ao mesmo tempo uma enorme frustração por não ter conseguido fazer aquilo que eu sei e julgo ser indispensável para garantir o futuro da Naval", expressou.
Segundo os registos da época, a primeira Assembleia Geral "aconteceu numa casa modesta, onde os bancos eram caixotes e iluminada à luz de uma vela, espetada no gargalo de uma garrafa".
Mais tarde, o poeta figueirense, Carlos Sombrio, escreveu numa das suas obras literárias, "Associação Naval 1 de Maio, obra sonhada do povo, erguida pelo povo, mantida pelo povo - será eterna como a alma do próprio povo".
Quatro anos volvidos, e após ter comemorado o seu primeiro centenário, a Naval viveu a 04 de Julho de 1997 o dia mais trágico da sua história, com um pavoroso incêndio que destruiu a sua sede social e os testemunhos do seu historial desportivo.
Em 2005, 112 anos passados após a sua fundação e sob a direcção de Aprígio Santos, o clube da Figueira da Foz viveu talvez o seu maior momento desportivo, ao ascender ao mais alto patamar do futebol nacional.
Aprígio Santos continua ao leme da nau navalista e embora se mostre confiante no futuro, aponta a falta de infra-estruturas desportivas como o prenúncio de uma morte lenta do clube.
"Estou disposto a assumir as minhas responsabilidades, o Projecto Estádio/Sede continua de pé, porém, continuo a esperar respostas da Câmara Municipal, que nunca mais chegam", assegurou o presidente da Naval
Há 18 anos há frente do clube, Aprígio Santos diz sentir uma grande frustração, e justifica: "apesar das dificuldades, houve momentos bons, mas não temos de lhe dar relevância especial".
"É nossa obrigação enquanto dirigentes contribuir e engrandecer os clubes para os quais fomos eleitos. Sinto ao mesmo tempo uma enorme frustração por não ter conseguido fazer aquilo que eu sei e julgo ser indispensável para garantir o futuro da Naval", expressou.