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Luís Freire divide percurso do Rio Ave em três momentos distintos de dificuldade

por Lusa

A trajetória do Rio Ave na edição 2023/24 da I Liga de futebol vai implicar “três fases” distintas de dificuldade, observou hoje o treinador vila-condense Luís Freire, na véspera da estreia, em casa, frente ao Desportivo de Chaves.

“Nesta primeira fase, jogaremos contra três equipas que lutam assumidamente pelo título e vamos apanhar outros adversários que também ficaram na primeira metade do último campeonato. Serão os oito jogos mais difíceis que temos, à partida. Depois, há mais oito jornadas até janeiro só com equipas do nosso campeonato. A terceira fase vai ser toda a segunda volta, na qual já conheceremos muito bem os adversários e podemos ver aquilo que nos falta para dar o próximo passo”, avaliou o técnico, em conferência de imprensa.

O Rio Ave vai começar a 29.ª participação, e segunda consecutiva, no escalão principal, mas está impossibilitado pela FIFA de inscrever novos jogadores até ao final do ano, na sequência do ‘caso Olinga’, tendo sido forçado a apostar na continuidade do seu plantel.

“O campeonato será [disputado] por partes, tal como foi no ano passado. Considero que esta época será muito semelhante à anterior. Se, depois, ficaremos com mais ou menos três pontos, vamos ver. Isso, ninguém sabe dizer. Agora, o nosso objetivo é conseguir a permanência o mais rapidamente possível. Quanto mais rápido for, melhor é. Se isso for conseguido, vamos olhar para outra meta. Será outra vez um ano muito importante para este clube”, reconheceu Luís Freire, que devolveu os vila-condenses à elite em 2020/21.

A estreia na I Liga foi precedida pela derrota no terreno do ‘europeu’ Arouca (0-2), em 30 de julho, que ditou a eliminação na segunda fase da Taça da Liga, à qual o Rio Ave havia acedido uma semana antes, ao derrotar em casa o Académico de Viseu (3-0), da II Liga.

“Esses jogos serviram para continuar a dar o ritmo necessário à equipa e prepará-la para competir por algo, mas o campeonato é outra loiça, nada tem a ver com jogos amigáveis nem com a Taça da Liga e é a doer. Pode ou não haver alterações [no ‘onze’ inicial], até porque ainda existiram mais 15 dias de pré-época. Temos um plantel muito equilibrado e competitivo e todos os jogadores se prepararam para aparecerem muito bem”, salientou.

Luís Freire pediu uma equipa “muito forte psicologicamente, unida junto do seu público e com um espírito incrível” para entrar a vencer na jornada inaugural, desfecho que já não acontece desde 2017/18 e será agora colocado à prova por um adversário em mutação.

“O Desportivo de Chaves mexeu-se um pouco no mercado, está com algumas alterações estratégicas e viu muita gente a entrar e a sair, mas tem um plantel bom e a possibilidade de ir ao mercado e continuar a reforçar-se. A liderança técnica mudou e [José Gomes] é um treinador com muitos anos de futebol português e internacional. Respeitamo-los, mas queremos mostrar aquilo que sentimos dentro de campo, a nossa união interna e a qualidade que temos”, direcionou.

Entre os desejos para a nova temporada, o treinador destacou a necessidade de os vila-condenses serem “extremamente competentes e mais fortes” no plano defensivo face a 2022/23, quando acabaram a prova no 12.º lugar, com 36 golos marcados e 43 sofridos.

O Rio Ave mede forças com o Desportivo de Chaves, no domingo, a partir das 15:30, no Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde, em encontro da jornada inaugural da edição 2023/24 do campeonato, com arbitragem de Ricardo Baixinho, da associação de Lisboa.
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