O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol lamenta que um jogador com a "pujança física" de João Vieira Pinto termine a sua carreira enquanto futebolista. Joaquim Evangelista afirma ainda que o antigo internacional português ainda tem muito para dar ao futebol português, nomeadamente ao nível da gestão de clubes ou do sindicato.
Joaquim Evangelista lamenta que João Vieira Pinto tenha sido levado tão cedo a pôr um ponto final na sua carreira: "Para o futebol português é uma perda um jogador como o João, com a pujança física que ele ainda tem, ter que decidir não jogar, mas fê-lo de forma consciente e ponderada. O João é hoje uma pessoa mais madura, mais ponderada e sensata e sabe aquilo que quer".
"Como amigo, a opção que ele tomou foi a mais acertada. Se eu fosse dirigente de um clube tudo faria para que o João continuasse a jogar", confessa, em declarações à Antena 1.
O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol deixa elogios ao jogador e ao homem. "Apesar de o conhecer há muito tempo, conheço-o pessoalmente há pouco e cativou-me. É uma voz que eu ouço como amigo e sempre que tenho de tomar decisões políticas, uma vez que ele é vice-presidente do Sindicato e tem-me ajudado imenso", diz.
Joaquim Evangelista espera que João Vieira Pinto não se afaste do meio desportivo. "Não tenho dúvidas de que o João ainda tem muito para dar ao futebol português e, se tenho defendido a integração de antigos jogadores na gestão do futebol português, tudo farei para que ele continue ligado à actividade desportiva e ao fenómeno desportivo em geral", assegura.
"O João tem todas as portas abertas do Sindicato. Tem participado activamente em todos os projectos e continuará a fazê-lo. Para mim é uma grande satisfação continuar com ele. O João pode colaborar connosco de forma ainda mais preponderante e isso seria bom para o futebol português, para o sindicato e para todos os jogadores", remata.
