Joaquim Evangelista não aceita que sejam os jogadores a suportar "actos de má gestão" e mesmo de "gestão criminosa"
O presidente do Sindicato dos Jogadores acredita na boa índole de António Oliveira, mas, acusa-o de má gestão
"Acredito que ele tenha bom fundo, seja boa pessoa, mas, na verdade, do ponto de vista político, do conhecimento de gestão e daquilo que são os interesses do Estrela, acho que revelou pouca habilidade para tratar deste assunto", prosseguiu Evangelista.
"A partir de dada altura, temos de ter a noção da realidade e eu acho que ele se enganou a ele próprio. Isso não seria importante se não tivesse as consequências que teve para terceiros", continuou.
"Hoje em dia, não é legítimo um dirigente dizer que a culpa é dos anteriroes dirigentes. Quando assumimos, temos a obrigação de saber aquilo que assumimos e do que isso significa para nós e também para terceiros.", acrescentando: "Admito que um clube se possa atrasar, excepcionalmente, mas não posso admitir que não haja uma resposta ao problema dos jogadores".
"Portanto, das duas, uma: ou há regras ou tem que haver garantias ou mecanismos que evitem, no caso de incumprimento, que sejam os jogadores a suportar estes actos de má gestão, nalguns casos, e outros de gestão criminosa . Há clubes onde impera a impunidade e a irresponsabilidade em proveito pessoal", concluiu